Chegamos em
2020, ano de eleições municipais. Vai começar o “toma lá, dá cá”, “esse
é meu... esse é meu... e esse é teu”, “a colheita do laranjal” do Fundo
Eleitoral, nada mais de 2 bilhões de reais que se somarão aos 1.8
bilhão e oitocentos milhões de reais – aprovados no orçamento LOA/2020 votado
no ano passado - que inclusos chegam a quase ao inacreditável montante de 4
bilhões de reais, que serão vazados literalmente para os esgotos da
impunidade, da incompetência e da vigarice. Claro, para serem “compartilhados”
(em tese) entre os partidos políticos - Uns mais outros menos -. É muito
dinheiro jogado fora, e o povo carecendo e a instituições dos sistemas públicos
à deriva e sucateadas, como por exemplo: a Saúde... a Educação...
a Infraestrutura... Claro que o presidente Jair Bolsonaro,
tentou vetar esse esdruxulo montante, mas foi impedido pela lei que revoga os
direitos parlamentares dentro da Constituição Federal e que reza sobre o
Fundão (Lei do FEFC – 13.487/2017), estaria ele (o presidente) até sujeito a um impeachment,
caso se opor ao veto. Estaria contra a Lei. É como diz a história: “Lei
é lei, temos que cumpri-la”. Embora estapafúrdia.
Dentro do
contexto, podemos apontar que os seis principais partidos políticos brasileiro
e que possuem mais da metade dos representantes no Congresso Nacional, iram abocanhar
uma boa “bolada”. Por exemplo: O PT
(204 milhões), o PSL (201 milhões), MDB (151 milhões), PP
(138 milhões), PSD (136 milhões), PSDB (129 milhões). Um partido
que diz que não irá receber nenhum centavo é o NOVO (será?).
É
inacreditável que todo essa “farra monetária” esteja disponibilizada
para que políticos organizem suas campanhas eleitorais, como se fosse algo de bom
e útil para o povo. Na mamata ficam bancando gastos a “torta e a direita
“e aos “seus bel prazeres”, inclusive pagando honorários advocatícios para
aqueles “espertinhos” que acumulam suas traquinagens ilegais e
suas corrupções serem “abafadas” por leais escudeiros. Só em um país como o
nosso, se vê tanta demagogia e tanta intolerância com o dinheiro do povo. O
nosso ilustríssimo presidente da Câmara Federal – Rodrigo Maia – tenta
justificar o Fundão, dizendo abertamente que é um financiamento a
democracia (existe isso?).
A Democracia
é definida em sua essência, assim: “Do povo para o povo”. Aqui no Brasil
é do povo para um grupo de privilegiados da política. Fica difícil digerir
esse abacaxi. O povo fica a engolir sapos e sem opções de seus direitos
constitucionais de uma boa integração dentro do sistema público. Nas brigas
dentro da Câmara, segundo noticiários , teve deputados que anunciaram votar
contra o projeto apenas para apoderar-se de vantagens, receberam um “debaixo
do pano” de 150 milhões de reais, para ajuda de suas campanhas
eleitorais – uma absoluta falta de caráter e hombridade - ( https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,contrarios-ao-fundao-eleitoral-recebem-r-150-milhoes-para-custear-campanha,70002503736
). Para darem o seu “Sim”. Não sou eu que estou dizendo, está aí na mídia. É só acessar o link.
Verdade seja
dita, nunca se viu tantas barbaridades, tantas inconsequências, tantos
privilégios, como estamos assistindo dentro dessa leva de políticos, que só
pensam em vantagens e aproveitar-se das regalias dados em seus cargos por nós.
No final, nós somos os culpados dessa horda de políticos, não sabemos votar...
não sabemos escolher condignamente nossos representantes. Hoje a política é uma
profissão das mais rendosas e vantajosas. É difícil encontrar algum político
que tentem levar adiante seus projetos e lutar por causas justos, logo será cercado
pelo sistema podre que o aprisionará com seus grilhões infecto da corrupção,
da malandragem, dos conchavos. Ou ficam na prostração de não poder fazer nada,
de não legislar nada. Ou entra no esquema ou fica à deriva – só fazendo números
-.
Dentro da filosofia
da vida política do nosso Brasil, podemos até identifica-la com a definição
dado pelo filosofo grego Aristóteles quando disse assim: “A demagogia
como sendo uma degeneração da democracia. Em que alguém, com certo apoio
popular, consegue manipular a consciência das massas e redirecionar os desejos
e vontades coletivas para a concretização dos interesses pessoais do
demagogo. Nesse sentido, o demagogo aproveita das vantagens do regime
democrático, mas desvirtua suas finalidades de modo a adequá-las aos seus
objetivos”.
FONTES:
PENSAMENTOS:
Essa
frase condiz tudo: “A corrupção política é apenas
uma consequência das escolhas do povo”. Temos que ter a consciência do nosso
VOTO!