Vem-me
na cabeça o quanto é importante para uma cidade e/ou município enfim para
qualquer região ou território a constituição de uma entidade que preservem suas
memórias, seus patrimônios e suas culturas. Carpina possui, (?) tem seu nome
estampado aos quatro ventos, possui sua sede própria (?) mas não possui o seu
bem mais precioso que é a concepção de seu povo para aquilo que é a sua manutenção,
a sua existência. Isso não é uma critica mais uma verdade espelhada na
consciência de todo nós Carpinense. Se não fosse a abnegação de uma ou duas
pessoas que tomasse até hoje sua existência ( IHC), já nada restaria.
Há
de convir que o IHC seja uma entidade podemos dizer fantasmagórica. Possui nome
mais não vive verdadeiramente, pois não existe oficialmente. Sua sede foi
comprada por alguns beneméritos tendo a frente Senhor José Fernando Lobo e Dr.
José Cardoso que junto das famílias Guerra, Petribú entre outras tradicionais
em cotas compraram um imóvel que hoje se encontra (fechada) na antiga Praça
Carlos Penna Filho hoje denominado Praça Lourival Bastos, 94º - Carpina/PE.
Apesar de a municipalidade ter reformado o prédio, não houve progresso na
abertura, talvez por questões políticas o que achamos absurdo, desprover ou
ignorar questões pátrias por razões mesquinhas. Acontecendo de que um grupo
político que no poder faz algo o outro que assume procura desfazer tudo. Em
resumo o que sabemos é que: a) Oficialmente não foram regularizados os
documentos inerentes a sua existência. b) Praticamente todos os seus acervos
são ainda de propriedades das famílias doadoras, simplesmente pelo fato como
falamos acima a entidade não existe oficialmente. C) Há preocupação da
diretoria (?) (Curadora – Podemos dizer) de a qualquer momento e/ou por
qualquer motivo de divergência dessas famílias doadoras, retornaram para si o
dito acervo. Na verdade houve doação apenas de nome e não de fato (?). O mais
agravante é que se procura saber da atual situação do IHC e de se lástima a
dificuldade de encontrar elementos. Entre o poder público e diretoria existente
na concepção atualizada, ninguém sabe de nada... Ninguém viu nada...
Nós da embaixada
Carpinense não poderia calar diante de absurdos como este. Necessitamos abrir
nossas essências para fazer algo por nossa terra. Nós que em boa parte saímos
de Carpina por um motivo ou outro não poderia ficar omisso a deveres com ela e
nem deixar nossos conterrâneos residentes ao “Deus dará”.
Obs.:
Artigo publicado na Coluna da Embaixada Carpinense na edição do mês de
Março/2014 pelo Jornal VOZ DO PLANALTO.
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