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quinta-feira, 8 de abril de 2021

O BRASIL E SUA MISCIGENAÇÃO EDIÇÃO: QUINTA-FEIRA - 08/04/2021

 Se meditarmos sobre um contexto onde refletimos sobre o gigante que é o nosso Brasil – um país-continente -, será difícil mantê-lo unido? Porque essa pergunta?

Para responde-la necessitamos identificarmos nossas origens e tentar entende-la o porquê dessa nossa formação tão peculiar de sentimentos, acertos e desacertos. Precisamos entender nossa história de nação onde a miscigenação foi e ainda é tão importante.  Vamos lá!

Olhe que chagamos a um ponto de quando colônia, uma frase de D. João VI a Pedro I, ecoou: “Põe a coroa sobre tua cabeça, antes que algum aventureiro lance mão dela”.  Sem querer o dito monarca tinha definido toda nossa história até hoje.

Essa toda nossa miscigenação já começou de tempos antigos, muito antes do citado D. João VI proferir aquela frase. Dentro da formatação portuguesa, é bom lembrar da aliança ibero lusitana. Dessa época a misturas de raças portuguesas, hispana, galega respingavam-se dentro de nosso território colonial. Começamos por nós pernambucanos. O que dizer do nosso povo? Uma mistura de portugueses, índios e negros e na continuidade de neerlandeses (holandeses) e uma “pitadinha” de árabes. Vejam que para lutar contra Mauricio de Nassau (digo holandeses, o príncipe já não estava em nossas terras quando se começou a expulsão. Ele foi um bom administrador. Que diga a história), reuniram-se três líderes de raças já miscigenadas: André Vital de Negreiros (branco); Felipe Camarão (índio) e Henrique Dias (negro). A ponta da lança que expulsou os holandeses daqui da terra dos altos coqueiros. Isso leva-nos a ponderação do quanto dos pensamentos, genes, tradições, modos de ver e viver de nossos antepassados carregamos agora.  

Já fomos chamados de “Nova Holanda”, como prova temos a mais antiga Sinagoga das Américas Latina localizada em Recife (Kahal Zur Israel). É bom lembrar também que a cidade de Natal (capital do RGN) foi chamada “Nova Amsterdã, daqui partiram os fundadores da cidade de New York – por acidente, mas foi - A capital do Maranhão, foi fundada por franceses, tendo Daniel de La Touche e Fraçois de Rasilly dominantes daquela região, tinha eles como objetivo estabelecer a França Equinocial. O nome da cidade de São Luiz por sinal foi em homenagem a Luís XIII (Rei Frances). Aqui perto mesmo, vemos diferenças gritantes. Um exemplo podemos citar o estado da Bahia. Vejam a diferença dos nascidos em Salvador (Capital), os soteropolitanos com suas tradições de Axés, Sambas e Candomblés – descendência do período de escravidão -. Tão diferente dos baianos do interior e dos outros nordestinos com seus costumes e os oxentes... dos affimarias... e pai déguas. São as amalgamações de genes fluindo.

Se olharmos mais para o Norte, deparamos com a exuberante Amazônia, dela surgiu o Ciclo da Borracha. Esse acontecimento proporcional aquela região um “boom” efervescentes de imigrantes vindo de todo lugares, em sua maioria europeus. Estava aberta a expansão territorial e surgindo daí cidades como Manaus, Porto Velho e Belém – essa a cereja do bolo, por ter um grande porto marítimo e também ter na região a foz do Rio Amazonas -. Assim surgiram os estados da Amazonia, Rondônia e Para e cuja capitais foram essas cidades citadas respectivamente.  Em 1903 o Brasil comprou terras a Bolívia por 2 milhões de libras esterlinas e então dessas terras surgiu o estado do Acre. Curiosamente é o único estado brasileiro comprado. 

Partindo para o extremo sul, onde temos três estados importantes (RGS, SC e PR), notamos que sua mistura de povos é formada além de portugueses e de açorianos como também a maioria vem de italianos, alemães, poloneses e outros países do leste europeu. Imigrantes trabalhadores da terra, cultivadores de vinhos e também um povo guerreiro (Guerra da Farroupilha, muitos na II Guerra contra o Fascismo de Mussolini, Cisplatina). Sem contar com sua beleza e clima exuberante, além de terras férteis.     

A cidade do Rio de Janeiro, apesar de ser fundada por um português (Estácio de Sá) teve desencontro com os nativos da terra (Goytacazes, Tamoios) e a principal: a invasão francesa. Estácio de Sá lutou e expulsou os franceses da região. Porem ficou o legado de que a cidade do Rio de Janeiro é a mais francesas das capitais brasileiras, inclusive existi um ditado em que o carioca quis ser mais francês do que brasileiro. Não sabemos hoje se existe alguma conexão nisso. Enfim o povo carioca passou por muitas inspirações e doutrinações – talvez por serem na época a capital do país – e pelo qual formatou sequelas. Monarquistas; comunistas; positivistas; conservador... enfim um legado maldito deixado pelos franceses, formatou a estrutura de genes carioca. Já a região de São Paulo vem maciçamente com imigrantes como os italianos, chineses e povo árabes.

Isso torna-se nossa nação uma colcha de retalhos e dentro dessa esfera é colossal as diferenças ideológicas, cultural e racial. Na continuidade a coligação inter-raciais predomina com todos seus feitos, efeitos e defeitos e sobretudo caráter.

Poderíamos alonga mais ainda, falar das formatações psicológico de nossa população. Porem se pararmos e observamos dentro do ponto de um prisma, entenderemos as inclinações de muitos políticos e perceber a disposição desses – quintas colunas – tentarem vender o Brasil para a China, que sem dúvida diante de nossa história seria como uma nova Holanda... França... ou mesmo Inglaterra, essa última como sabemos nos arrebatou uma boa gleba de terra. Perdemos uma grande parte de nosso território amazônico – Submergimos para a Coroa Britânica grande parte do território de Roraima, de um conflito jurídicos internacional entre a dita Coroa e o Brasil por disputas de terras e o caso foi parar em um Tribunal Internacional (na época) e onde o mediador deu por vencedor a Inglaterra (1904) – mediador:  Vitorio Emanuel II – Rei da Itália. Em nossa linguagem atual, houve um cambalacho. A Coroa Britânica era uma grande potência.     

Enfim, esse é nosso Brasil varonil e que até hoje dorme em berço esplêndido, na esperança de encontrar líderes nativos que o “acorde” e o leve aos “píncaros da gloria”.

FONTES DE PESQUISAS

https://www.portalsaofrancisco.com.br/

https://vidadestra.org/

PENSAMENTO:

Tolerância é uma necessidade em todos os tempos e para todas as raças. Mas tolerância não significa aceitar o que se tolera” – Mahatma Gandhi -

 

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