É uma incoerência
e até um ato esdrúxulo o MP (Medida Provisória) que o governo atual tenta
liberar a um crédito de R$ 180 milhões de reais para fins de publicidades (?) e
obras pra os esportes – obras dos jogos das Olimpíadas (Rio de Janeiro). É certo que o Supremo Tribunal Federal decidiu
suspender boa parte desse montante. – deveria ser em sua totalidade.
Daquela
totalidade R$ 100 milhões iriam para publicidade – sem especificações – do governo
e R$ 80 milhões seguem para as obras das Olimpíadas. A medida do STF foi
concedida em referencia a uma liminar em ação apresentada por um partido – Foi argumentado
que não estava presente os requisitos mínimos de relevância e urgência, para
justificar abertura desse crédito extraordinário, além de frisar que a verba
seria destinada a “fins pessoas e partidários. Claro, Os movimentos MST, CUT e
a falange da milícia do PT necessitam de dinheiro para sobreviverem em suas
arruaças. Quanto a verba para as Olimpíadas do Rio, perguntamos se possuem dinheiro
para gastar com essas obras, então como ficam os Hospitais do Rio de Janeiro –
fechado e faltando tudo – os funcionários a míngua, e em um caos total? É uma incoerência tal atitude do governo.
Perguntamos,
para que a presidência deseja fazer com essa verba em meio a uma crise política
e a qual poderá ser afastada do cargo por 180 dias – processo do impeachment -?
Tem que haver uma explicação lógica, a qual não existiu, pois foi o argumento
da Ação movida contra esse disparate, e fundamentado pelo STF em deferir a
Ação.
Em sua
decisão o STF – Min. Gilmar Mendes – apontou que não havia urgência para a
medida provisória e que a abertura do credito só poderia ter ocorrido com o
aval do Legislativo. Foi então notificado a Presidência, o advogado-geral da
União e a Procuradoria Geral da Republica para suas manifestações. Levará
também o assunto para a apreciação do plenário da corte e que não existe prazo
para tal.
Enfim
estamos navegando a deriva em um mar revolto. O país esta estagnado em seus
movimentos socioeconômico e tendo como bandeira somente a luta política. E vem
mais pois esse ano é um ano eleitoral. E como ficamos nós?
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