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Minhas Redes Sociais

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

BRASIL E SUA GUERRA DE CONFLITOS EDIÇÃO: 25/02/2021

 

Antes de começarmos esse artigo, é bom que se diga que não estou fazendo nenhuma apologia à violência ou coisa parecida, apenas expondo meu ponto de vista.

Porque Guerra de Conflitos? Sem sombra de dúvida estamos vivenciando plenamente uma disputa de ideias conflituosas no campo sócio-político. É claro que difere de uma Guerra Civil, porem podemos dizer de conforme a definição da Wikipédia, a Guerra Civil é uma guerra entre grupos organizados dentro do mesmo estado-nação ou republica, ou, mais raramente, entre países criados a partir de um Estado-nação que antes era unido. Dito isso, essa definição não caracteriza que seja uma disputa armada como todos nós subestimamos que seja uma Guerra civil, dentro dessa filosofia podemos dizer que opiniões conflitantes entre um povo, seja até um modo considerarmos como uma guerra. Na realidade “civil” é uma palavra de origem latina – civilis - o qual significa “cidadão”. Na era moderna, se caracteriza cidadão como toda pessoa que possui direitos que são protegidos pelas leis. Em nossa Constituição Federal/88 existe esse direito: “Incisos IV e IX do Artigo 5º. Enquanto o inciso IV é mais amplo e trata da livre manifestação do pensamento, o inciso IX foca na liberdade de expressão da atividade intelectual, artístico, cientifica e de comunicação”.     

A erupção vulcânica que “explodiu” em nosso país no espaço do converso, sem dúvida nenhuma está acarretando um mar de “lavas” e que se estende por toda a planície da nossa terra Tupiniquins, numa voraz velocidade onde aparece todo tipo de influência mútua e complicando a estabilidade social, econômica e política de nossa nação.   

O fator magma – essência do nosso núcleo sócio-político pelo qual objetivamos, caracterizado aqui pelas divulgações via redes sociais -   já é detectado e pronto a expelir-se o que nos traz intranquilidade arrasadoras. Afora o cenário político da nação, que está irreversivelmente contaminado por uma alcateia de políticos de cunho egocentristas, degredados e embriagados pelo poder e muitos dos quais psicologicamente imaturos e as vezes até senis. São aproveitadores das benesses e dos arcabouços de um país decomposto pela corrupção.

Mas não vamos falar dessa súcia, pela qual nos enoja tanto. Vamos falar de nós, ou seja do povo brasileiro, que hoje vive numa pendenga de irreverências, de desvios e pensamentos pátrios diversificados e a nutrirem pensamentos conflitantes. 

Vamos parar para pensar. Já se perguntaram porque cada um escolhe uma determinada profissão? São preferencias incluídas dentro de seus egos que formam opiniões, vivencia entre outras plataformas pisco-mentais da evolução de cada indivíduo. Das ideias surgem conflitos de opiniões, onde crescem crenças pessoais a qual guia para ações e escolhas futuras. O conflito de ideias nasce da necessidade da razão de quando duas ou mais pessoas possuem opiniões diferentes. Muitas insistem em ter a razão - são aqueles que se julgam serem os donos da verdade -.  Ops! vamos cessar filosoficamente e voltar ao real.

Acredito que as Redes Sociais, contribuíram para essa massificação de ideias conflitantes. Não sei se perceberam, mas a toda hora, a todo momento, existem pessoais digladiando-se em opiniões divergentes. Não se respeitam mais amigos, parentes, irmãos. Afinal o que está acontecendo conosco?!

A parte maior e estranha disso tudo é o conflito de grupos entre pessoas que se posicionam em “pé de guerra”, justamente dentro do panorama político tão delicado como estamos vivendo nesse momento. Podemos até citar detalhes como por exemplo: grupos que defende o presidente da república, outros que são contrários. Cada um com suas respectivas “verdades”. Outros, apenas participam apenas para aparecerem aqueles “15 minutos de fama” nas Redes SociaIs, também existem diversos que nada sabem do que ocorre nos bastidores da politica e se abastecem de baboseira sem sentidos, do “ouvi dizer”, tipo incentivos destratastes e absurdamente denegrindo seus semelhantes, são aqueles que “nem fedem e nem cheiram”, esses são invisíveis.

