Após quatro tentativas o
Partido dos Trabalhadores em 2003 conseguiu enfim a hegemonia de liderar e comandar o nosso Brasil. Isso graças à
coligação partidária de vários partidos políticos, entre os quais o de maior
relevância o PMDB. O que não se sabia é que dentro do “tratado” dessa coligação, configurou-se um “vírus” chamado de CGM – Corrupção em Grau Máximo -. Com o
advento desse comando, foi compactuado um loteamento
entre os partidos que estavam dentro daquele acordo, ou melhor, da
coligação. Tudo foi feito no esquema “esse
é meu... esse é teu”.
Daquele momento iniciava-se a lotear o
Brasil. O leilão dos
partidos foi de acordo com sua importância de maior representatividade no
legislativo. O conchavo era que o partido então seria e ainda hoje é assim, dono do Ministério, pelo qual foi
sorteado. Coloca-se quem quiser e se tira quem quiser – não precisa ter competência para o
cargo, basta a importante dele - o
escolhido -, para o partido. O
Presidente da República apenas balança
a cabeça concordando, pois ainda consta em nossa constituição que, quem
“nomeia o ministério” ainda é o Poder Executivo (Leia-se Presidente).
Então de lá para cá, nosso Brasil começou a apresentar sistematicamente e
a propagar desenfreadamente o vírus CGM
– a cima citado - escândalos e
mais escândalos de políticos e assessores corruptos a dilapidarem todo o
patrimônio público construidos desde então . Isso através de obras faraônicas e muitos subfaturamentos. Descobre-se
algo em um ministério... Então o partido “dono” no alto de seu poder – como
uma capitania hereditária, retira aquele ministro corrupto (?) - e
coloca outro (????), e assim sucessivamente, sem o critério realístico ao
cargo, apenas a continuidade viciada.
Esse é o quadro real de nossa envergadura política. Como demonstrativo de
tudo que falamos agora, a história esta comprovando um rosário de escândalos clamorosos como, o “Mensalão – 55 milhões de reais”, “Sanguessuga – 140 milhões de reais”, “Sudan – 214 milhões de reais”, “Navalha na carne – 610 milhões de reais”, “Bilhete premiado – 800 milhões de
reais”, “Vampiros da saúde –
2,4 bilhões de reais” e tantos outros – Poxa cansei -, mais o da “Petrobras” bateu recorde e é a cereja do bolo, considerado pela Ong “Transparência
Internacional – Berlim/Alemanha” o segundo maior escândalo do mundo e
que chega as cifra de mais de US$ 12
bilhões de dólares e que no cambio atual beirar-se a quase R$43 bilhões de reias de desvio
referente a subfaturamentos e propinas diretas. Tanto que hoje a nossa Petrobras acumula um déficit enorme e esta a via de falência. A “Lava Jato” já completou duas
primaveras e continua a descobrir escarcéus imagináveis de corrupção. Cuidado porque a Eletrobras talvez seja a bola da vez.
Aflora em minha mente de quando os ministérios eram realmente a indicação
do próprio Presidente e onde o mesmo indicava-os – ministros – pela sua
competência diante daquele ministério que deveria ocupar. Além de que os mesmo ocupavam
integralmente todo o mandato, pois possuíam competência e supervisionado pelo
Poder Executivo.
Hoje o que se ver é a descontentamento e a desconfiança do povo
brasileiro em tudo que se resume ao governo. Uma pena, pois ele é o prumo e o
leme de nossa vivencia e de nossas esperanças...
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