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quarta-feira, 29 de abril de 2020

ABRIU-SE A CAIXA DE PANDORA? E AGORA?


Sensivelmente estamos vivendo um tornado fulminante e quem sabe até irreversível para os padrões democráticos, tudo por conta de um transbordamento ou melhor dizendo um tsunami de momento que afetou extremamente a importância para o cenário atual do Brasil.
Não estou falando sobre a Pandemia do Coronavírus, pois já é fato consumado sua existência em nossa terra e que com nossa fé irá terminar em breve.
Nossa Caixa de Pandora refere-se a política. Ela revelou-se e abriu seu conteúdo, transnadando assim todos os seus artefatos malignos viventes e guardados a sete chaves no obscuro submundo da política. A nossa Pandora revelou-se destruidora e com todos seus males proeminentes fúteis e calamitosos, deixando apenas a esperança presa – essa nunca morre -. 
Esse Tornado que nos abateu possui a força de um F-5 (maior em sua escala de devastação). Nossa politica já estava devastada por processos e intrigas nocivas e malignas por parte dos representantes entre autoridades e parlamentares e outros envolvidos. Não respeitando o clima calamitoso da epidemia viral e que assola nossa nação em andamento.
As maledicências prosperaram, veio então as desconfianças, os disse-me-disse, as Fakes News, enfim todo tipo de modos e fatos que somados, fizeram de nosso momento um verdadeiro vespeiro. Nossa Nação está em caos políticos, socioeconômico e de endemia. Ninguém se entende mais, do simples homem do povo aos altos mandatários da nação.   
É visível a situação drástica que aflige nosso momento democrático. Já é transparente o conflito envolvendo: Câmara, Senado, Oligarquias estaduais e governadores, ex-presidentes, mídias (em ênfase o Grupo Globo), parte das Forças Armadas e muitos outros unidos para desgastar e derrubar o Governo Federal, como também a força invisível do Centrão – Uma ala da Câmara Federal de interesses duvidosos -.  É importante lembrar que o atual chefe da nação – Jair Messias Bolsonaro – venceu a eleição e conseguiu varrer a corrupção e por conseguinte o PT- Partido dos Trabalhadores. Fazendo isso, deu margem para uma batalha crucial diante daqueles que perderam as mamatas, os conchavos, além da turma do TOMA LÁ, DÁ CÁ.  Todos envolveram-se numa trama desleal com o intuito da volta dos tempos “gordos”, além do sentido ego centrista do poder. 
Vivi os tempos do Regime Militar (sai ileso e sem problemas), muitos que lutaram contra sentiram na pele o tal do AI-5                 - Um Ato Institucional que endureceu contra a falange revolta -. Hoje, vemos uma população em frente aos quarteis enlouquecidos e pedindo a volta desse esse AI-5 – vejam em que situação estamos -. Naquele tempo era uma luta contra os comunistas, hoje é uma luta contra a corrupção, coisas completamente diferentes.   
O que nos deixa enlevado é a posição do povo brasileiro ao lado do Presidente – eleito democraticamente – e contra toda essa malta acima citada e especificada. Será que o povo está errado? Acredito que não.   
Por fim é lamentável dizer, mas a real situação é que essa malta - ferindo a Constituição Brasileira em vários artigos, parágrafos e incisos, arrebataram o timão das mãos daquele que possui o direito de usá-lo – eleito democraticamente pelo voto popular -. Eis aí uma tramoia sem precedentes na nossa democracia. Quem tem o direito não pode usar e quem não possui, tenta usa-la. Como disse certa vez o ex-presidente José Sarney - A inclusão de todas as reivindicações corporativas tornou o país ingovernável, fazendo da Constituição Federal algo mais grave do que um Frankenstein.” (referindo-se ao monstro criado por Victor Frankenstein e que criou o mesmo com o rosto em retalhos, em um sentido figurativo o ex-presidente descreveu, pela quantidade de emendas que provocariam contradições futuras). Entrevista dada a jornalista Teresa Cardoso da agencia Senado na época (trecho usado em nosso artigo anterior e pelo qual o reeditamos aqui).  
O fator do momento se deu quando tal qual Sansão quando derrubou as pilastras do Templo de Dagom, nosso venerado e destemido Dr. Sergio Mora, num ímpeto de um egoísmo translouco e ao mesmo tempo em defesa de uma pessoa amiga – tendo sido (ele) o pivô de uma crise. O ex-Superintendente Geral da Policia Federal o  Delegado Mauricio Valeixo, seu braço direito – revolucionou a nação com seu pedido de demissão como Ministro da Justiça. Um ato que aqui para nós foi leviano. Ele pensou só em si e não no Brasil. 
Claro tirou uma grande parte do alicerce implantado pelo Presidente Bolsonaro, visto que ele era uma das pilastras de sustentação do governo. Foi um baque duro para o governo Federal. Mas a ciência da matemática já diz: “Não existe um primeiro sem segundo”. Além disso podemos acrescentar um ditado sábio e popular: “Vão-se os anéis, ficam os dedos”. Também existe um proverbio africano que diz: “A arvore que enverga, não quebra”. Bolsonaro é daqueles que enverga mais não quebra, fazendo jus a esse proverbio. 
E vamos andando e galopando em sentido aos nossos destinos. Espero que consigamos reverter todos esses males: Pandemia e o Pandemônio, que aflige nossa terra querida. Deus proverá tudo isso. Tenho sempre comigo essa frase: A fé remove montanhas!
FONTES:
PENSAMENTOS: “Superar é preciso. Seguir em frente é essencial. Olhar para trás é perda de tempo. Passado se fosse bom era Presente”. (Clarice Lispector)

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