Isso nos leva a crer que estamos dentro de uma Guerra de Conflitos de ideias. Esses grupos já não se entendem mais, o Fake News (notícias falsas) é criado normalmente e tornar-se uma False Truths (verdade falsa) de tanto ser exposta como verídica.

Tudo é motivo para desavenças e escarninhos, uma prova disso é o que aconteceu recentemente no caso do Deputado Federal Daniel Silveira. Já existem dois batalhões de pessoas gladiando-se dentro das Redes Sociais (ressuscitaram-se os cordões manipuladores vermelhos e azuis, assim como um pastoril), uns pros outros contras, numa verdadeira manifestação de inutilidade que não leva a nada. São coisas que só competem as autoridades inclusas dentro das leis, e nada que os beligerantes digam ou façam irá mudar o antagonismo da situação. 

Infelizmente sabemos que nada irá ser alterado pelas nossas mãos agora. Quando tivemos a vez não o fizemos direito (eleições). Dependemos agora de nossos “representantes escolhidos”, eles estão com nossas “procurações” e vão fazer o que bem entenderem. Sabemos que a maioria possui “rabos presos” – veja o que aconteceu no caso do deputado preso. O medo obstrui tudo -. Foi descumprido claramente artigos da Constituição Federal, e cujos descumprimentos foram abonados pela Câmara Federal – Aqui não estou defendendo nem tão pouco acusando o pivô do caso, mas apenas comentando o desdém parlamentarista -. A polemica dentro da esfera jurídica relativo à prisão do referido deputado, ainda repercute. Por sinal a constitucionalista Estefânia Barboza, catedrática da UFPR, falou o seguinte: “Supremo atua contra avanço autoritário”. O fato que o caso se degenerou dentro dos inquéritos das Fake News. Em outras palavras. Virou um saco de gatos ou melhor dizendo a Casa de Noca. Nos holofotes da vida ficou bem visível o espelhamento em vitrine do Deputado perante a mídia – virou notícia nacional e internacional – e como sabemos temos a memória curta. Será que foi caso pensado? Nessa altura não duvido de nada. Bom... A história vai contar. É só esperar!

FONTES CONSULTADAS

https://www.bbc.com

https://www.sbie.com.br/

http://www.stf.jus.br/portal/constituicao

https://www.wikipedia.org/

PENSAMENTO

Devemos promover a coragem onde há medo, promover o acordo onde existe conflito, e inspirar esperança onde há desespero”. (Nelson Mandela)

 

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

PORQUE A EXPRESSÃO “GADOS?” Edição: 18/02/2021

 

Estava analisando o porquê a lógica de muitos chamarem os direitistas e ou conservadores de gados, mas até o momento não consegui definir.

No Aurelio (Dicionário), só encontramos a definição de que se entende um conjunto de animais – em especial bovino – criados para aumentar a sua produção, serviços agrícolas, consumo domésticos e tendo várias formas na área pecuária – intensiva e extensiva. Enfim coletivo.

Porem trazendo esse tipo de socialismo para o contexto humano, quaisquer rótulos postados, seja na política, no religioso ou mesmo na área econômica e social, são apenas conceitos filosóficos. Vejamos que cada bolchevista idolatra o seu ídolo e é intolerante com todos que se oponha a ele – exemplo como o lulismo (adeptos de Lula) e o marxistas (adeptos de Marx).

Se formos entendermos a filosofia do calculoso bolchevista interpretado pelo seu “guru” Wlademir Lenin, onde ele diz; “acuse-o do que você faz e xingue-os do que você é”. E aí? Voltando ao termo gados, seria isso usado para representar as massas (cidadãos) e o dono logicamente constituirá o Estado (governo)? E esse por si, ser o dono da fazenda? Está então definido o conceito pelo mestre comunista ao “seu” gado. 

Percebe-se que trazendo ao nosso panorama, observamos que dentro da mente Leninista, o estado necessitará ser centralizador e autoritário. Afinal o dono é que dita as regras na “fazenda”. Então nós o cidadão-gado teremos que ser altamente obediente e dependente do estado-governo, né verdade? Radicalismo puro da tese socialista.

Agora digam-me, esse raciocínio restringe-se mais para os direitistas/conservadores, ou para os esquerdistas/revolucionários?  

