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quarta-feira, 20 de setembro de 2017

DEMOCRACIA? COMO ESTAMOS VIVENDO?

Pela definição dos Gregos: Democracia é o sistema que emana de um povo e a ele se tem total soberania. Existem diversos modelos de democracia. A nossa, por exemplo, é a democracia direta, ou seja: onde todos os cidadãos são elegíveis e a ele possuem o poder de eleger alguém. Além de termos participação direta e ativa nas tomadas de decisões no governo – Vejam quanto é grande o nosso poder -. Mas existem as prorrogativas de termos nossos poderes de formas indiretos, pelo fato de que elegemos nossos representantes para tais fins. Acredito que seja o modelo mais ideal para a democracia.   
O fator primordial é onde reside toda nossa maior falha. Não sabemos eleger nossos representantes. Essa carência inflige que faltam condições éticas para aqueles representantes que escolhemos. Estamos chegando a um ponto de não haver mais retorno e estamos praticamente fora de qualquer esperança de regeneração com todos esses políticos pelo qual sufragamos nossos votos.
Nossa democracia tão decantada e pela qual tanto evocamos não passa de uma utopia avassaladora de nossos princípios morais democratas. Notadamente é ineficaz ao governo do povo.  O processo eleitoral só beneficia a grupos poderosos e pelo qual se impõe na força do dinheiro e da corrupção e privilégios através de seus lobbys junto ao governo... Nossa democracia encontra-se corruptiva e acabada.
A verdade é que em pesquisas (2016) o apoio do povo brasileiro que apoiam uma ditadura militar já se eleva a um nível 20% percentual – informação dado pelo professor de Ciência Politica da USP José Álvaro Moisés. - Demonstrando o descontentamento do povo brasileiro ante ao estado de coisas que esta acontecendo em nosso país. Na real somos um país desigual. A desigualdade tranca integralmente a efetivação da democracia plena. Ela tem como objetivo a inclusão social e econômico, além da saúde publica totalmente nivelados, coisa que não esta acontecendo no Brasil e onde se torna publico e notório a falta total de estrutura em toda pirâmide socioeconômico, educacional e medicinal a população. Na verdade é que uma desigualdade absurda onde prevalece àqueles poucos com muitos e muitos com tão poucos, desnivelando por inteiro a essência da democracia. Isso torna uma heterogeneidade gritante, fazendo com que a nossa democracia se torne nociva ao povo Já dizia o grande estadista norte-americano Abraham Lincoln: “A democracia é o governo do povo, pelo povo e para o povo”.
Aqui nossa democracia e sujeitada aos caprichos de um Luiz Inácio Lula da Silva e seus asseclas. De um Aécio Neves, Michael Temer, Renan Calheiros, Sergio Cabral, Eduardo Cunha e tantos outros – onde são farinha do mesmo saco -. De partidos políticos que se engalfinham em lutas para abocanhar mais vantagens e lucros. De grandes empresários e suas empresas a buscar melhores e maiores lucros ilícitos além de deixarem-se sonegar impostos e tributos – tiramos, por exemplo, na Previdência Social – um rombo gigantesco e onde as autoridades elevam aos contribuintes (trabalhadores) o fissura, mas na verdade é onde grandes conglomerados de grandes empresas absurdamente são os maiores devedores e sonegadores – inclusive até empresas estatais (!), - proporcionando a um coeficiente de bilhões de reais sonegados, ficando para os trabalhadores a estigma do déficit da previdência e inclusive cortando pensões e benefícios e elevando índice de idades para as aposentadorias – num país onde aos quarenta anos em diante o empregado não possui mais a barganha de admissões empregatícias -. Fica-se tudo a um deus dará e nada é revertido em prol da população.    
Já circula pela mídia declarações e intenções de militares em relação a uma possível intervenção caso o panorama politico continue nesse patamar. Si acontecer tal intervenção, vamos colocar culpa nos militares?  Claro que não, pois eles estão zelando pelo Brasil, coisa que deveríamos fazer, pois temos instrumentos para fazê-lo e fazemos de modo errado – Votamos em pessoas desonestas, demagogos, vendendo-se de um modo geral – seja por amizade ou beneficiando-se de algo, enfim de várias maneiras -. Então...Acontece isso que estamos presenciando.
Já no fim de seu mandato e entregando o poder à democracia plena os militares através de seu último presidente – General João Batista de Figueiredo – o mesmo falou que nós o povo brasileiro ainda teríamos saudades do tempo da intervenção militar.
Muitos acham que estou sendo insistente no assunto do voto, mais temos que nos conscientizar de que a melhor forma de melhorarmos o nosso Brasil é pelo voto. Só temos que ter coerência e consciência na hora.     
Como falou um escritor e autodidata norte-americano – Jaques Fresco
- “No instante em que você ouvir a palavra “liberdade” ou “democracia”, tome cuidado; porque em uma nação verdadeiramente livre, ninguém precisa dizer que você é livre.” –
Isso demostra para nós que não importa o estado em que vivemos, seja democrático ou mesmo numa intervenção militar. Somos livres. 

