De maneira alguma estou aqui
defendendo o presidente da república do Brasil Jair Messias Bolsonaro
pelo seu “gafe” expressado aos “ouvidos” do Ministro da Casa-Civil Onyx Dornelles Lorenzoni e que
foi “detectado e exposto aos quatro vento pôr terceiro a “derrapada”e numa
prova de que confesso que até fiquei espantado com o ocorrido. O termo paraíba
que ele identificou alguns ou todos governadores dos estados nordestinos junto
ao seu ministro, foi de uma conversa a dois e sem intenção de magoar ou ofender
os nordestinos.
Mas vamos entender o que significa
esse termo. De conformidade com o site político do Zero Hora (https://gauchazh.clicrbs.com.br/) – a qual definiu: “A origem do termo está
intrinsecamente relacionada á intensificação dos fluxos migratórios de
nordestinos para o Sudeste a partir dos anos 1960, especialmente de baianos
em São Paulo e paraibanos no Rio de Janeiro”. Dentro desse clima criou-se uma designação
genérica de “baiano” em São Paulo e “paraíba” no Rio de Janeiro,
em referencia generalizada a todos nordestinos. Na verdade, se
verificarmos através dos tempos “nós nordestinos” vivíamos realmente numa
penúria devido as grandes secas que assolavam a região e que proporcionava a migração
para o Sudeste através dos famosos “paus de araras”, isso em décadas
passadas. Lá e até hoje as famílias nordestinas – radicadas no sudeste - eram e
são tratadas como subdesenvolvidos, retirantes, pessoas de baixa escolaridade e
se ocupam com trabalhos menos qualificados (pedreiros, faxineiras,
empregadas domestica, num típico exemplo de que nós os brasileiros somos para o
primeiro mundo), isso ninguém vê, nem a mídia, tão pouco os
auto proclamadores que hoje si imputem de direitos para criticar – e que
não deixou de ser verdade antigamente, mas hoje é outra realidade, já somos
referencias em alguns pontos como por exemplo: polos hospitalares, cibernéticos,
vestuários, etc... -. São Paulo, Rio
de Janeiro e mesmo Brasília foram edificados com a maioria da força
nordestina. Então os termos como Paraíba, Baiano ou mesmo Candango
é representativo para o Brasil como um povo ordeiro, honesto, trabalhador, e
sem dúvida altaneiro, porém humilhados como uma raça impura(?), Jamais.
Sem essa de jocoso!
É bom lembrar da Capitania de Pernambuco
ou melhor a Nova Lusitânia e onde foi uma subdivisão do território brasileiro
no período colonial – território desde: Ceara, Rio Grande do Norte, Paraíba,
Pernambuco, Alagoas e oeste da Bahia, Arquipélagos de Fernando de Noronha/São
Pedro e São Paulo – éramos unificados. Éramos uma nação. Sempre fomos uma
nação – Não é vergonha ou humilhação sermos chamados de: cearense, potiguares,
paraibanos, pernambucanos, alagoanos ou mesmo baianos, porque sempre
fomos um povo só: Nordestino (arre égua). No ano de 1824 houve o
desmembramento total dessa nossa “nação” por ondem de Dom Pedro I como
punição pela nossa participação no movimento separatista da Confederação do
Equador ( fomos breve, mas um país independente) – E de todo esse território
só voltou as nossas mãos o Arquipélagos de Fernando de Noronha e São
Pedro e São Paulo, por determinação da Constituição Brasileira de 1988. Na
bandeira da Paraíba existe a palavra NEGO (Que vem do verbo
negar e representar o protesto do ex-governador paraibano João Pessoa,
que não aceitou a candidatura presidencial de Júlio Preste por ser comunista/socialista),
demonstrando o porvir do povo paraibano e nordestino contra essa esquerda maléfica.
Então não há razão para tantas
polemicas em detrimento as palavras do presidente. Mas uma vez repito: Foi
deselegante por parte do mesmo o citado comentário e que foi feito em
particular a um de seus ministros – não foi uma proclamação ao público,
eis a diferença -.
Se verificarmos, fica constatado que
todos os governadores nordestinos são contra o novo governo, pelo simples fato
de terem perdidos as eleições presidências e assim perderam suas mordomias.
Essa é a real razão e foco de tudo. Politicagem! Está nas estatísticas onde temos um índice de
analfabetos alarmante e onde o programa do Bolsa Família é preponderante entre
as famílias nordestina e onde fomos iludidos
por essa gente por mais de 20 anos, que usufruíam
apenas dos benesses governamentais e hoje perderam a marmelada.
Uma verdade o que vemos no quadrante
brasileiro verdadeiramente é um quadro estarrecedor. É chocante como os indivíduos
de níveis diversos indagam e comentam sobre a situação politica atualmente. Na
verdade, a desorientação e inquietação generalizada em todas as camadas da
população seja jovem, adultos e velhos é de uma ordem extenuante. As perguntas
multiplicam-se: Quem está certo? Quem está dizendo a verdade? Quem está se aproveitando da situação? O
povo brasileiro está perplexo... Muitos procuram associar-se ao novo
governo na sensação de um salvamento dos princípios democrático e onde a
corrupção e as mordomias sejam expulsas dos meios governamentais, outros na coerência
de suas ideias radicais e socialistas amontanham-se em hordas, movimentos
sociais e sindicalismos na procura de uma realidade utópica. Mas existem ainda
a “quinta coluna “ou seja aqueles que para eles, nada interessa, tão
somente seus privilégios e mamatas e suas “gordas contas bancárias” são suas
razões, esses procuram então destoar tudo, porque para eles a “anarquia” a “insegurança
do povo” é a arma atuante para a manutenção de seus malfeitos.
Infelizmente estamos enveredando num
patamar de discórdia... de abstração e de inercia. A tantos e tantos movimentos
obscuros que se abrem no destino da política brasileira e que não só absorve,
mas também concretiza as incertezas e convicções a todos nós brasileiros. Isso,
só faz mal ao Brasil.
Muitos dizem “Fazer o que né?”.
Pense numa frase que me deixa irado. Nós (o povo) podemos sim mudar tudo isso e
estamos na verdade no caminho certo, pois elegemos um presidente capaz para tal.
Nosso papel é apoia-lo!
PENSAMENTOS: “Eu não tenho ídolos,
Tenho admiração por trabalho, dedicação e competência”. (Ayrton Senna).
É o que nós brasileiros precisamos ter em nossas mentes, palavra de um grande
brasileiro e claro um de nossos maiores ídolos..