“O estado é
paquidérmico, ineficiente e corporativo, nós precisamos repensar esse estado”.
- Palavras do economista e especialista em gastos públicos – Rui Castello Branco.
Sem sombra de dúvidas são expressões verdadeiramente
corretas feita por esse digníssimo economista. Nós brasileiros temos que exigir
do governo o mínimo o “dever de casa”. Temos que ter a certeza do enxugamento
das despesas governamentais como, por exemplo: Em estruturação adequada,
quantidade de pessoal, nas isenções
fiscais entre outras coisas. Vemos o modelo dos parlamentares. São nada menos
que 513 deputados federais – Cada um pode possuir 25 assessores, em linguagem matemática:
25 x 513 = 12.825 assessores a “a coçar os ovos “ é praticamente um cabide de
emprego. Existem – segundo a mídia – senadores que possuem (pasmem!) 80
assessores. Para que funcionem essas duas casas – câmara e senado – são necessário
28 milhões de reais por dia (anual mais de 10 bilhões reais). Existe isso? Ainda
sem computarmos os verdadeiros servidores públicos e que trabalham honestamente
e concursados nas duas casas. Uma aberração de desperdício do dinheiro público.
Olhando para outro lado verificamos que possuímos 28 ministérios e com uma
totalidade de quase cem mil cargos de funções de confiança e gratificações (?)
sem exagero. Uma incoerência. É ai um dos “calcanhares de Aquiles”, pós se
houvesse um enxugamento parlamentar o dinheiro sobraria para a saúde, educação
entre outras prioridades. É por esse caminho onde faltam recursos para universidades, hospitais
públicos, nossas vias rodoviárias – toda sucateada – podem sintetizar tudo isso
em: deficiência e secasses nos órgãos públicos além da carência geral da
população.
O déficit publica nas contas do governo esta na estratosfera
devido a tudo isso que estamos vivendo de um modo atemorizante. Não basta o terrível
ICMS cobrado em excesso pelo governo: Gasolina a R3, 90 – ICMS de 59,09% ou
seja, o preço real seria de R$2,30. A Água Mineral 60% de ICMS, Cereais
(Feijão, Arroz...) 36%, Energia 48%, o nosso cafezinho 36%. Todos esses
dinheiros da circulação de mercadorias e embutidos sai dos nossos bolsos sem
percebermos -. Isso em todos os estados brasileiros
vão para o cofrinho do Tesouro Nacional, o retorno claro são mínimos aos
estados. A maior parte – quase total fica nas “tetas” para que possam serem
sugadas pelos “espertinhos”
Hoje deparamos com o Governo querendo liquidar nossas
empresas estatais, a fim de garimpar recursos para cobrir os “rombos” governamentais.
Já pensa ele em mais de 57 empresas a serem privatizadas. É claro que talvez algumas
possam ser até proveitosos suas privatizações. Mas, a Casa da Moeda? Eletrobrás?
Rodovias? Não concordo. Iriamos
arriscadamente parar no monopólio. Já pensou a Usina geradora de Itaipu
privatizada? Nossas BRs privatizadas e pagarmos absurdamente pedágio além dos
impostos cobrado a nós? Tomamos como exemplo o monopólio da energia elétrica onde nós
estamos à mercê e nada podemos fazer a não ser “abaixar a cabeça” para a “Neoenergia”
– Empresa Espanhola - dona e concessionária
das empresas de eletricidade nordestina –
Ceará, R. G. Norte, Paraíba , Pernambuco, Alagoas, Bahia -. Numa escravatura típica
dos tempos dos colonizadores.
Estima-se hoje um “rombo” das contas públicas de 2017 para 2018
em R$ 159 bilhões de reais. Para iludir o povo brasileiro, o governo diz que a venda
dessas estatais injetará “expressivos recursos” ao Tesouro Nacional e
proporcionará a “modernização” e “eficiência” na governabilidade. Será? Mas
cadê o enxugamento da maquina? Sem sobra de dúvidas Vai ficar... “Como dantes no quartel
d'Abrantes”.
Apregoa -se ele como “maluca beleza”, mas suas frases faziam
muito sentidos como, por exemplo: “A coisa mais penosa do nosso tempo é que os
tolos possuem convicção e os que possuem imaginação e raciocínio vive de
dúvidas e indecisões” Raul Seixas
Em qual classe estamos?