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

BRASIL - UM PAÍS DEVASTADO




É triste dizer. Nosso Brasil esta podre. Não a nossa soberania, não nossas convicções, não nosso amor pátrio. Na verdade somos sabedores que o país (nação ou estado) em si em sem dúvida um objeto inanimado e contemplativo. Não é autônomo. Suas engrenagens são iniciativas de todos nós e onde tomamos decisões conscientes ou não.  Nós (o povo) delegando poderes a outrem para que nos representem perante o sistema burocrático, civil e jurídico da nação. Aqueles que escolhemos são na verdade os instrumentos que envergamos para tal.   
Acontece que esses instrumentos (os políticos brasileiros) e pelos quais como anotamos acima são os representativos, tem sistematicamente suas transgressões com o nosso aval, pois os colocamos lá. Os desmerecimentos desses nossos representantes estão a um nível corruptível incalculável. Talvez possam dizer que seja o sistema podre que já vem arrastando-se há décadas dilacerando-se totalmente. Não nos convence, pois trazemos de berço nossas procedências e dignidade não corrompidas. Temos que dar um basta nisso. Não é possível que possamos viver e conviver eternamente com uma discrepância maléfica, corruptiva e zombeteira – Sejam políticos, maus empresários rindo as nossas custas ou asseclas -. Absurdamente e diariamente assistimos incrédulos escândalos e mais escândalos de roubalheira, propinas entre outras infinitas pilhagens ao nosso patrimônio. Dentro desse universo, muitas prisões, delações e solturas kafkianas.
Uma frase que muitos dizem e me deixa irritado é: “Fazer o que?”, uma frase de inércia pura. Temos muito que fazer, temos que ter a consciência de tentarmos melhorar toda maledicência que nos assola. Temos o poder de tudo. Temos a arma democrática. Temos nosso Voto. Não vamos vendê-lo nem tão pouco radicaliza-lo como fossem torcidas de clube de futebol, pois o destino nosso de filhos e netos estão em jogo.
Mas de que adianta? Adianta sim, precisamos é que a lei se firme apesar de todas as variantes esdrúxulas que se apresenta a atual conjuntura. A lei existe e o dever é acata-la dentro de suas verdades e não deturpa-las e castra-la como esta acontecendo, procurando variantes e brechas de jurisprudências para anula-las.  Vamos tentar cercear – cortar pela raiz -, tornar realidade a desqualificação escancarada da corrupção, Enfim tomar o Brasil nas mãos e deixa-lo despoluído para nossos descendentes.
É bem verdade que a sociedade em si é composta por diversas camadas. Todas absorvem determinados tipos de pessoas e ela sem dúvida é o elemento incontornável da questão. Sabemos que cada cabeça é um mundo. Mas existem maneiras que se pressupõem reformas como: resignações, imposições sociais, vulgarizações e crenças. O maquinário governamental este completamente destroçado e desmoralizado politicamente. Temos que remodelar, demos que despoluir, temos que oxigenar toda essa engrenagem e lubrificar com o fluido da honestidade, da decência, da comunhão e da democracia.
Não existem partidos políticos, existe sim o povo brasileiro. Esse sim (povo) saberá sufragar seus sentimentos e suas vontades verdadeiras. Nossa consciência é o néctar que sobreporá e fertilizará nosso voto para um Brasil melhor. Só depende de nós!
Traduz-nos um pensamento:
- “A Impunidade é o pai de todos os problemas da Humanidade. Corrupção, Violência, Roubo, Fome, Saúde, Educação, Segurança, Infraestrutura, Miséria, etc”-
(Vitorio Furusho Além de sua qualidades multifuncionais é um poeta e pensador )

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

NOSSOS DIAS ERAM ASSIM?... HOJE COMO SOMOS?...

