Existem coisas nesse nosso Brasil,
onde as medidas ou mesmos as formulas não se combinam em suas plenitude. Nossa
Democracia – governo em que o povo exerce a soberania - é uma delas. Podemos
dizer que somos uma Democracia Representativa, ou seja: Onde o poder
político emana do povo através de seus representantes por si designados, com
mandatos para atuarem em seu nome e exercer uma autoridade legitima pela
soberania popular e também do regime democrático.
Esses nossos representantes os quais “habitam”
em câmaras parlamentares – deputados/senadores – decidem e aprovam não
só decretos-leis ou mesmo leis. Eles são verdadeiramente a representatividade
do povo. Dessa maneira é necessário que os mesmos estejam sempre convictos e
necessariamente análogo a vontade da população, pelo qual são concessionários.
Não interessa seus pares serem contrário ou não de alvitres apresentada na
casa. A consciência tem que pesar nessas horas, para o bem do povo... para o
bem da nação e fazer jus tudo aquilo onde os eleitores os consagraram para
serem a voz e a vontade deles.
Existem organizações pelos quais todos
eles procuram adaptar-se perante seus anseios e aspirações. O Partido Político é esse tipo de
organização pelo qual é obrigatório a inclusão de um individual que deseja
participar ou melhor candidatar-se a cargos eletivos na política. Acredito que
seja um meio de aparelhamento para que si possa caminhar dentro de seus princípios
e aparelhamentos – atualmente temos 33 (trinta e três) Partidos Políticos
– pergunto: para que tantos? Bastava-nos no máximo 03 (Direita,
Esquerda e Independente, não é verdade?) acreditamos ser um absurdo,
pois não existem tantas prerrogativas e ingerências diferentemente entre si –
os problemas, os assuntos, as divergências são as mesmas entre 03 para 33 partidos.
Acho temerária essa quantidade, pois torna-se desnecessário e confundem não só
a população, mas também os participantes, quem sabe até tumultuando as partes. Talvez
a razão de tudo isso seja o “naco” do recebimento de verbas federais pelo
Fundo Partidário – Fundo de Assistência Financeira aos Partidos Políticos,
e que é uma forma de financiamento (?) – a fundos perdidos – público,
pelo qual somos obrigados a pagar e valores são ejetados dentro do texto da LOA
- Lei Orçamentária Anual – e pasmem,
a estimação - montante - especificados é feito pelo próprios membros
do Congresso Nacional – os quais são soberanos naquilo que decidirem, e
tornar-se sem dúvida uma maldita chantagem, pois si não aceitarem (Poder
Executivo) a LOA não será votada e aprovada, então o Brasil para!
O pior disso tudo são as reações dos “caciques
“desses Partidos Políticos, que ajuíza seus “gostos e desgostos” aos seus
“bel prazeres” – no passado nomeavam até ministros -. Como
líderes da sigla possuem o poder de designar os que seus “pares” devem fazer. “Votem
assim... Votem assado” e num despotismo insano e descabido,
produzem nefastos infortúnios para o destino do país. Sem dúvida ao meu ver,
tornam-se um governo paralelo e que vai de encontro ao estado
democrático. Essas interferências é um modo operante de poder que não pode
existir no conceito do nosso regime. É mafioso!
Si por acaso o parlamentar for contrário
aquela diretriz anunciada pelo “chefe” ele é considerado um “fora da lei”,
vai ser punido pelo Partido. O partido decide no final do processo o que deverá
ser feito ao infrator. Enquanto isso ficam suspensos de suas atividades
partidárias (Putz...).
Digo aqui claramente por mim o que vou
expor agora, isso não diz respeito ao que penso sobre a votação do sim ou do
não da reforma da previdência, agora em evidencia na Câmara dos Deputados
ou mesmo outros instrumentos que virão, mas sim sobre o estado de
obrigatoriedade que o Partido influi sobre seus partidários. Quer um
exemplo?
O PDT- Partido Democrático Brasileiro,
decidiu nessa quarta-feira (17/07), abrir processo para decidir a punição aos
oito deputados da sigla que contrariou a determinação partidária e
votaram a favor da reforma da previdência. Eles os deputados ficaram no Limbo,
ou seja, ficaram as margens de tudo e sofreram consequências pela desobediência.
- Fonte: g1.globo.com em 18/07/2019-
Pode? Um membro eleito pelo povo,
deixar de exercer funções democrática? Em que país vivemos? Em que regime
vivemos? Isso só vemos em ditaduras ou mesmo regimes socialistas.
Porque tudo isso do PDT? Porque são simplesmente
contrários ao novo governo... São adversários políticos e não interessa a eles
o bom ou o mau desse projeto ou de outros vindos do Executivo,
são antagonistas! Isso é só um exemplo que poderão fazer outros Partidos Políticos
(PT, PSol, PCdoB, ...) – e fazem com as obstruções a tudo vindo do Executivo
Federal – seja bom ou seja ruim -, estão claramente expostos as
adversidades e pouco interessam a eles o bem do estado brasileiro-. Não
que sejamos contra a adversidade política. Para o bem de uma Democracia é
necessário sim. Devem haver discordâncias, mas que sejam nos valores adequados
e que não venham contra a prosperidade da nação, do povo, enfim do Brasil!
Então pergunto: Onde encaixa a
vontade popular? Onde ficam as promessas feitas por esses representantes
ao seu eleitor e que lhe confiou a responsabilidade de lhes representar e si
acham algemados pela figura de um Partido Político que lhes impõem
amordaças? Ficam nas mãos dos Líderes, Presidentes, Chefes, Caciques... entre
outros nomes que se pode dar aos curadores desses Partidos Políticos e que visam
somente o poder e nada importar em detrimento de tudo isso. Ou seja, ao povo. O
Brasil?... que se lixe! Eis aí um Governo Paralelo e nocivo a nação
brasileira.
Na verdade, esse conceito que expus
seguem o mesmo raciocínio a todos Partidos Políticos, pois todos rezam a mesma
oração. Despotismo!
PENSAMENTOS: “Se a liberdade e a
democracia, não são termos equivalentes, mas são complementares: Sem liberdade, a democracia é despotismo, a
democracia sem a liberdade é uma ilusão”. (Octavio Paz – Mexicano e premiado com o Prêmio
Nobel de literatura em 1990).
Seus pensamentos são profundos, de grande significância.
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