Nós
brasileiros sempre temos a convicção de que somos de uma terra de bonança e de
esperança contínua. Não deixa de ser uma verdade, pois temos de tudo e do
melhor. Nosso defeito é não valorizar nossas requintadas riquezas .
Se olharmos
de verdade, temos o melhor sistema de saúde do mundo: o SUS – Sistema Único de Saúde (totalmente grátis) – Temos
o mais perfeito Estatuto da Criança e do
Adolescente, como também o Estatuto do Idoso,
entre outros Nossa Constituição Federal é considerada também um modelo de harmonia dentro de uma
democracia plena.
Mas nada
funcionam. No SUS por exemplo, somos o povo mais
sofrido em atendimento de saúde em todos os aspectos. Conta-se a “lenda” que de cada dez reais destinados ao sistema, só
dois reais chegam ao seu destino (Pasmem! estimativa
de perca de 80% das verbas destinadas).
Existe uma infinidade de vertentes que se infiltram em suas entranhas e fazem a
mesma desaparecem em vertedouros de um buraco negro – são
desvios de medicamentos, insumos, atendimentos fantasmas e tantos e tantos
outras maneiras de preterir e surrupiar,
em um peculato absurdo. Tornando o sistema completamente desprovido de recursos
e provocando um colapso no atendimento em seu absoluto. Os Estatutos acima mencionados, na verdade são complexos e de
primeiro mundo, mas também não funciona na prática, mas apenas no papel e deixando
a desejar todos seus artigos e incisos. Na verdade, são
inoperantes por falta de rigidez e controle.
Anula-se em seu enredamento.
Quanto a nossa Constituição Federal na verdade foi
constituída dentro de um padrão sistemático onde só laboraria a contendo, nos
parâmetros da cumplicidade dos três poderes - Executivo,
Legislativo, Judiciário – onde cada um cumpriria seus
princípios de legalidade. Execução; Controle; Legitimação.
Respectivamente. Ou seja, conivência.
Contudo desde sua criação não funciona. Muitos
podem dizer que funciona sim. Mas existe um porem. O famoso sistema “toma
lá, dá cá” que existem desde o começo, torna inviável qualquer
procedimento normal pelo qual o Executivo necessitava para governar. O “dialogo”
com o Congresso Nacional é simplesmente em outros termos.
Já de quando
sua homologação (Constituição), o presidente da república na época – José
Sarney – postergou seu pensamento assim: “A
inclusão de todas as reivindicações corporativas tornou o país ingovernável,
fazendo da Constituição Federal algo mais grave do que um Frankenstein.”
(referindo-se ao monstro criado por Victor Frankenstein e que criou o mesmo
com o rosto em retalhos, em um sentido figurativo o ex-presidente descreveu,
pela quantidade de emendas que provocariam contradições futuras). Entrevista
dada a jornalista Teresa Cardoso da agencia Senado na época. O que ele quis dizer é que a Constituição
Federal apesar se estipular de um regime presidencialista ( oficializado pela mesma e confirmada pelo plebiscito em
1993), O presidente não possui voz de execução, sobrou apenas as MPs
(Medidas Provisórias) e de duração de 60 dias, as quais são prorrogadas por
mais 60 dias, num total de 120 dias, após isso só valerão com as promulgações
do Congresso Nacional. Em síntese, essa referida casa é que dita as
leis, apesar de não serem constituídos para tal. Tornando o Poder Executivo refém de um
sistema corrompido. Todos esses anos após a promulgação da Constituição, os
governos que sucederam-se só vem tendo governabilidade através do “toma lá, dá
cá”, dessa maneira surgiram: Mensalão... Petrolão... etc. e tal e o que vemos
desenhando-se é o Covididão?
No momento
vemos estarrecidos medidas tomadas pela Câmara Federal, relativo a indenizações
de quase 90 bilhões de reais, que a União deverá pagar aos
estados e municípios pelo fato da queda das arrecadações. (?). Segundo
estimativas do presidente da casa (Rodrigo Maia) somente para recompor a
perda na arrecadação, a União deverá desembolsar esse valor como recompensa
a perca dos impostos entre abril a setembro dos estados e municípios. Pergunto:
Onde a União vai tirar esse dinheiro? Se os próprios estados e
municípios tomaram a iniciativa de isolamento e fechamento socioeconômico por
completo, fazendo a arrecadação declinar. Além de rasgar a Constituição em seu
artigo 5º.
Art. 5º, Caput, CF–“Todos são iguais
perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes;”[...].
Está
espelhado que essa medida é política, ou seja, querem massacra o governo
federal, numa tentativa de um golpe branco (Parlentarismo). Essa
medida não pensou no povo brasileiro, mas no egocentrismo de suas razões
políticas e pessoais.
FONTES:
https://www.youtube.com/watch?v=O-Go8KtaSTc (Canal de
Alexandre Garcia)
PENSAMENTOS: “Podemos
escolher o que plantar, mas somos obrigados a colher o que semeamos” – Proverbio Chinês.
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