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quinta-feira, 17 de agosto de 2017

CORRUPÇÃO – UM ESTIGMA BRASILEIRO.



Mais uma vez parto para um tema tão perspectivo dentro do nosso mundo atual. A corrupção em nosso país. É possível vivermos sem ela? Será um estigma de nossa gente? A prática de corrupção mais comum dentro da política, podemos resumir em algumas alíneas, por exemplo: Nepotismo, clientelismo, peculato além de usos de “laranjas” para encobrir os “maus feitos”, fraudes e licitações, improbidade administrativa, enfim um “rosário” de contrafações. Mais será que não estamos também dentro do contexto disso? Explicamos: Nesse “jeitinho brasileiro” ou “Lei de Gerson” de vivermos. Em nosso dia a dia o brasileiro não conviveu com certos preceitos errôneos? Furar uma fila, passar por baixo de uma catraca de ônibus, o estudante fazer uma “cola” em uma prova ou mesmo uma falsificação inocente. Isso seria um estigmatização nossa de conviver e habituar-se? Seria um modo de corrupção que circula em nossas entranhas cheia de impurezas nefastas de uma herança de nossos ancestrais? Bom... Certa vez um grande jornalista de nosso país, expressou esse comentário. “Não e o homem que molda o ambiente, mas o ambiente que molda o homem. São as condições materiais que regulam as intenções entre as pessoas que determinam a maior ou menor propensão de elas se meterem em tramoias desonestas. Conforme essa perspectiva interessa pouquíssimo se um individuo é honesto ou desonesto. O que importa é que, se o  sujeito for desonesto, as condições em que ele age deixem-lhe pouca margem para que aja desonestamente”. – ( palavras de Claudio Abramo - escritor).          
É fato que em nossa história, oportunamente na época da monarquia D. João VI de quando residente com sua corte no Brasil – 1808 em diante – usufruiu  de certa caixinha (caixa dois) – percentual de dinheiro recebidos por privilégios concedidos – e também venda de títulos de nobreza a burguesia e causou comentários populares: “Quem furta pouco é ladrão, quem furta muito é barão e que furta mais e esconde passa de barão para visconde”. Algumas semelhanças com os nossos dias? Isso é trocando só os títulos é o mesmo esquema. Dessa maneira, como dissemos isso já vem de longe sendo apregoado. Também não escapa “nos tempos da ditadura” – Fica claro o ditado de que na lei existem isenções. Enumeramos o caso da Panair do Brasil – empresa aérea – que foi cassada sua licença de voar e seu patrimônio repassado para a Varig. Subfaturamento na construção da ponte Rio-Niterói (aquisição de guindastes).
Enfim como mostra o habitual da história do Brasil onde é inseparável o capitalismo e preceitos fundamentados no monopólio, além do pensamento da sociedade. É notório vermos pessoas abastardas gritar contra a corrupção, mas ao mesmo tempo sonegar impostos. Hoje é real que a muitos programas governamentais é como si diz na velha Roma: Dê pão e circo e o povo fica anestesiado. Atualmente a maioria da população prefere receber esses tipos de migalhas a enfrentar uma fila de emprego, estudar e competir no mercado. Na verdade quem esta pagando por tudo isso é o cidadão que honestamente pagam seus impostos. Falasse por exemplo que o governo esta tirando da miséria milhões de pessoas. Será verdade? Ou esta anestesiando o povo para assim aproveitarem do poder e cada vez mais enriquecer e fazer suas maracutaias? Na verdade cada cabeça é um mundo. A minha possui este ponto de vista e pela qual estou expondo.
Existe uma frase dentro de uma musica do Raul Seixas, onde ele diz: “Quem não tem colírio usa óculos escuros”. Será que estamos usando óculos escuros todo esse tempo? Vamos colocar colírio minha gente... Só depende de nós.



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