Vamos as definições? A princípio vamos para algumas ideias de autoridades no assunto. Exemplo: O economista/doutor em finanças Alan Ghani, diz o seguinte: “O pilar central para distinguir a direita da esquerda é o papel que o Estado deve exercer sobre a sociedade. Enquanto a esquerda acredita que a redução da pobreza e a representatividade dos direitos de cada um correm pela maior participação do Estado na vida social, a direita, ao contrário, defende a redução estatal como forma de tirar pessoas da pobreza, respeitando a liberdade individual dentro das regras estabelecidas pela sociedade”.

Fica claro que dentro dessa filosofia, é que a esquerda defende uma revolução quando se dizem em prol da mudança da ordem social, e a direita procura ser mais conservadora, quando defende as tradições e preservações dentro da ordem social. Esse é um ponto nevrálgico da questão.   

Se estamos falando em revolução e conservadorismo, podemos, portanto, explanar algo sobre isso. A palavra Revolução que vem do latim (revolutìo, ónis que significa ato de revolver) é um movimento súbito no poder político ou de uma organização, sociedade em um período relativamente mediático. A essência é a centralização do poder. Essa centralização de poder é vista nas revoluções ocorridas na história. Olhem a revolução cubana, iraniana, venezuelana por exemplo. É o estado de espirito no qual um indivíduo ou mesmo grupos se creem habilitados ou remoldados em suas filosóficas opiniões para mudar a vida social de terceiros, além de julgarem-se estar acima de avaliações humanos. Existem muitos tipos de revoluções, e a mais comum é a política, a qual possui o poder de transformar saciedades.

Quanto ao Conservadorismo, é importante não confundir pensamentos. O conservador busca sempre manter a situação política do jeito que está, isso independente de ideias a que são aplicadas, seja ele um socialista ou um liberal. A ideia é a mesma. A fundamentalidade.

Vejam o que um teórico político americano escreveu anos atras. Palavras de Russell Kirk: “O conservador pensa na política como um meio de preservar a ordem, a justiça e a liberdade. O ideólogo, pelo contrário, pensa na política como um instrumento revolucionário para transformar a sociedade e até mesmo transformar a natureza humana. Na sua marcha em direção à Utopia”.

Dentre tudo isso e onde agora surgiu o conservador-ideólogo, me vem a memória dos termos “voto de cabresto” ou “currais eleitorais”. Será que vem a ser o alvo desse termo: “gados?”. Existe até um fundo de verdade, ao comparar cabrestos e currais. Será que estão nos apelidando de gados?  No Brasil do coronelismo ou mesmo ao nosso tempo, esse jeito de ver as coisas no prisma eleitoral, existe sim. Existem muitos políticos que se sentem “donos de currais eleitorais “e procuram “aboiar” ou melhor “gadoar” suas crias.  É cristalino ... E ainda real no Brasil!

Chamar outros de gados, tornou-se comum no vocabulário do brasileiro. É notório ultimamente existem muita gente chamando de gado pessoas por não serem a favor do isolamento horizontal, obrigatoriedade das máscaras e das recomendações contestável da OMS – Organização Mundial da Saúde -. Mesmo assim aceitam tudo isso, sem questionar. Não está dentro do “invólucro” do “gadista”. Pois assim inevitavelmente é altamente dependente do Estado-dono do gado. Está portando dentro dos “currais”.

Na verdade, surge a pergunta: Quem serão os gados dentro desses “currais”. Direitistas? Esquerdistas? Ou todos nós? Qual a nossa raça? Nelore; zebu; pantaneiro ou búfalo? 

Na verdade, é que temos que acabar com esse tipo de “fetiche babaca” entre nós de chamarmos uns ou outros de gados. Vamos partir para coisas mais objetivas, concretas e conscientizarmos de fazer o certo para construir um Brasil melhor. Firulas as partes.

FONTES CONSULTADAS 

http://www.serconservador.com.br/

https://www.politize.com.br/

https://vidadestra.org/

PENSAMENTOS   

Há pessoas desagradáveis apesar das suas qualidades e outras encantadoras apesar dos seus defeitos” (François La Rochefoucauld)

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

DA CLEPTOCRÁCIA PARA O PARLAMENTARISMO (BRANCO). Edição: 11/02/2021

 

Desculpem, mas sempre aponto a nossa Constituição Federal como vetor pelas várias pontas acendidas e que provocam atritos de comando entre nossos poderes. É fácil de ver que da CF/88 e seus atos normativos permitem esses desacertos. Fica abstruso como o Congresso Nacional possui o poder de inviabilizar o Executivo. Desde 1985, na chamada Redemocratização, que o poder podre começou a aparecer. Gradualmente foi tomado pelos incautos e cercada pela chamada castra comuno-cleptogratica. – Não se pressupõe que a totalidade dos políticos e agentes públicos, dos três Poderes, sejam corruptos e/ou comunistas, mas a existência de uma parcela deles assim caracterizada, que se concertou e se apoderou do Estado (1) -.        

