(*) Geralmente costumamos ouvir a expressão “estou falando
grego?”, como forma de fazer referência a quando você não está sendo
compreendido, pelo fato do grego ser uma das línguas ocidentais mais difíceis
de se compreender.
Coitada de nosso
CARAVELA, qual tal a Nau Catrineta e popularmente chamada aqui no Brasil de Nau Catarineta
– um poema que conta a trajetória de uma nau
que se desorientou no trajeto de Olinda a Lisboa nos idos de 1565, levando o
filho de Duarte Coelho a Portugal e virou
uma dança do folclore pernambucano – ainda sem rumo continua a navegar por mares
tempestuosos. O marasmo do cotidiano dessa quarentena,
vem deixando mais e mais nossos nervos à flor da pele. As incertezas é que mais
nos corrói. São as notícias negativas sempre em evidencias, profanando e enchendo
nossas almas de inseguranças.
Se atentarmos
para a realidade, o disse-me-disse das autoridades, dos políticos,
da religiosidade extrema, da massa popular, tudo vira uma “torre
de Babel”. Desencontros
nas palavras... nos pensamentos... nas ações.
O que me
chama mais atenção, são os incompatibilidade de palavras das autoridades e
políticos. As autoridades como sabemos
trafega suas atuações sem objetivos de um rumo concreto em suas atitudes
burocráticas. Seus estilos são desconectados com o pretexto inverso nesse
momento crítico. Medidas são tomadas sem um planejamento eficaz, provocando
muitas perdas e danos. A quarentena que vivemos sem
dúvida está completamente fora dos eixos e do realismo das condições das
camadas sociais, sejam da, A da B ou da C. Deveria haver um estudo maior para adequá-la
a ocasião anormal... atípica pela qual vivenciamos. Tudo foi feito de brusco e
de um apavoramento impróprio, e sem um planejamento apropriado. É verdade que
fomos todos tomados por uma borrasca súbita e sem precedência, mas agora já
estamos nos adequando ao processo. É necessário então mudar o raciocínio e as
ações, para que possamos voltar a vida normal compassadamente. Falou-se muito
(as autoridades) que o pico da Pandemia
seria entre meados de março passado – não foi –
ficou a previsão então e dentro da programação da quarentena para entremeios de
abril – não está correspondendo ou já estamos
virando a página dessa epidemia? -, Outros (ainda as autoridades
– médicas e governamentais) – já estão dizendo que será em junho... outros para julho...
outros para setembro... e vai seguindo. Qual a realidade gente? O
Brasil vai ficar parado nessa incerteza? Tem que haver soluções urgentes.
Para a mídia
quanto maior o caos, melhor para seus noticiários. Um absurdo que vai além da
imaginação. Só números de infectados e mortes, nada
dos curados, de uma expectativa mais amena. Para eles (mídia) é um prato
cheio as notícias ruins (dá Ibope). Onde
anda a esperança? Onde anda o humanismo dessa gente? É certo que as notícias
sejam levadas ao público, mas de uma maneira que não leve ao pânico. A situação
está crítica e descontrolada na apresentação dos boletins, praticamente em 24
horas interruptos e exageradas, num verdadeiro cenário de horrores.
Se variarmos
nossas atenções para os políticos, veremos o “buruçú” de um autentica arena dos
tempos romanos. A luta, a inveja, as traições.
Tudo imbuídos numa atmosfera de beligerância profunda. A eles não
interessam o que se passa realmente no Brasil, o importante é tirar vantagens
sobre seus oponentes. O caos está instalado e formatando um futuro sombrio para
as eleições vindouras – vale para essa próxima e a de 2022 - O palanque já está
armado.
No momento
está na berlinda o novo governo. Câmara... Senado... Mídia... estão apavorados
com a ascensão do seu principal oponente, a pessoa do senhor Jair Bolsonaro. A
maneira que o mesmo está encaminhado o processo de sua gestão, obstruindo tudo
de que é corrupção nesse país, está deixando muitos políticos de “cabelos brancos”, isso também somado a inveja pelo
poder. É uma batalha de propensões danosas a saúde do Brasil. Hoje temos dois
vírus associados em efusão: o Corona e a Pólis podre – palavra política
que deu origem pelos gregos -.
Em suma,
estamos verdadeiramente num Pandemônio.
FONTES:
PENSAMENTOS:
“A responsabilidade de todos é o único caminho para a
sobrevivência humana” (Dalai Lama)
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