Antes de tudo quero salientar que minha
opinião nessa explanação não situa meu livre arbítrio em julgamento. Não é
novidade para ninguém que o Brasil passa atualmente por um verdadeiro “inferno astral”- esse termo
restringe a um linguajar adotado no século XX, onde nada dá certo. -. Nossa Democracia tão decantada tornou-se nosso calcanhar de Aquiles. Porque todos absurdos se pode nesse imenso país .
Todo tipo de mutreta, superfaturamento em
obras públicas, propinas entregue a políticos a luz do dia, corrupções em todos
os setores, Leis sendo absorvidas e dilaceradas por argumentos de advogados e
tornando-as inúteis, abrindo espaço para um verdadeiro estado anárquico.
Ficamos em um estágio pleno de demagogias e outros adesistas falantes a mesma
língua de corrupções.
Quando se fala na ditadura militar no Brasil,
surge uma leva de pessoas a criticar e denunciar sobre mortes de opositores,
cerceamento dos direitos individuais, restrição à liberdade de imprensa e o
clima de terror vivido. É preciso
ver – e somente aqueles que viveram a época,
sabem – que o Brasil encontrava-se antes do golpe de 1964 em duas
correntes. Uma que implantava a ditadura comunista sobre as influencias
vindo de Cuba e a Internacional Comunista (União
Soviética), basta dizer que João Goulard era o presidente da entidade aqui no
Brasil. A outra corrente tentando evitar e tendo como ativista alguns grupos de
cidadãos junto com a Igreja Católica. E tornava-se naquele momento uma pandega de
choques de imagens, fazendo o país um caldeirão inflamável. Lembramos que ditadura é uma coisa só, tanto faz esquerda
como direita. Para evitar as tais
influenciam internacionais e prejudiciais o Poder Militar brasileiro resolveu
arquitetar e executar o Golpe Militar
de 1964. Muitos fatos históricos marcam na história. O exemplo já vem
com a Intentona Comunista (1935)
liderada por Carlos Prestes. Basta
dizer também que o líder soviético Nikita Khushchev (1963) conclama em um
discurso em pleno Brasil, que já éramos a primeira nação comunista da América
do Sul. Existem até provas documentais da existência de treinamento militar de
brasileiros em Cuba e na China – nesse período – e também em
alguns estados brasileiros – Acre, Goiás, Bahia e Pernambuco -. Hoje quando se fala em guerrilha no Brasil, apenas o
Araguaia é lembrado. No entanto, entre 66 e 67 (ou seja, bem antes do AI5), foi descoberto na divisa do Espírito Santo com Minas Gerais um pequeno grupo guerrilheiro financiado pelos
cubanos. A ideia era repetir o sucesso da Sierra
Maestra e implantar um regime comunista no Brasil.
Com todos esses acontecimentos o Brasil
tornou-se uma caldeira de diferencial de juízos e ideais. Formaram-se
trincheiras contra o estado – guerrilhas
foram formadas, conceitos divergentes, divulgações da mídia -. Tudo isso
fez com que os militares se entrincheirassem na defesa daquilo que achavam
certo. Houve excessos? Sim, sabemos
que em uma guerra – muitos acham que não existiu isso dentro do Brasil, mais
houve sim – e o poder militar não amenizou, firme forte tentou por todas as
maneiras dissolver quaisquer manifestações contrarias (era o dever deles). Claro que a ditadura matou gente e isso deve ser
reprovada sob qualquer ângulo. Porém, vale lembrar que esta é uma prática comum
em todos os regimes autoritários, inclusive os regimes que os esquerdistas de
antigamente e de hoje ainda apoiam. Portanto, não cabe aos esquerdistas o papel
de vítimas. Havia uma guerra e eles eram agentes dessa guerra. Ao entrar na
guerrilha, todos sabiam que podiam morrer ou matar, inclusive companheiros
delatores. Agora dizer que foi nefasta o período militar,
não concordo. Podemos até avaliar alguns pontos positivos como: Criação de
empregos, fundações de grandes estatais como a Petrobras, Nuclebrás, Embratel,
Embraer, Infraero, Banco Central; Grandes hidroelétricas: Tucuruí, Itaipú. Ao trabalhador:
FGTS, PIS e PASEP. Um PIB de
mais de 10% ao ano. Além de outros feitos.
E hoje? Temos uma democracia. Mas a qual custo? Uma verdadeira baderna instaurada
nela e onde os valores individuais das pessoas tornaram-se reles. Quando vemos um ato de honestidade de uma
pessoa, ela é citada como uma ressalva inusitada. Nossa classe politica
indefinidamente exposta ao ridículo – Ai entra as autoridades como Presidentes
da Republicas, Ministros e até Juízes e Ministros do Poder Judiciais, numa
demonstração de menosprezou da população brasileira, devido a fatos acontecidos
conforme informações da mídia. Você – na
época - possuía segurança nas ruas, o índice de criminalidade era infinitamente
inferior aos atuais, O nível das escolas estaduais era excelente. Hoje você não
pode sair à rua, pois é assaltado e crimes a valores ínfimos – mata-se por um
cigarro -, escolas estaduais desestruturadas, a saúde falida. Fica-se privado
de sair às ruas. Hoje é impossível andar com tranquilidade. Quer dizer tínhamos
segurança.
Digo com sinceridade que o Regime Militar não
foi esse “terror” como muitos falam.
Eu vivi aquela época e sou uma prova viva disso tudo. O regime foi um disciplinador. Suprimiu por completo o sonho
utópico dos comunistas de sermos um país aprisionado por aquele sistema, mais
não conseguiram neutralizar um vírus fatal que é a Corrupção.
Um filósofo e escritor francês, disse em certa ocasião
um pensamento que nos leva a realidade.
- “Engolimos
de uma vez a mentira que nos adula e bebemos gota a gota a verdade que nos
amarga” – (Denis Diderot)
Ou seja: As
coisas que nos contam às vezes não são verdades, são apenas adulações que o
fato seja oculto, mais as verdades sempre vem a tona...
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