Sem dúvidas vivemos uma atmosfera inusitada e a meu
ver sem fundamentos, ou seja, sem respaldos
úteis diante da situação empírica em que vivemos na atualidade, isso
relativo ao quadro epidêmico atual como também politico. Onde nada é preservado
dentro da lei, existe sempre uma jurisprudência... Uma conotação duvidosa... E
até uma “embirra”.
Em se tratando de endemias, evidentemente a baixa
eficácia da vacina Coronavac (estudos
falam que só possui eficácia de 23%) e a AstraZeneca, que produz uma melhor eficácia diante da outra – porem sem grandes diferença. Estão no mesmo
patamar -, todas porem sem comprovações cientifica que possam creditar suas
validezes em praticabilidade, há de saber que são vacinas experimentais
e embora aprovadas pela ANVISA o foi em caráter emergencial, não traduz
certezas e diga-se de passagem que muitos países desenvolvidos não aceitam o
uso dos referidos imunizantes. Tanto
que, devido ao caso de pouca imunidade das vacinas, o Ministério da Saúde
já pensa em suspenção das referidas e aqueles que foram imunizados com a Coronavac
( por exemplo) poderão até serem contemplados com um reforço da vacina da Pfizer.
(Em
estudo essa possibilidade). Haveria então substituições por outras de
melhores avaliações.
Porem, afim de favorecimentos
a entidades esportivas (a medida abre
portas para muitas facilidades a clubes, inclusive muitos estão à espera da
resolução ser validada para imprimir alterações em seus estatutos, como é o
caso do Botafogo do RJ), esta sendo criado um Passaporte Nacional de
Imunização e Segurança Sanitária (PSS), e que toma como instrumento
o Projeto de Lei nº 1674/2021 de autoria do Senador Carlos Portinho (PL-RJ). Destacamos que o dito projeto já
passou pelo Senado (72x0) e
segui para a Câmara Federal afim de votação. É bom salientar que o
projeto tem como definição, permitir aos que foram imunizados com a vacina,
circularem por lugares públicos normalmente. Uma grave situação será criada,
visto que a imunizações das referidas vacinas, estão colocadas em dúvidas pelo Ministério
da Saúde, devido à baixa imunização, como acabamos de anotar acima.
Tem que ser alertado que se passar esse projeto
pela Câmara Federal, será de uma imensa controvérsia. Será criada uma “segregação” social de forma
inconsciente, entre os “aprovados” pelos benditos Passaportes PSS e “aqueles” que não forem
contemplados.
Com isso, será criada uma “apartheid” tupiniquim. Gerara desconforto a sociedade brasileira de
uma forma preconceituosa. E a nossa Constituição? Será rasgada
novamente? Pelo que sabemos o Artigo 5º
nos dar o direito de ir e vir. Tanto
eu como você, podemos bater no peito e dizer: “Tenho direito constitucional de ir e vir em todo território
brasileiro”. Né verdade? Sendo assim esse projeto não terá amparo legal diante das Leis
brasileiras.
Como ficará a situação do brasileiro que por
escolha própria ou por questões de saúde, optaram por não imunizar-se pelas
vacinas, ou mesmo não puderam tomar ainda? Serão expurgados? Quem não tiver em mãos o documento PSS
, “cadernetinha de saúde não vai ter
valor”, não poderá transitar livremente em solo brasileiro, não poderá nem mesmo entrar num supermercado, padaria ou mesmo uma farmácia.
O Presidente da Republica já declarou que, caso seja aprovado pelas
casas legislativas, o projeto será vetado
na integra pelo Poder Executivo– apesar
de que no momento atual a Terceira Via (mandante no país), tornara
valida assim mesmo. Alguma dúvida? -. Existiram prerrogativas criadas por
“eles“ para tal.
Interessante é que esse Passaporte PSS, nada valerá para uma entrada de turista ou mesmo
assuntos comerciais de brasileiros que desejem ou possa usa-lo para fins de
trabalho fora do país, algumas nações em seus territórios, advertem que as
referidas vacinas (Coronavac e AstraZeneca) não são aceita como imunizantes, a
exemplo de Itália; Dinamarca; USA; Reino Unido, etc.
Quer dizer... Só terá serventia esse PSS
em Tellus Brasillis.
Esse tipo de projetos só serve mesmo para barganha.
A definição escrita diz textualmente, porem existem outras diretrizes ocultas (via
indiretas): “Cria o Passaporte Nacional
de Imunização e Segurança Sanitária (PSS) contendo informações sobre vacinação,
testagem e recuperação de doença infectocontagiosa de seu portador, que poderão
subsidiar a suspensão ou o abrandamento de medidas restritivas para
enfrentamento de situação de emergência de saúde pública”.
Claro que um documento desse tipo é valido, seria
de grande valor para intercâmbios internacionais para todas as áreas (turismo;
comercial entre outros). Porem que fossem em termos unificados por todos os
países. O mesmo poderia ser alocado dentro do passaporte. Mas como esta sendo
desenhado o projeto, é definitivamente improprio para ser usado no país
continental como o nosso. Sabe-se das dificuldades
em imunizar a população brasileira, como também a ineficácia (informe das
autoridades que a vacina só imune 23%, ou seja, quase nada). Somos um país de
um grande território, além de estarmos num patamar de atraso perante o primeiro
mundo. Temos dificuldades em nossa logística para implantação de um sistema
vacinatório de grande alcance para toda a população, principalmente regiões longínquas,
tipo Pantanal, Amazônica, Reservas indígenas ou mesmo os remotos Recantos
nordestinos.
É temerária a criação nesses termos do PSS. Gerará graves consequências em
todos os setores socioeconômico do país. Na verdade estamos presenciando as
dificuldades tanto do comercio, indústria, turismo entre outras áreas, com essa
pratica de “lockdowns” sem efeitos. Na verdade, será proveitoso para
alguns privilegiados e não para o povo.
Haverá sim, distinções e ocorrerão muitas
controvérsias e por que não dizer um APHARTHEID, e com isso, variantes. A saber:
criações de correntes de
opiniões contrariam e sem dúvida, serão direcionados para questões politicas, e
onde muitos políticos estarão a postos com suas demagogias insanas tirando
proveitos próprios e o povo será enganado e surgiram partidários que se
gladiaram como fossem torcidas organizadas. Isso é fato! .
Enfim, nosso Brasil realmente é um país de muitas
faces e facetas. Acreditamos que sempre haverá esperanças, pois como dizem: Deus é brasileiro!
O fato é que em 1997 o papa João Paulo II
disse em sua visita ao Brasil: “Se Deus é brasileiro, o papa é carioca.”
FONTES DE CONSULTAS
https://www.focus.jor.br/baixa-eficacia-ministerio-da-saude-quer-encerrar-uso-da-coronavac-no-pais/
https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/148277
https://esportes.r7.com/futebol/carlos-portinho-pl-rj-explica-projeto-de-lei-clube-empresa-02042021
PENSAMENTO
“Você tem que ter uma
atitude positiva e tirar o melhor da situação na qual se encontra” – Stephen Hawking.