Enquanto o país ainda convive no meio de uma Pandemia dolorosa, onde o combate ao coronavírus continuam em vigilância constante por parte da OMS e órgãos da Saúde Pública, a imprudente política doméstica tende para outras situações incoerentes e boçal. Sabemos que os traumas provenientes do processo endêmico são fortes e deixaram cicatrizes dolorosas em milhares de família que perderam seus entes queridos. É notório os números explícitos nas estatísticas do Ministério da Saúde, onde é fator de risco a proliferação do tal micro-organismo, aonde vitimou milhares de pessoas e infectou outras tantas avassaladoramente em nosso território tupiniquim. Vergonhosamente vem sem controle e como um “rolo compressor” as eleições municipais, transvestidos de desconexas atitudes e contrariando aos interesses populacionais. A Prevenção a Pandemia.
É incrível o que estamos presenciando. A
não preocupação por parte dos políticos e autoridades sanitárias como governantes
em alusão ao vírus, “revogaram-se todas as cautelas e regras?” ou
o coronavírus “deu um tempo” em suas investidas de contágios? Eis
a questão! Será que o pertinente vírus tirou férias?
A insensatez da classe política
brasileira, deixa um rastro de incompetência, egocentrismo, falsidades
e um frenesi alucinante de despreparo humanitário, e quem sofre com isso é o
povo. Notamos que principalmente em cidades do interior as escolhas políticas,
principalmente regionais como é o caso das eleições municipais, tendem a
manifestarem-se como blocos de disputas entre famílias. É como fossem torcidas
organizadas, tipo futebolística e que vão às vezes até a “vias de fatos”.
Em minha cidade natal como outras também por exemplo existe duas correntes: Vermelha
e Azul numa disputa acirrada. Será a folclórica dança do pastoril,
cadê a Diana? Está claro que o “véio do pastoril é o povo”. Incrível
que dentro dessas manifestações as raízes partidárias se transformam em
beligerância. O espantoso é que existem brigas entre ascendentes e amigos, culminando
com desavenças que duram tempos e ressentimentos. As velhas amizades são aniquiladas.
É lamentável o que está ocorrendo em
todo nosso território nacional, desde do Monte Caburai (RR) ou Arroio
Chuí (RS) e Nascente do Rio Moa (AC) a Ponta do Seixas (PB) a
situação é a mesma. Um verdadeiro tsunami.
Enquanto o país está em meio a uma
batalha de combater a Pandemia mais letal do século e os traumas vividos pelas
famílias com cicatrizes profundas com perca de entes queridos, além de que a
contaminação desse odiado vírus circula proliferando toda a população nacional,
o modelo circense continua. Reparem que de repente tudo ficou normal... todos
órgãos e autoridades silenciaram... as trombetas do apocalipse pararam de
tocar, até a mídia marrom calou-se. Necessariamente para eles seria importante
amainar o clima do terrorismo contra a coronavírus, seria necessário
maquiar mapas de estatísticas, com uma única intenção. AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS.
Era imperativo colocar as “maquinas caça-níqueis” em funcionamento. Era indispensável
faturar. O Povo? Bom... doasse o Pão e Circo para eles, naquele formato
do antigo império romano e tudo certo. Afinal, as amizades dentro dos currais
eleitoras domésticas – eleições regionais – são de continuidade. O
modelo de compadres e comadres ainda funcionam bem.
Então a formula eficaz seria reeditada
tudo aquilo que “o povão gosta”: carreatas, passeatas, arrastões,
corpo a corpo, aperto de mão, troca-troca do toma lá dá cá. Todos conhecem o
sistema de cor e salteado do como a ingenuidade popular é peculiar. Enfim é
nossa cultura ancestrais e arcaica de fazer política para o povo. E não deu
outra, tudo segue à risca. “Tudo como dantes, como no quartel de Abrantes”
– uma gíria portuguesa e que incorporou-se bem ao nosso folclore.
O que vira depois das eleições? Quais as
sequelas? Se abriram as “novas” estatísticas?
Os novos confinamentos? Os lockdowns? As
quarentenas? Contra fatos não há argumentos, sem dúvida voltaremos à estaca
zero.
E essa vacina que está chegando, será
eficaz? Em menos de um ano já foi aprovada pela OMS? Ken Frazier o CEO (Executivo)
da maior produtora de vacina do mundo a Merck & Co., numa entrevista
a Tsedal Neeley – prof.ª em Harvard/USA falou o seguinte: “A
vacina mais rápida já trazida ao mercado foi o da caxumba. Levou cerca
de quatro anos”. É de se estranhar a aprovação de vacina da Covid-19
em alguns meses. Lamentavelmente, se tem algo com que podemos estar seguros
nesta pandemia é que o novo coronavírus veio para ficar – infelizmente –
assim como ficaram a Influenza, a H1N1... Teremos que conviver.
Claro que o ápice epidêmico diminuirá gradativamente, mas existirá. Se tornará
viva dentro de nosso “cardápio de doenças virais “O convívio existirá e a
vacina com certeza chegará para abrandar!
Bom ... Voltando ao nosso assunto das
Eleições Municipais. Ao meu entender deve sim ser realizado, mas numa atmosfera
completamente diferente do que está acontecendo atualmente. Deveriam ser abolir
radicalmente pelo STE – Supremo Tribunal Eleitoral todo tipo de
manifestações públicas. Infelizmente nossa cultura não permite. Na verdade, se
houver um limite por exemplo de 10 carros numa carreata, iram 50 a 500. Se
houver um limite de pessoal numa passeata para 100 pessoas iram 1.000, 5.000 – dependendo
das posses do candidato -. A questão que um candidato quer colocar mais
participantes de que o outro candidato – isso nem si discute -, e assim
vai sendo minado o processo e desgastando as regras e leis eleitorais – vira
a casa de Noca -. Então o TSE tem que ser radical. Quer fazer
política? Faça de outra maneira: redes sociais, propagandas comerciais
(imprensa falada e escrita), guia eleitoral, mala direta, etc. e tal.,
Gente... Estamos numa Pandemia.
Mas no Brasil é assim mesmo. Coisa de cultura.
É como diz um velho e espirituoso ditado popular: “Entra pela perna de pinto,
sai pela perna de pato”, tudo na mesma!
FONTES DE PESQUISA:
https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/
PENSAMENTO:
“Não fazemos aquilo que queremos e, no entanto, somos
responsáveis por aquilo que somos”. Jean-Paul Sartre