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quarta-feira, 15 de abril de 2020

UMA LINGUAGEM DE GREGO*


(*) Geralmente costumamos ouvir a expressão “estou falando grego?”, como forma de fazer referência a quando você não está sendo compreendido, pelo fato do grego ser uma das línguas ocidentais mais difíceis de se compreender.

Coitada de nosso CARAVELA, qual tal a Nau Catrineta e popularmente chamada aqui no Brasil de Nau Catarineta um poema que conta a trajetória de uma nau que se desorientou no trajeto de Olinda a Lisboa nos idos de 1565, levando o filho de Duarte Coelho a Portugal e virou uma dança do folclore pernambucano  ainda sem rumo continua a navegar por mares tempestuosos. O marasmo do cotidiano dessa quarentena, vem deixando mais e mais nossos nervos à flor da pele. As incertezas é que mais nos corrói. São as notícias negativas sempre em evidencias, profanando e enchendo nossas almas de inseguranças.
Se atentarmos para a realidade, o disse-me-disse das autoridades, dos políticos, da religiosidade extrema, da massa popular, tudo vira uma “torre de Babel”.  Desencontros nas palavras... nos pensamentos... nas ações.
O que me chama mais atenção, são os incompatibilidade de palavras das autoridades e políticos.  As autoridades como sabemos trafega suas atuações sem objetivos de um rumo concreto em suas atitudes burocráticas. Seus estilos são desconectados com o pretexto inverso nesse momento crítico. Medidas são tomadas sem um planejamento eficaz, provocando muitas perdas e danos. A quarentena que vivemos sem dúvida está completamente fora dos eixos e do realismo das condições das camadas sociais, sejam da, A da B ou da C. Deveria haver um estudo maior para adequá-la a ocasião anormal... atípica pela qual vivenciamos. Tudo foi feito de brusco e de um apavoramento impróprio, e sem um planejamento apropriado. É verdade que fomos todos tomados por uma borrasca súbita e sem precedência, mas agora já estamos nos adequando ao processo. É necessário então mudar o raciocínio e as ações, para que possamos voltar a vida normal compassadamente. Falou-se muito (as autoridades) que o pico da Pandemia seria entre meados de março passado – não foi – ficou a previsão então e dentro da programação da quarentena para entremeios de abril – não está correspondendo ou já estamos virando a página dessa epidemia? -, Outros (ainda as autoridades – médicas e governamentais) – já estão dizendo que será em junho... outros para julho... outros para setembro... e vai seguindo. Qual a realidade gente? O Brasil vai ficar parado nessa incerteza? Tem que haver soluções urgentes.
Para a mídia quanto maior o caos, melhor para seus noticiários. Um absurdo que vai além da imaginação. Só números de infectados e mortes, nada dos curados, de uma expectativa mais amena. Para eles (mídia) é um prato cheio as notícias ruins (dá Ibope). Onde anda a esperança? Onde anda o humanismo dessa gente? É certo que as notícias sejam levadas ao público, mas de uma maneira que não leve ao pânico. A situação está crítica e descontrolada na apresentação dos boletins, praticamente em 24 horas interruptos e exageradas, num verdadeiro cenário de horrores.
Se variarmos nossas atenções para os políticos, veremos o “buruçú” de um autentica arena dos tempos romanos. A luta, a inveja, as traições.  Tudo imbuídos numa atmosfera de beligerância profunda. A eles não interessam o que se passa realmente no Brasil, o importante é tirar vantagens sobre seus oponentes. O caos está instalado e formatando um futuro sombrio para as eleições vindouras – vale para essa próxima e a de 2022 - O palanque já está armado.
No momento está na berlinda o novo governo. Câmara... Senado... Mídia... estão apavorados com a ascensão do seu principal oponente, a pessoa do senhor Jair Bolsonaro. A maneira que o mesmo está encaminhado o processo de sua gestão, obstruindo tudo de que é corrupção nesse país, está deixando muitos políticos de “cabelos brancos”, isso também somado a inveja pelo poder. É uma batalha de propensões danosas a saúde do Brasil. Hoje temos dois vírus associados em efusão: o Corona e a Pólis podre – palavra política que deu origem pelos gregos -.   
Em suma, estamos verdadeiramente num Pandemônio.
FONTES:
PENSAMENTOS:    
A responsabilidade de todos é o único caminho para a sobrevivência humana” (Dalai Lama)



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