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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

NOSSOS DIAS ERAM ASSIM?... HOJE COMO SOMOS?...

Antes de tudo quero salientar que minha opinião nessa explanação não situa meu livre arbítrio em julgamento. Não é novidade para ninguém que o Brasil passa atualmente por um verdadeiro “inferno astral”- esse termo restringe a um linguajar adotado no século XX, onde nada dá certo. -. Nossa Democracia tão decantada tornou-se nosso calcanhar de Aquiles. Porque  todos absurdos se pode nesse imenso país . Todo tipo de mutreta, superfaturamento em obras públicas, propinas entregue a políticos a luz do dia, corrupções em todos os setores, Leis sendo absorvidas e dilaceradas por argumentos de advogados e tornando-as inúteis, abrindo espaço para um verdadeiro estado anárquico. Ficamos em um estágio pleno de demagogias e outros adesistas falantes a mesma língua de corrupções.
Quando se fala na ditadura militar no Brasil, surge uma leva de pessoas a criticar e denunciar sobre mortes de opositores, cerceamento dos direitos individuais, restrição à liberdade de imprensa e o clima de terror vivido.  É preciso ver – e somente aqueles que viveram a época, sabem – que o Brasil encontrava-se antes do golpe de 1964 em duas correntes. Uma que implantava a ditadura comunista sobre as influencias vindo de Cuba e a Internacional Comunista (União Soviética), basta dizer que João Goulard era o presidente da entidade aqui no Brasil. A outra corrente tentando evitar e tendo como ativista alguns grupos de cidadãos junto com a Igreja Católica. E tornava-se naquele momento uma pandega de choques de imagens, fazendo o país um caldeirão inflamável. Lembramos que ditadura é uma coisa só, tanto faz esquerda como direita.  Para evitar as tais influenciam internacionais e prejudiciais o Poder Militar brasileiro resolveu arquitetar e executar o Golpe Militar de 1964. Muitos fatos históricos marcam na história. O exemplo já vem com a Intentona Comunista (1935) liderada por Carlos Prestes. Basta dizer também que o líder soviético Nikita Khushchev (1963) conclama em um discurso em pleno Brasil, que já éramos a primeira nação comunista da América do Sul. Existem até provas documentais da existência de treinamento militar de brasileiros em Cuba e na China – nesse período – e também em alguns estados brasileiros – Acre, Goiás, Bahia e Pernambuco -. Hoje quando se fala em guerrilha no Brasil, apenas o Araguaia é lembrado. No entanto, entre 66 e 67 (ou seja, bem antes do AI5), foi descoberto na divisa do Espírito Santo com Minas Gerais um pequeno grupo guerrilheiro financiado pelos cubanos. A ideia era repetir o sucesso da Sierra Maestra e implantar um regime comunista no Brasil.
Com todos esses acontecimentos o Brasil tornou-se uma caldeira de diferencial de juízos e ideais. Formaram-se trincheiras contra o estado – guerrilhas foram formadas, conceitos divergentes, divulgações da mídia -. Tudo isso fez com que os militares se entrincheirassem na defesa daquilo que achavam certo. Houve excessos? Sim, sabemos que em uma guerra – muitos acham que não existiu isso dentro do Brasil, mais houve sim – e o poder militar não amenizou, firme forte tentou por todas as maneiras dissolver quaisquer manifestações contrarias (era o dever deles). Claro que a ditadura matou gente e isso deve ser reprovada sob qualquer ângulo. Porém, vale lembrar que esta é uma prática comum em todos os regimes autoritários, inclusive os regimes que os esquerdistas de antigamente e de hoje ainda apoiam. Portanto, não cabe aos esquerdistas o papel de vítimas. Havia uma guerra e eles eram agentes dessa guerra. Ao entrar na guerrilha, todos sabiam que podiam morrer ou matar, inclusive companheiros delatores.  Agora dizer que foi nefasta o período militar, não concordo. Podemos até avaliar alguns pontos positivos como: Criação de empregos, fundações de grandes estatais como a Petrobras, Nuclebrás, Embratel, Embraer, Infraero, Banco Central; Grandes hidroelétricas: Tucuruí, Itaipú. Ao trabalhador: FGTS, PIS e PASEP. Um PIB de mais de 10% ao ano. Além de outros feitos.
E hoje? Temos uma democracia. Mas a qual custo? Uma verdadeira baderna instaurada nela e onde os valores individuais das pessoas tornaram-se reles. Quando vemos um ato de honestidade de uma pessoa, ela é citada como uma ressalva inusitada. Nossa classe politica indefinidamente exposta ao ridículo – Ai entra as autoridades como Presidentes da Republicas, Ministros e até Juízes e Ministros do Poder Judiciais, numa demonstração de menosprezou da população brasileira, devido a fatos acontecidos conforme informações da mídia.  Você – na época - possuía segurança nas ruas, o índice de criminalidade era infinitamente inferior aos atuais, O nível das escolas estaduais era excelente. Hoje você não pode sair à rua, pois é assaltado e crimes a valores ínfimos – mata-se por um cigarro -, escolas estaduais desestruturadas, a saúde falida. Fica-se privado de sair às ruas. Hoje é impossível andar com tranquilidade. Quer dizer tínhamos segurança.
Digo com sinceridade que o Regime Militar não foi esse “terror” como muitos falam. Eu vivi aquela época e sou uma prova viva disso tudo. O regime foi um disciplinador. Suprimiu por completo o sonho utópico dos comunistas de sermos um país aprisionado por aquele sistema, mais não conseguiram neutralizar um vírus fatal que é a Corrupção.
Um filósofo e escritor francês, disse em certa ocasião um pensamento que nos leva a realidade.
 - “Engolimos de uma vez a mentira que nos adula e bebemos gota a gota a verdade que nos amarga – (Denis Diderot)

Ou seja: As coisas que nos contam às vezes não são verdades, são apenas adulações que o fato seja oculto, mais as verdades sempre vem a tona...

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