Antes de
começarmos esse artigo, é bom que se diga que não estou fazendo nenhuma
apologia à violência ou coisa parecida, apenas expondo meu ponto de vista.
Porque Guerra
de Conflitos? Sem sombra de dúvida estamos vivenciando plenamente uma
disputa de ideias conflituosas no campo sócio-político. É claro que difere de
uma Guerra Civil, porem podemos dizer de conforme a definição da Wikipédia, a Guerra Civil é uma guerra entre
grupos organizados dentro do mesmo estado-nação ou republica, ou, mais raramente,
entre países criados a partir de um Estado-nação que antes era unido. Dito
isso, essa definição não caracteriza que seja uma disputa armada como
todos nós subestimamos que seja uma Guerra civil, dentro dessa filosofia
podemos dizer que opiniões conflitantes entre um povo, seja até um modo considerarmos
como uma guerra. Na realidade “civil” é uma palavra de origem latina – civilis
- o qual significa “cidadão”. Na era moderna, se caracteriza cidadão
como toda pessoa que possui direitos que são protegidos pelas leis. Em nossa Constituição
Federal/88 existe esse direito: “Incisos IV e IX
do Artigo 5º. Enquanto o inciso IV é mais amplo e trata da
livre manifestação do pensamento, o inciso IX foca na liberdade de expressão da
atividade intelectual, artístico, cientifica e de comunicação”.
A erupção
vulcânica que “explodiu” em nosso país no espaço do converso, sem dúvida
nenhuma está acarretando um mar de “lavas” e que se estende por toda a
planície da nossa terra Tupiniquins, numa voraz velocidade onde aparece todo
tipo de influência mútua e complicando a estabilidade social, econômica e política
de nossa nação.
O fator magma
– essência do nosso núcleo sócio-político pelo qual objetivamos,
caracterizado aqui pelas divulgações via redes sociais - já
é detectado e pronto a expelir-se o que nos traz intranquilidade arrasadoras.
Afora o cenário político da nação, que está irreversivelmente contaminado por
uma alcateia de políticos de cunho egocentristas, degredados e embriagados pelo
poder e muitos dos quais psicologicamente imaturos e as vezes até senis. São aproveitadores
das benesses e dos arcabouços de um país decomposto pela corrupção.
Mas não vamos
falar dessa súcia, pela qual nos enoja tanto. Vamos falar de nós, ou seja
do povo brasileiro, que hoje vive numa pendenga de irreverências, de desvios e
pensamentos pátrios diversificados e a nutrirem pensamentos conflitantes.
Vamos parar
para pensar. Já se perguntaram porque cada um escolhe uma determinada
profissão? São preferencias incluídas dentro de seus egos que formam opiniões,
vivencia entre outras plataformas pisco-mentais da evolução de cada indivíduo.
Das ideias surgem conflitos de opiniões, onde crescem crenças pessoais a qual
guia para ações e escolhas futuras. O conflito de ideias nasce da necessidade
da razão de quando duas ou mais pessoas possuem opiniões diferentes. Muitas
insistem em ter a razão - são aqueles que se julgam serem os donos da
verdade -. Ops! vamos cessar
filosoficamente e voltar ao real.
Acredito que
as Redes Sociais, contribuíram para essa massificação de ideias
conflitantes. Não sei se perceberam, mas a toda hora, a todo momento, existem
pessoais digladiando-se em opiniões divergentes. Não se respeitam mais amigos,
parentes, irmãos. Afinal o que está acontecendo conosco?!
A parte maior
e estranha disso tudo é o conflito de grupos entre pessoas que se posicionam em
“pé de guerra”, justamente dentro do panorama político tão
delicado como estamos vivendo nesse momento. Podemos até citar detalhes como por
exemplo: grupos que defende o presidente da república, outros que são
contrários. Cada um com suas respectivas “verdades”. Outros, apenas
participam apenas para aparecerem aqueles “15 minutos de fama” nas Redes
SociaIs, também existem diversos que nada sabem do que ocorre nos bastidores
da politica e se abastecem de baboseira sem sentidos, do “ouvi dizer”,
tipo incentivos destratastes e absurdamente denegrindo seus semelhantes, são
aqueles que “nem fedem e nem cheiram”, esses são invisíveis.
Isso nos leva
a crer que estamos dentro de uma Guerra de Conflitos de ideias. Esses
grupos já não se entendem mais, o Fake News (notícias falsas) é criado
normalmente e tornar-se uma False Truths (verdade falsa) de tanto
ser exposta como verídica.
Tudo é motivo
para desavenças e escarninhos, uma prova disso é o que aconteceu recentemente
no caso do Deputado Federal Daniel Silveira. Já existem dois batalhões
de pessoas gladiando-se dentro das Redes Sociais (ressuscitaram-se os cordões manipuladores vermelhos e azuis, assim
como um pastoril), uns pros outros contras, numa verdadeira
manifestação de inutilidade que não leva a nada. São coisas que só competem as
autoridades inclusas dentro das leis, e nada que os beligerantes digam ou façam
irá mudar o antagonismo da situação.
Infelizmente
sabemos que nada irá ser alterado pelas nossas mãos agora. Quando tivemos a vez
não o fizemos direito (eleições). Dependemos agora de nossos “representantes
escolhidos”, eles estão com nossas “procurações” e vão fazer o que bem
entenderem. Sabemos que a maioria possui “rabos presos” – veja o que
aconteceu no caso do deputado preso. O medo obstrui tudo -. Foi descumprido
claramente artigos da Constituição Federal, e cujos descumprimentos
foram abonados pela Câmara Federal – Aqui não estou defendendo nem tão pouco
acusando o pivô do caso, mas apenas comentando o desdém parlamentarista -. A
polemica dentro da esfera jurídica relativo à prisão do referido deputado,
ainda repercute. Por sinal a constitucionalista Estefânia Barboza, catedrática
da UFPR, falou o seguinte: “Supremo atua contra avanço autoritário”. O
fato que o caso se degenerou dentro dos inquéritos das Fake News. Em outras palavras.
Virou um saco de gatos ou melhor dizendo a Casa de Noca.
Nos holofotes da vida ficou bem visível o espelhamento em vitrine do
Deputado perante a mídia – virou notícia nacional e internacional
– e como sabemos temos a memória curta. Será que foi caso pensado? Nessa altura
não duvido de nada. Bom... A história vai contar. É só esperar!
FONTES
CONSULTADAS
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao
PENSAMENTO
“Devemos promover a coragem onde há medo,
promover o acordo onde existe conflito, e inspirar esperança
onde há desespero”. (Nelson Mandela)