É fato que se configurou um sistema desenfreadamente corrupto alcunhado de Presidencialismo de Coalizão, pelo qual um presidente (eleito pelo povo) só poderia governa se distribui-se aos aliados ministérios, autarquias e estatais para que possam explorarem eleitoralmente e financeiramente em suas mordomias escusas. Claramente é isso que todo povo brasileiro sente sem dúvida nenhuma e inertemente se deixam levar-se servientemente. É inadmissível a atual situação do governo Federal. Herdou monstruosamente dos desgovernos passados uma dívida pública de 4,1 trilhões de reais, e que só de juros consumia 50.7% do orçamento anual. Realmente escandalosa tal dívida e tendo as mãos amarradas. (2)

Em sua luta constante o atual governo, tenta a todo custo, resolver os problemas do Brasil, mas sempre encontra barreiras pelo fato de ter “cortado” toda essa manobra de vícios correlatos ao tal Presidencialismo de Coalizão. Claramente o governo Federal sentiu na “pele” os dissabores. O Poder Executivo foi descanteado... tornou-se uma figura de adorno. Tudo que ele enviava para o Congresso Nacional era congelado... engavetado ou caducava. Alguns exemplos: A concessão do 13 º salário para os beneficiários do programa Bolsa Família; Desobrigação das empresas publicarem seus balanços em jornais; Regras de direitos de transmissões esportivas. O Governo anterior deixou um embuste calamitoso, que se chamava Reforma da Previdência. Devido ao alto teor de déficit implantado, a mesma deveria ser determinada com a maior urgência. Brasil encontrava-se a beira de uma falência por conta dessa Reforma Previdenciária, e para isso o forçosamente o governo empenhou R$ 4,3 bilhões de reais em emendas parlamentares aos congressistas para a votação. Só assim foi aprovada a dita reforma. Infelizmente é uma realidade brasileira essa forma de licença – sempre o dinheiro que fala na frente -. Dessa maneira conseguiu salvar o INSS – Instituto Nacional de Seguro Social.   

É vergonhoso sentirmos o quanto o sistema prevalece de promiscuidades acintosa de conchavos... superfaturamentos... propinas. Tudo isso envolve toda a Federação, sejam estados, municípios, empresas estatais, imprensa, entidades classistas, ONGs. Tudo é sustentado pelo contribuinte da nação, ou seja, sempre através de nossos impostos. É elementar que incluso a isso, contemplamos as estruturas jurídicas e seus códigos, que permitem recursos e até prescrições de processos relativos a todo esses desmandos. Dentro dessa atmosfera pode-se chegar até ao STF -Supremo Tribunal Federal, onde ministros que são praticamente vitalícios, e espantosamente – a Lei permite - serem indicados pelo presidente (Poder Executivo?) e referenciado pelo Senado (Poder Legislativo?) – tá tudo errado – (3). São os três pilares da democracia brasileira se entrelaçando mutualmente, - numa mistura do óleo, água e vinagre, que nunca darão liga – perdendo assim a privacidade de poderes diante de um ao do outro e de tal modo que submergem suas independências em águas revoltas e tumultuosos em um redemoinho sem tamanho.

Vivenciamos isso todos os dias, todos os meses, todos os anos. Será que teremos fim a esse pandemônio de erros e saturamentos infinitamente? Será que para lutar por alguma coisa pelo Brasil, o vil metal sempre estará à frente de tudo?

Nesses dois anos desse atual governo, o Brasil perdeu muitas e muitas oportunidades por conta dessa argamassa malfazeja. O que teríamos de proveitoso se não houve o atropelamento das atuações indesejáveis do ex-presidente da Câmara Federal acompanhado do também presidente do Senado, o qual por meios ambíguos, seguravam as ações do Poder Executivo.

