Estava
analisando o porquê a lógica de muitos chamarem os direitistas e ou conservadores
de gados, mas até o momento não consegui definir.
No Aurelio (Dicionário),
só encontramos a definição de que se entende um conjunto de animais – em
especial bovino – criados para aumentar a sua produção, serviços agrícolas,
consumo domésticos e tendo várias formas na área pecuária – intensiva e extensiva.
Enfim coletivo.
Porem
trazendo esse tipo de socialismo para o contexto humano, quaisquer rótulos
postados, seja na política, no religioso ou mesmo na área econômica e social,
são apenas conceitos filosóficos. Vejamos que cada bolchevista idolatra o seu
ídolo e é intolerante com todos que se oponha a ele – exemplo como o lulismo
(adeptos de Lula) e o marxistas (adeptos de Marx).
Se formos
entendermos a filosofia do calculoso bolchevista interpretado pelo seu “guru” Wlademir
Lenin, onde ele diz; “acuse-o do que você faz e xingue-os do que
você é”. E aí? Voltando ao termo gados, seria isso usado para
representar as massas (cidadãos) e o dono logicamente constituirá o Estado
(governo)? E esse por si, ser o dono da fazenda? Está então definido o conceito
pelo mestre comunista ao “seu” gado.
Percebe-se
que trazendo ao nosso panorama, observamos que dentro da mente Leninista, o
estado necessitará ser centralizador e autoritário. Afinal o dono
é que dita as regras na “fazenda”. Então nós o cidadão-gado
teremos que ser altamente obediente e dependente do estado-governo, né
verdade? Radicalismo puro da tese socialista.
Agora
digam-me, esse raciocínio restringe-se mais para os direitistas/conservadores,
ou para os esquerdistas/revolucionários?
Vamos as
definições? A princípio vamos para algumas ideias de autoridades no assunto. Exemplo:
O economista/doutor em finanças Alan Ghani, diz o seguinte: “O pilar
central para distinguir a direita da esquerda é o papel que o
Estado deve exercer sobre a sociedade. Enquanto a esquerda acredita que
a redução da pobreza e a representatividade dos direitos de cada um correm pela
maior participação do Estado na vida social, a direita, ao contrário,
defende a redução estatal como forma de tirar pessoas da pobreza, respeitando a
liberdade individual dentro das regras estabelecidas pela sociedade”.
Fica claro
que dentro dessa filosofia, é que a esquerda defende uma revolução quando se
dizem em prol da mudança da ordem social, e a direita procura ser mais
conservadora, quando defende as tradições e preservações dentro da ordem
social. Esse é um ponto nevrálgico da questão.
Se estamos
falando em revolução e conservadorismo, podemos, portanto, explanar algo sobre
isso. A palavra Revolução que vem do latim (revolutìo, ónis
que significa ato de revolver) é um movimento súbito no poder político
ou de uma organização, sociedade em um período relativamente mediático. A
essência é a centralização do poder. Essa centralização de poder é vista
nas revoluções ocorridas na história. Olhem a revolução cubana, iraniana,
venezuelana por exemplo. É o estado de espirito no qual um indivíduo ou
mesmo grupos se creem habilitados ou remoldados em suas filosóficas opiniões
para mudar a vida social de terceiros, além de julgarem-se estar acima de
avaliações humanos. Existem muitos tipos de revoluções, e a mais comum é a
política, a qual possui o poder de transformar saciedades.
Quanto ao Conservadorismo,
é importante não confundir pensamentos. O conservador busca sempre manter a
situação política do jeito que está, isso independente de ideias a que são
aplicadas, seja ele um socialista ou um liberal. A ideia é a mesma. A
fundamentalidade.
Vejam o que
um teórico político americano escreveu anos atras. Palavras de Russell Kirk:
“O conservador pensa na política como um meio de preservar a ordem, a
justiça e a liberdade. O ideólogo, pelo contrário, pensa na política como um
instrumento revolucionário para transformar a sociedade e até mesmo transformar
a natureza humana. Na sua marcha em direção à Utopia”.
Dentre tudo
isso e onde agora surgiu o conservador-ideólogo, me vem a memória
dos termos “voto de cabresto” ou “currais eleitorais”.
Será que vem a ser o alvo desse termo: “gados?”. Existe até um fundo de
verdade, ao comparar cabrestos e currais. Será que estão nos
apelidando de gados? No Brasil do
coronelismo ou mesmo ao nosso tempo, esse jeito de ver as coisas no
prisma eleitoral, existe sim. Existem muitos políticos que se sentem “donos
de currais eleitorais “e procuram “aboiar” ou melhor “gadoar”
suas crias. É cristalino ... E ainda
real no Brasil!
Chamar outros
de gados, tornou-se comum no vocabulário do brasileiro. É notório
ultimamente existem muita gente chamando de gado pessoas por não serem a
favor do isolamento horizontal, obrigatoriedade das máscaras e das
recomendações contestável da OMS – Organização Mundial da Saúde -. Mesmo
assim aceitam tudo isso, sem questionar. Não está dentro do “invólucro”
do “gadista”. Pois assim inevitavelmente é altamente dependente do Estado-dono
do gado. Está portando dentro dos “currais”.
Na verdade,
surge a pergunta: Quem serão os gados dentro desses “currais”.
Direitistas? Esquerdistas? Ou todos nós? Qual a nossa raça? Nelore; zebu;
pantaneiro ou búfalo?
Na verdade, é
que temos que acabar com esse tipo de “fetiche babaca” entre nós de
chamarmos uns ou outros de gados. Vamos partir para coisas mais
objetivas, concretas e conscientizarmos de fazer o certo para construir um
Brasil melhor. Firulas as partes.
FONTES CONSULTADAS
http://www.serconservador.com.br/
https://vidadestra.org/
PENSAMENTOS
“Há pessoas desagradáveis
apesar das suas qualidades e outras encantadoras apesar dos seus defeitos”
(François La Rochefoucauld)
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