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quarta-feira, 2 de agosto de 2017

UM TREMENDO DESENGANO...

DESENGANO
Dedico esse inciso como um alerta aos nossos conterrâneos pelos fatos que acontecem comumente em nossa Floresta dos Leões.
Tornar-se banal como somos desprovidos de nossos símbolos históricos e culturais. Sem dúvida é habitual às perdas patrimoniais da cidade, por uma razão obvia e intransigentes imperativamente por parte de nossos gestores municipais.
Já não basta termos perdido o Clube Lenhadores – por uma misera quantia de um leilão judicial – perdemos um marco glorioso de nossa história. Seria imperativo que a municipalidade (câmara e prefeitura) tomasse iniciativa de provir e assegurar esse patrimônio sócio/cultural.
Podemos enumerar descasos como o aterro do Marco Zero – hoje restaurado graças à luta da Embaixada Carpinense -. O mesmo não se pode dizer do giradouro de locomotivas (rede ferroviária) – aterrado - que desde a século XIX fazia parte de nosso cenário e por desinteresse da municipalidade não resgatando – como muitas outras cidades o fizeram – junto a RFFSA o complexo: Estação de passageiros – servido hoje de moradia -, a magnifica caixa d’água vindo diretamente  da Inglaterra  - hoje seu prédio serve de mictório popular - e porque não dizer o armazém geral e que foi derrubado impiedosamente, o qual fazia parte de um “porto seco”. Armazenava diversos produtos e distribuía para vários destinos – como sabemos éramos um ponto de entroncamento entre a capital, agreste do estado e a vizinha Paraíba. Quem não se lembra do velho e majestoso casarão da Praça Murilo Silva e pertencente à família Barata – Um símbolo neoclássico de arquitetura? E foi derrubada por alguns vinténs?   O casario que pertenceu ao Dr. Francisco José Chateaubriand Bandeira de Melo – também de uma magnifica obra estilo Normando -, onde se abrigaram por muito tempo os três poderes do município –  Prefeitura, Câmara e Fórum judiciário. Foi sem duvida um erro grotesco. Se houvesse um pouco mais de consciência o prédio seria preservado e serviria de um auditório e o gabinete do prefeito. Ergueria um prédio moderno atrás e com vários pavimentos onde locaria as secretarias. – Não seria necessário hoje pagar alugueis a terceiros pelas locações das referidas – Existia muito espaço para tal construção sem dúvida nenhuma. Nossa antiga Matriz foi sumariamente destruída também por falta de um urbanismo mais acentuado – Não foi feito outro prédio no local, mais em outra parte (ao lado). Destruir para que?  Hoje seria um símbolo familiar – toda preservada -para todos e absorveria como um centro paroquial para jovens ou mesmo um pequeno teatro. Existem tantas cidades que possuem igrejas no meio de uma avenida ou praça - Nossa vizinha Limoeiro que o diga -. Outro monumento que foi sacrificado insanamente – isso agora pelo gestor atual – foi o prédio do Matadouro Público um prédio secular. o qual foi chacinado nas primeiras horas de uma manhã qualquer. Poderia ser restaurado e nele colocado, por exemplo, o acervo do Mestre Solon – O citado acervo foi para a cidade de Olinda-PE. Porque lá existe o Museu do Mamulengo. Oxente? Nossa cidade não é conhecida como a “Terra do Mamulengo”. Cadê a Secretaria de Cultura e Turismo do município?... Cadê a Câmara de Vereadores?.. Cadê o Gestor municipal? Há...Estão à procura de seus próprios interesses e não da comunidade nem da história da cidade. Na verdade a família do Mestre Solon procurou a Prefeitura mais foi informado que não existiam verbas (?), mais para “Festas” e pagamento de “cache milionário” sim. Pobre Carpina que não possui – possui sim – um filho da Terra que com seu orgulho ferido renasça nossos ideais.
A diferença entre um estadista e um demagogo é que este decide pensando nas próximas eleições, enquanto aquele decide pensando nas próximas gerações. Winston Churchill

Transcrevemos comentários de alguns embaixadores / embaixatrizes no fórum da Embaixada Carpinense entristecidos com a saída do acervo do Mestre Solon...

Lamentável nossa riqueza cultural sendo levada para outras cidades por falta de apoio dos nossos gestores que não valorizam seus grandes mestres A praça mestre Sólon com o seu busto está praticamente desprezada Capital da cultura não tem sentido esse título Infelizmente artistas escritores e poetas músicos de nossa terra são desprezados.” Luíza Vasconcelos – Escritora.
“Vejo essa reportagem com extrema vergonha de nossa cidade que, intitulada de "Capital da cultura", "Capital da Mata Norte", "Terra do mamulengo", mostra a incapacidade de valorizar seus artesãos. Está aí a prova.“... Fábio Nicácio.“Concordo plenamente. É uma pena não termos um espaço dedicado a nossos artistas. Lembro até que em 2009 foi inaugurado o Centro Cultural Mestre Solon, no casarão ao lado da Matriz de São José. Mas não sei por qual motivo deixou de existir, infelizmente.Se o antigo Matadouro Público não tivesse sido demolido, o mesmo poderia abrigar um museu do mamulengo ou um centro cultural, por exemplo. Na cidade de Glória do Goitá há um museu do mamulengo e o mesmo está instalado no antigo prédio do mercado público”. Rodrigo Sávio“É uma pena. As não valorizações das nossas manifestações culturais tornam-nos, a cada dia, mais pobres.” Teresa Cysneiros



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