A democracia rápida que todo nós esperávamos, não aconteceu. Mas na verdade ela aconteceu no passado, no modelo do PT e PSDB, e todos sabemos a que custo. A velocidade era custeada nas distribuições de recursos, dos loteamentos dos cargos governamentais e por fim a sangria e saque no orçamento do estado.    

Iria continuar no mesmo procedimento, agora com a eleição e a renovação das mesas diretoras da Câmara Federal e Senado. Porem felizmente pelo menos houve uma troca de poderes dentro das duas casas, quebrando assim uma hegemonia vampiresca e das maracutaias. Não sei se será para melhor ou pior., mas pelo menos há esperanças no horizonte de dias melhores.

Pelo que sentimos, não foi à toa essa troca. A poucos dias da eleição para as presidências das

duas casas legislativas o Palácio do Planalto liberou R$ 3 bilhões de reais para deputados e senadores dentro de suas emendas parlamentares – valores que são incluídos e aprovadas dentro da LOA (Lei Orçamentaria Anual) – a cada ano, as quais parlamentares as recebem, -_por lei – as referidas serão investidas em obras em seus redutos eleitorais (faça-me rir). Uma verdadeira engenhoca de festival de dinheiro público.  Coisas desse tipo, só acontecem em terras brasilis.  Há um ditado popular que diz assim: “Quem mistura-se com porcos, farelo come”. Portanto essa atitude de pagar propinas, já é de “velhos carnavais”. Mesmo porque as emendas parlamentares, estão dentro das leis brasileiras. Conforme determina o §9º do Artigo 177 da CF/88 incluído pela EC 86/2015 1,2% da LOA para emendas Parlamentares, e 6% desse valor deverá ser destinado pelos parlamentares a ações e serviços públicos de saúde.  É a Lei.

FONTES DE CONSULTAS:

(1) https://vidadestra.org/

(2)https://noticias.uol.com.br/politica/

(3)https://www.em.com.br/

PENSAMENTO:

“Não basta saber, é preciso aplicar. Não basta querer, é preciso também agir” (Goethe)

 

 

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

QUEBRA-REGRAS – POSTERGARAM NOSSA CONSTITUIÇÃO Edição: 04/02/2020

 

A intransigência dentro da nossa miscigenação cultural é incrivelmente decepcionante diante da fragilidade educativa de nosso povo. Somos uma população sem a sensibilidade de seguir regras. Sempre nos atrapalhamos com elas... sempre as atropelamos e deixamos transpor-se aos nossos desejos, aos nossos propósitos.

Posso até está radicalizando a situação, mas não vejo outra maneira de expressar-me diante de tantas aberrações acontecidas, principalmente dentro da política e de outros setores como a mídia nacional (especialmente o jornalismo). Tudo é deturpado, tudo é questionado, tudo é “manobrado” por forças estranhas. Enfim... Balburdias são submetidas em todos os sentidos. Continuamente já em detrimento a nossa língua falada (portuguesa), procuramos sempre americanizar as palavras, desestimulando a linga pátria. Tipo:  Lobby = intermediar; download = baixar; up grade = melhoria... agora a vez é Lockdowns que nada mais que Confinamento.    

Dentro dessa quebra de regras, notamos a “bagunça” generalizada do nosso poder público. De primeira linha ninguém se entende.  Estamos com decorridos mais de 330 dias de pandemia, chegando aos 365 acumulados, tornando 2020 a 2021 anos de tormentos e insanidades por parte das autoridades competentes. Muitos erros aconteceram por culpa exclusivamente do raciocínio dos governantes. Cada um querendo impor-se diante de fatos e levar para si as “glorias” e individualizar ao seu bel prazer, normas contidas em nossas leis imanes. Muitos erros foram proporcionados pelos referidos autocratas.

Estamos tal qual uma “salada mista”, até a própria Constituição Federal é desrespeitada aos olhos do mundo. O que diz nossa constituição no Artigo 137? Diz o seguinte:  O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da Republica e o Conselho da defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos:   

         I.            Comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa.

       II.            Declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.

Parágrafo único: O Presidente da República, ao solicitar autorização para decretar o estado de sítio ou sua prorrogação, relatará os motivos determinantes do pedido, devendo o Congresso Nacional decidir por maioria absoluta. 

