Sensivelmente
estamos vivendo um tornado fulminante e quem
sabe até irreversível para os padrões democráticos, tudo por conta de um transbordamento
ou melhor dizendo um tsunami de momento que afetou extremamente a importância
para o cenário atual do Brasil.
Não
estou falando sobre a Pandemia do Coronavírus,
pois já é fato consumado sua existência em nossa terra e que com nossa fé irá
terminar em breve.
Nossa
Caixa de Pandora refere-se a política. Ela revelou-se
e abriu seu conteúdo, transnadando assim todos os seus artefatos malignos viventes
e guardados a sete chaves no obscuro submundo da política. A nossa Pandora
revelou-se destruidora e com todos seus males proeminentes fúteis e
calamitosos, deixando apenas a esperança presa – essa
nunca morre -.
Esse
Tornado que nos abateu possui a força de um F-5 (maior
em sua escala de devastação). Nossa politica já estava
devastada por processos e intrigas nocivas e malignas por parte dos
representantes entre autoridades e parlamentares e outros envolvidos. Não
respeitando o clima calamitoso da epidemia viral
e que assola nossa nação em andamento.
As
maledicências prosperaram, veio então as desconfianças, os disse-me-disse, as
Fakes News, enfim todo tipo de modos e fatos que somados, fizeram de nosso
momento um verdadeiro vespeiro. Nossa Nação está em caos políticos,
socioeconômico e de endemia. Ninguém se entende mais, do simples homem do povo
aos altos mandatários da nação.
É
visível a situação drástica que aflige nosso momento democrático. Já é
transparente o conflito envolvendo: Câmara, Senado,
Oligarquias estaduais e governadores, ex-presidentes, mídias (em ênfase o Grupo
Globo), parte das Forças Armadas e muitos outros unidos para desgastar e
derrubar o Governo Federal, como também a força invisível do Centrão – Uma
ala da Câmara Federal de interesses duvidosos -. É importante lembrar que o atual chefe da
nação – Jair Messias Bolsonaro – venceu a
eleição e conseguiu varrer a corrupção e por conseguinte o PT- Partido dos Trabalhadores. Fazendo isso, deu
margem para uma batalha crucial diante daqueles que perderam as mamatas, os
conchavos, além da turma do TOMA LÁ, DÁ CÁ. Todos envolveram-se numa trama desleal com o
intuito da volta dos tempos “gordos”, além do sentido ego centrista do
poder.
Vivi
os tempos do Regime Militar (sai ileso e sem problemas), muitos que lutaram
contra sentiram na pele o tal do AI-5 - Um Ato Institucional que
endureceu contra a falange revolta -. Hoje, vemos uma população em
frente aos quarteis enlouquecidos e pedindo a volta desse esse AI-5 – vejam
em que situação estamos -. Naquele tempo era uma luta contra os comunistas,
hoje é uma luta contra a corrupção, coisas completamente diferentes.
O
que nos deixa enlevado é a posição do povo brasileiro ao lado do Presidente –
eleito democraticamente – e contra toda essa malta acima citada e especificada.
Será que o povo está errado? Acredito que não.
Por
fim é lamentável dizer, mas a real situação é que essa malta - ferindo a Constituição
Brasileira em vários artigos, parágrafos e incisos, arrebataram o timão das
mãos daquele que possui o direito de usá-lo – eleito
democraticamente pelo voto popular -. Eis aí uma tramoia sem precedentes
na nossa democracia. Quem tem o direito não pode
usar e quem não possui, tenta usa-la. Como disse certa vez o
ex-presidente José Sarney - A inclusão de todas as
reivindicações corporativas tornou o país ingovernável, fazendo da Constituição Federal algo mais grave do que
um Frankenstein.” (referindo-se ao monstro criado por Victor
Frankenstein e que criou o mesmo com o rosto em retalhos, em um sentido
figurativo o ex-presidente descreveu, pela quantidade de emendas que provocariam
contradições futuras). Entrevista dada a jornalista Teresa Cardoso
da agencia Senado na época (trecho usado em nosso artigo anterior e pelo qual o
reeditamos aqui).
O
fator do momento se deu quando tal qual Sansão quando derrubou as pilastras do
Templo de Dagom, nosso venerado e destemido Dr. Sergio Mora, num ímpeto de um egoísmo
translouco e ao mesmo tempo em defesa de uma pessoa amiga – tendo sido (ele) o
pivô de uma crise. O ex-Superintendente Geral da Policia Federal o Delegado Mauricio
Valeixo, seu braço direito – revolucionou a nação com seu pedido de
demissão como Ministro da Justiça. Um ato que aqui para nós foi leviano. Ele
pensou só em si e não no Brasil.
Claro
tirou uma grande parte do alicerce implantado pelo Presidente
Bolsonaro, visto que ele era uma das pilastras de sustentação do
governo. Foi um baque duro para o governo Federal. Mas a ciência da matemática
já diz: “Não existe um primeiro sem segundo”.
Além disso podemos acrescentar um ditado sábio e popular: “Vão-se os anéis, ficam os dedos”. Também existe um
proverbio africano que diz: “A arvore que enverga,
não quebra”. Bolsonaro é daqueles que enverga mais não quebra, fazendo jus
a esse proverbio.
E
vamos andando e galopando em sentido aos nossos destinos. Espero que consigamos
reverter todos esses males: Pandemia e o Pandemônio, que aflige nossa terra querida. Deus
proverá tudo isso. Tenho sempre comigo essa frase: A
fé remove montanhas!
FONTES:
PENSAMENTOS: “Superar é preciso. Seguir em
frente é essencial. Olhar para trás é perda de tempo. Passado se fosse
bom era Presente”. (Clarice Lispector)