Antes de tudo quero salientar que minha opinião nessa explanação não situa meu livre arbítrio em julgamento. Não é novidade para ninguém que o Brasil passa atualmente por um verdadeiro “inferno astral”- esse termo restringe a um linguajar adotado no século XX, onde nada dá certo. -. Nossa Democracia tão decantada tornou-se nosso calcanhar de Aquiles. Porque  todos absurdos se pode nesse imenso país . Todo tipo de mutreta, superfaturamento em obras públicas, propinas entregue a políticos a luz do dia, corrupções em todos os setores, Leis sendo absorvidas e dilaceradas por argumentos de advogados e tornando-as inúteis, abrindo espaço para um verdadeiro estado anárquico. Ficamos em um estágio pleno de demagogias e outros adesistas falantes a mesma língua de corrupções.
Quando se fala na ditadura militar no Brasil, surge uma leva de pessoas a criticar e denunciar sobre mortes de opositores, cerceamento dos direitos individuais, restrição à liberdade de imprensa e o clima de terror vivido.  É preciso ver – e somente aqueles que viveram a época, sabem – que o Brasil encontrava-se antes do golpe de 1964 em duas correntes. Uma que implantava a ditadura comunista sobre as influencias vindo de Cuba e a Internacional Comunista (União Soviética), basta dizer que João Goulard era o presidente da entidade aqui no Brasil. A outra corrente tentando evitar e tendo como ativista alguns grupos de cidadãos junto com a Igreja Católica. E tornava-se naquele momento uma pandega de choques de imagens, fazendo o país um caldeirão inflamável. Lembramos que ditadura é uma coisa só, tanto faz esquerda como direita.  Para evitar as tais influenciam internacionais e prejudiciais o Poder Militar brasileiro resolveu arquitetar e executar o Golpe Militar de 1964. Muitos fatos históricos marcam na história. O exemplo já vem com a Intentona Comunista (1935) liderada por Carlos Prestes. Basta dizer também que o líder soviético Nikita Khushchev (1963) conclama em um discurso em pleno Brasil, que já éramos a primeira nação comunista da América do Sul. Existem até provas documentais da existência de treinamento militar de brasileiros em Cuba e na China – nesse período – e também em alguns estados brasileiros – Acre, Goiás, Bahia e Pernambuco -. Hoje quando se fala em guerrilha no Brasil, apenas o Araguaia é lembrado. No entanto, entre 66 e 67 (ou seja, bem antes do AI5), foi descoberto na divisa do Espírito Santo com Minas Gerais um pequeno grupo guerrilheiro financiado pelos cubanos. A ideia era repetir o sucesso da Sierra Maestra e implantar um regime comunista no Brasil.
Com todos esses acontecimentos o Brasil tornou-se uma caldeira de diferencial de juízos e ideais. Formaram-se trincheiras contra o estado – guerrilhas foram formadas, conceitos divergentes, divulgações da mídia -. Tudo isso fez com que os militares se entrincheirassem na defesa daquilo que achavam certo. Houve excessos? Sim, sabemos que em uma guerra – muitos acham que não existiu isso dentro do Brasil, mais houve sim – e o poder militar não amenizou, firme forte tentou por todas as maneiras dissolver quaisquer manifestações contrarias (era o dever deles). Claro que a ditadura matou gente e isso deve ser reprovada sob qualquer ângulo. Porém, vale lembrar que esta é uma prática comum em todos os regimes autoritários, inclusive os regimes que os esquerdistas de antigamente e de hoje ainda apoiam. Portanto, não cabe aos esquerdistas o papel de vítimas. Havia uma guerra e eles eram agentes dessa guerra. Ao entrar na guerrilha, todos sabiam que podiam morrer ou matar, inclusive companheiros delatores.  Agora dizer que foi nefasta o período militar, não concordo. Podemos até avaliar alguns pontos positivos como: Criação de empregos, fundações de grandes estatais como a Petrobras, Nuclebrás, Embratel, Embraer, Infraero, Banco Central; Grandes hidroelétricas: Tucuruí, Itaipú. Ao trabalhador: FGTS, PIS e PASEP. Um PIB de mais de 10% ao ano. Além de outros feitos.
E hoje? Temos uma democracia. Mas a qual custo? Uma verdadeira baderna instaurada nela e onde os valores individuais das pessoas tornaram-se reles. Quando vemos um ato de honestidade de uma pessoa, ela é citada como uma ressalva inusitada. Nossa classe politica indefinidamente exposta ao ridículo – Ai entra as autoridades como Presidentes da Republicas, Ministros e até Juízes e Ministros do Poder Judiciais, numa demonstração de menosprezou da população brasileira, devido a fatos acontecidos conforme informações da mídia.  Você – na época - possuía segurança nas ruas, o índice de criminalidade era infinitamente inferior aos atuais, O nível das escolas estaduais era excelente. Hoje você não pode sair à rua, pois é assaltado e crimes a valores ínfimos – mata-se por um cigarro -, escolas estaduais desestruturadas, a saúde falida. Fica-se privado de sair às ruas. Hoje é impossível andar com tranquilidade. Quer dizer tínhamos segurança.
Digo com sinceridade que o Regime Militar não foi esse “terror” como muitos falam. Eu vivi aquela época e sou uma prova viva disso tudo. O regime foi um disciplinador. Suprimiu por completo o sonho utópico dos comunistas de sermos um país aprisionado por aquele sistema, mais não conseguiram neutralizar um vírus fatal que é a Corrupção.
Um filósofo e escritor francês, disse em certa ocasião um pensamento que nos leva a realidade.
 - “Engolimos de uma vez a mentira que nos adula e bebemos gota a gota a verdade que nos amarga – (Denis Diderot)

Ou seja: As coisas que nos contam às vezes não são verdades, são apenas adulações que o fato seja oculto, mais as verdades sempre vem a tona...