Diante disso, seguem os Artigos 138 e 139 em complementações. O primeiro fala que a execução e as garantias constitucionais, serão induzidas por um executor, escolhido pelo Presidente da República. O segundo artigo regi sobre as pessoas. Essas terão obrigações de permanência em locais determinados, como também detenções em edifícios não destinados a causados ou condenados por crimes comuns – em resumo não poderão ser detidos em cadeias ou presídios, mas em lugares neutros -. 

Diante dos acontecimentos foi construído a Emenda Constitucional 106/março de 2020 ele ausenta-se dessas questões dos artigos acima citados. Vê-se que em seu artigo 1º - fala apenas sobre o regime extraordinário fiscal, financeiro e de contratações para atender às necessidades [...] nos termos definidos dessa Emenda Constitucional. Foi uma Retificação na compleição em regime excepcional pelo fato da Pandemia da Covid-19.

Com tudo isso que falei acima, foi apenas um preludio do que realmente quero transpor a todos. Muitos dos governadores ou mesmos gestores municipais, confundiram o que é estado de calamidade pública por estado de sítio.

Lockdowns (confinamento) é isso? Obrigarem pessoas a permanecerem em locais determinados? Proibindo que elas circulem nas ruas? Isso é confinamento e, portanto, não está dentro das diretrizes do Estado de Calamidade Pública e sim Estado de Sítio, o qual não foi autorizado pelo Presidente da República nem tão pouco aprovado pelo Congresso Nacional. As duas “circunstâncias” são completamente diferentes de uma da outra. Como é do conhecimento de todos que o confinamento (lockdowns) tornou-se um instrumento usado pelos governadores e gestores municipais e sem um planejamento adequado, provocando, portanto, momentos difíceis para a população como também a economia nacional. Virou um Caos... A falta do conhecimento gerou aberrações, erros incomuns, enfim uma combinação do certo e do errado, prevalecendo com isso: Só Transtornos.

As “Regras” da Constituição Brasileira não foram cumpridas, simplesmente rasgadas. Quem as descumpriu? Não foram os governadores nem tão pouco os gestores municipais, pois eles são apenas instrumentos. Vem de cima o desacerto. A Suprema Corte deveria ter-se reservado aos seus afazeres e não atropelar decisões que seriam de outrem. Esvaziaram (não proibiram, despejaram) o Poder Executivo de suas faculdades e liberaram poderes para outros, os quais sabíamos que tornar-se-iam um “balaio de gatos”. Já dizia minha avó: “Panela que muitos mexem ou sai insossa ou salgada”. Não deu outra coisa. Exemplo disso, temos atualmente no estado de Manaus, onde o Governador (em 14/01/2021) decretou toque de recolher e que implicou no fechamento quase total de todas as atividades não essenciais como também a proibição de circulação de pessoas nas ruas. Estamos em Estado de Sítio? E pode? Antes houve manifestações de outros governadores com os mesmos propósitos, exemplificamos o estado de São Paulo, Ceará entre outros. Fique claro que não estou ponderando sobre o isolamentovertical ou horizontal ou mesmo perpendicular (se houve-se) – e sim sobre os conflitos de medidas tomadas erroneamente. Pois os governantes nunca poderiam tomar esse tipo de decisão dentro do Estado de Calamidade Pública, vez que somente no Estado de Sítio é abrangente nesse tema, o qual está fundamentado nos Artigos 137 á 141 da CF/88 e onde reza: O estado de sítio é um instrumento burocrático e politico em que o chefe de Estado – no caso do Brasil – o Presidente da República, suspende por um período temporário a atuação dos poderes Legislativo e Judiciário. Trata-se de um recurso emergencial e que não poderá ser utilizado para fins pessoais ou disputas pelo poder, mas sim para agilizar as ações governamentais [...]. Como vemos, medidas foram tomadas e pelas quais atropelaram nossa Carta Magna. Estava até disposto a falar novamente sobre o Isolamento social, fica para outro artigo, vez que essa matéria já ficou longa demais. 

É necessário que estejamos todos imbuídos numa só vertente (povo e governantes). Nossa bandeira já diz: Ordem e Progresso. Necessitamos preservar nossa cultura, nossa crença e sobre tudo nossa Constituição.

FONTES CONSULTADAS:

https://www.jornaldacidadeonline.com.br/

https://brasilescola.uol.com.br/

PENSAMENTO: 

O mundo é um ligar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer” (Albert Einstein)