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quinta-feira, 18 de julho de 2019

DESPOTISMO/DEMAGOGIA


Existem coisas nesse nosso Brasil, onde as medidas ou mesmos as formulas não se combinam em suas plenitude. Nossa Democracia – governo em que o povo exerce a soberania - é uma delas. Podemos dizer que somos uma Democracia Representativa, ou seja: Onde o poder político emana do povo através de seus representantes por si designados, com mandatos para atuarem em seu nome e exercer uma autoridade legitima pela soberania popular e também do regime democrático.  
Esses nossos representantes os quais “habitam” em câmaras parlamentares – deputados/senadores – decidem e aprovam não só decretos-leis ou mesmo leis. Eles são verdadeiramente a representatividade do povo. Dessa maneira é necessário que os mesmos estejam sempre convictos e necessariamente análogo a vontade da população, pelo qual são concessionários. Não interessa seus pares serem contrário ou não de alvitres apresentada na casa. A consciência tem que pesar nessas horas, para o bem do povo... para o bem da nação e fazer jus tudo aquilo onde os eleitores os consagraram para serem a voz e a vontade deles.
Existem organizações pelos quais todos eles procuram adaptar-se perante seus anseios e aspirações.  O Partido Político é esse tipo de organização pelo qual é obrigatório a inclusão de um individual que deseja participar ou melhor candidatar-se a cargos eletivos na política. Acredito que seja um meio de aparelhamento para que si possa caminhar dentro de seus princípios e aparelhamentos – atualmente temos 33 (trinta e três) Partidos Políticos – pergunto: para que tantos? Bastava-nos no máximo 03 (Direita, Esquerda e Independente, não é verdade?) acreditamos ser um absurdo, pois não existem tantas prerrogativas e ingerências diferentemente entre si – os problemas, os assuntos, as divergências são as mesmas entre 03 para 33 partidos. Acho temerária essa quantidade, pois torna-se desnecessário e confundem não só a população, mas também os participantes, quem sabe até tumultuando as partes. Talvez a razão de tudo isso seja o “naco” do recebimento de verbas federais pelo Fundo PartidárioFundo de Assistência Financeira aos Partidos Políticos, e que é uma forma de financiamento (?) – a fundos perdidos – público, pelo qual somos obrigados a pagar e valores são ejetados dentro do texto da LOA  - Lei Orçamentária Anual – e pasmem, a estimação  - montante -  especificados é feito pelo próprios membros do Congresso Nacional – os quais são soberanos naquilo que decidirem, e tornar-se sem dúvida  uma maldita  chantagem, pois si não aceitarem (Poder Executivo) a LOA não será votada e aprovada, então  o Brasil para!   
O pior disso tudo são as reações dos “caciques “desses Partidos Políticos, que ajuíza seus “gostos e desgostos” aos seus “bel prazeres” – no passado nomeavam até ministros -. Como líderes da sigla possuem o poder de designar os que seus “pares” devem fazer. “Votem assim... Votem assado” e num despotismo insano e descabido, produzem nefastos infortúnios para o destino do país. Sem dúvida ao meu ver, tornam-se um governo paralelo e que vai de encontro ao estado democrático. Essas interferências é um modo operante de poder que não pode existir no conceito do nosso regime. É mafioso!
Si por acaso o parlamentar for contrário aquela diretriz anunciada pelo “chefe” ele é considerado um “fora da lei”, vai ser punido pelo Partido. O partido decide no final do processo o que deverá ser feito ao infrator. Enquanto isso ficam suspensos de suas atividades partidárias (Putz...).
Digo aqui claramente por mim o que vou expor agora, isso não diz respeito ao que penso sobre a votação do sim ou do não da reforma da previdência, agora em evidencia na Câmara dos Deputados ou mesmo outros instrumentos que virão, mas sim sobre o estado de obrigatoriedade que o Partido influi sobre seus partidários. Quer um exemplo?
O PDT- Partido Democrático Brasileiro, decidiu nessa quarta-feira (17/07), abrir processo para decidir a punição aos oito deputados da sigla que contrariou a determinação partidária e votaram a favor da reforma da previdência. Eles os deputados ficaram no Limbo, ou seja, ficaram as margens de tudo e sofreram consequências pela desobediência. - Fonte: g1.globo.com em 18/07/2019-
Pode? Um membro eleito pelo povo, deixar de exercer funções democrática? Em que país vivemos? Em que regime vivemos? Isso só vemos em ditaduras ou mesmo regimes socialistas.
Porque tudo isso do PDT? Porque são simplesmente contrários ao novo governo... São adversários políticos e não interessa a eles o bom ou o mau desse projeto ou de outros vindos do Executivo, são antagonistas! Isso é só um exemplo que poderão fazer outros Partidos Políticos (PT, PSol, PCdoB, ...) – e fazem com as obstruções a tudo vindo do Executivo Federal – seja bom ou seja ruim -, estão claramente expostos as adversidades e pouco interessam a eles o bem do estado brasileiro-. Não que sejamos contra a adversidade política. Para o bem de uma Democracia é necessário sim. Devem haver discordâncias, mas que sejam nos valores adequados e que não venham contra a prosperidade da nação, do povo, enfim do Brasil!   
Então pergunto: Onde encaixa a vontade popular? Onde ficam as promessas feitas por esses representantes ao seu eleitor e que lhe confiou a responsabilidade de lhes representar e si acham algemados pela figura de um Partido Político que lhes impõem amordaças? Ficam nas mãos dos Líderes, Presidentes, Chefes, Caciques... entre outros nomes que se pode dar aos curadores desses Partidos Políticos e que visam somente o poder e nada importar em detrimento de tudo isso. Ou seja, ao povo. O Brasil?... que se lixe! Eis aí um Governo Paralelo e nocivo a nação brasileira.     
Na verdade, esse conceito que expus seguem o mesmo raciocínio a todos Partidos Políticos, pois todos rezam a mesma oração. Despotismo!

PENSAMENTOS: “Se a liberdade e a democracia, não são termos equivalentes, mas são complementares:  Sem liberdade, a democracia é despotismo, a democracia sem a liberdade é uma ilusão”. (Octavio Paz – Mexicano e premiado com o Prêmio Nobel de literatura em 1990). Seus pensamentos são profundos, de grande significância.    



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