Desculpem,
mas sempre aponto a nossa Constituição Federal como vetor pelas várias
pontas acendidas e que provocam atritos de comando entre nossos poderes. É
fácil de ver que da CF/88 e seus atos normativos permitem esses
desacertos. Fica abstruso como o Congresso Nacional possui o poder de inviabilizar
o Executivo. Desde 1985, na chamada Redemocratização, que
o poder podre começou a aparecer. Gradualmente foi tomado pelos incautos e cercada
pela chamada castra comuno-cleptogratica. – Não se pressupõe que a
totalidade dos políticos e agentes públicos, dos três Poderes, sejam corruptos
e/ou comunistas, mas a existência de uma parcela deles assim caracterizada, que
se concertou e se apoderou do Estado (1) -.
É fato que se
configurou um sistema desenfreadamente corrupto alcunhado de Presidencialismo
de Coalizão, pelo qual um presidente (eleito pelo povo) só poderia
governa se distribui-se aos aliados ministérios, autarquias e estatais
para que possam explorarem eleitoralmente e financeiramente em suas mordomias
escusas. Claramente é isso que todo povo brasileiro sente sem dúvida nenhuma e
inertemente se deixam levar-se servientemente. É inadmissível a atual situação
do governo Federal. Herdou monstruosamente dos desgovernos passados uma dívida
pública de 4,1 trilhões de reais, e que só de juros consumia 50.7%
do orçamento anual. Realmente escandalosa tal dívida e tendo as mãos amarradas.
(2)
Em sua luta
constante o atual governo, tenta a todo custo, resolver os problemas do Brasil,
mas sempre encontra barreiras pelo fato de ter “cortado” toda
essa manobra de vícios correlatos ao tal Presidencialismo de Coalizão.
Claramente o governo Federal sentiu na “pele” os dissabores. O Poder
Executivo foi descanteado... tornou-se uma figura de adorno. Tudo que ele
enviava para o Congresso Nacional era congelado... engavetado ou
caducava. Alguns exemplos: A concessão do 13 º salário para os beneficiários
do programa Bolsa Família; Desobrigação das empresas publicarem seus balanços
em jornais; Regras de direitos de transmissões esportivas. O Governo
anterior deixou um embuste calamitoso, que se chamava Reforma da Previdência.
Devido ao alto teor de déficit implantado, a mesma deveria ser determinada com
a maior urgência. Brasil encontrava-se a beira de uma falência por conta dessa Reforma
Previdenciária, e para isso o forçosamente o governo empenhou R$ 4,3
bilhões de reais em emendas parlamentares aos congressistas
para a votação. Só assim foi aprovada a dita reforma. Infelizmente é uma
realidade brasileira essa forma de licença – sempre o dinheiro que fala
na frente -. Dessa maneira conseguiu salvar o INSS – Instituto
Nacional de Seguro Social.
É vergonhoso
sentirmos o quanto o sistema prevalece de promiscuidades acintosa de
conchavos... superfaturamentos... propinas. Tudo isso envolve toda a Federação,
sejam estados, municípios, empresas estatais, imprensa, entidades classistas,
ONGs. Tudo é sustentado pelo contribuinte da nação, ou seja, sempre através de
nossos impostos. É elementar que incluso a isso, contemplamos as estruturas
jurídicas e seus códigos, que permitem recursos e até prescrições de processos
relativos a todo esses desmandos. Dentro dessa atmosfera pode-se chegar até ao STF
-Supremo Tribunal Federal, onde ministros que são praticamente
vitalícios, e espantosamente – a Lei permite - serem indicados pelo
presidente (Poder Executivo?) e referenciado pelo Senado (Poder
Legislativo?) – tá tudo errado – (3). São os três pilares da democracia
brasileira se entrelaçando mutualmente, - numa mistura do óleo, água e vinagre,
que nunca darão liga – perdendo assim a privacidade de poderes diante de um
ao do outro e de tal modo que submergem suas independências em águas revoltas e
tumultuosos em um redemoinho sem tamanho.
Vivenciamos
isso todos os dias, todos os meses, todos os anos. Será que teremos fim a esse
pandemônio de erros e saturamentos infinitamente? Será que para lutar por
alguma coisa pelo Brasil, o vil metal sempre estará à frente de tudo?
Nesses dois
anos desse atual governo, o Brasil perdeu muitas e muitas oportunidades por
conta dessa argamassa malfazeja. O que teríamos de proveitoso se não houve o
atropelamento das atuações indesejáveis do ex-presidente da Câmara Federal
acompanhado do também presidente do Senado, o qual por meios ambíguos, seguravam
as ações do Poder Executivo.
A democracia
rápida que todo nós esperávamos, não aconteceu. Mas na verdade ela aconteceu no
passado, no modelo do PT e PSDB, e todos sabemos a que custo. A
velocidade era custeada nas distribuições de recursos, dos loteamentos dos
cargos governamentais e por fim a sangria e saque no orçamento do estado.
Iria
continuar no mesmo procedimento, agora com a eleição e a renovação das mesas
diretoras da Câmara Federal e Senado. Porem felizmente pelo menos houve uma
troca de poderes dentro das duas casas, quebrando assim uma hegemonia vampiresca
e das maracutaias. Não sei se será para melhor ou pior., mas pelo menos há
esperanças no horizonte de dias melhores.
Pelo que
sentimos, não foi à toa essa troca. A poucos dias da eleição para as
presidências das
duas casas
legislativas o Palácio do Planalto liberou R$ 3 bilhões de reais para
deputados e senadores dentro de suas emendas parlamentares – valores que são incluídos
e aprovadas dentro da LOA (Lei Orçamentaria Anual) – a cada ano, as
quais parlamentares as recebem, -_por lei – as referidas serão
investidas em obras em seus redutos eleitorais (faça-me rir). Uma
verdadeira engenhoca de festival de dinheiro público. Coisas desse tipo, só acontecem em terras brasilis. Há um ditado popular que diz
assim: “Quem mistura-se com porcos, farelo come”. Portanto essa atitude
de pagar propinas, já é de “velhos carnavais”. Mesmo porque as emendas
parlamentares, estão dentro das leis brasileiras. Conforme
determina o §9º do Artigo 177 da CF/88 incluído pela EC 86/2015 –
1,2% da LOA para emendas Parlamentares, e 6% desse valor deverá
ser destinado pelos parlamentares a ações e serviços públicos de saúde.
É a Lei.
FONTES
DE CONSULTAS:
(2)https://noticias.uol.com.br/politica/
PENSAMENTO:
“Não basta saber, é preciso
aplicar. Não basta querer, é preciso também agir”
(Goethe)
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