Se meditarmos sobre um contexto onde refletimos sobre o gigante que é o nosso Brasil – um país-continente -, será difícil mantê-lo unido? Porque essa pergunta?
Para
responde-la necessitamos identificarmos nossas origens e tentar entende-la o porquê
dessa nossa formação tão peculiar de sentimentos, acertos e desacertos.
Precisamos entender nossa história de nação onde a miscigenação foi e ainda é tão
importante. Vamos lá!
Olhe que
chagamos a um ponto de quando colônia, uma frase de D. João VI a Pedro I, ecoou:
“Põe a coroa sobre tua cabeça, antes que algum aventureiro lance mão dela”. Sem querer o dito monarca tinha definido toda
nossa história até hoje.
Essa toda
nossa miscigenação já começou de tempos antigos, muito antes do citado D. João
VI proferir aquela frase. Dentro da formatação portuguesa, é bom lembrar da
aliança ibero lusitana. Dessa época a misturas de raças portuguesas, hispana,
galega respingavam-se dentro de nosso território colonial. Começamos por nós
pernambucanos. O que dizer do nosso povo? Uma mistura de portugueses, índios e
negros e na continuidade de neerlandeses (holandeses) e uma “pitadinha” de
árabes. Vejam que para lutar contra Mauricio de Nassau (digo holandeses, o
príncipe já não estava em nossas terras quando se começou a expulsão. Ele foi
um bom administrador. Que diga a história), reuniram-se três líderes de raças
já miscigenadas: André Vital de Negreiros (branco); Felipe Camarão (índio) e
Henrique Dias (negro). A ponta da lança que expulsou os holandeses daqui da
terra dos altos coqueiros. Isso leva-nos a ponderação do quanto dos
pensamentos, genes, tradições, modos de ver e viver de nossos antepassados
carregamos agora.
Já fomos
chamados de “Nova Holanda”, como prova temos a mais antiga Sinagoga das
Américas Latina localizada em Recife (Kahal Zur Israel). É bom lembrar também
que a cidade de Natal (capital do RGN) foi chamada “Nova Amsterdã, daqui
partiram os fundadores da cidade de New York – por acidente, mas foi - A
capital do Maranhão, foi fundada por franceses, tendo Daniel de La Touche e
Fraçois de Rasilly dominantes daquela região, tinha eles como objetivo
estabelecer a França Equinocial. O nome da cidade de São Luiz por sinal foi em
homenagem a Luís XIII (Rei Frances). Aqui perto mesmo, vemos diferenças
gritantes. Um exemplo podemos citar o estado da Bahia. Vejam a diferença dos
nascidos em Salvador (Capital), os soteropolitanos com suas tradições de Axés,
Sambas e Candomblés – descendência do período de escravidão -. Tão diferente
dos baianos do interior e dos outros nordestinos com seus costumes e os
oxentes... dos affimarias... e pai déguas. São as amalgamações de genes
fluindo.
Se olharmos
mais para o Norte, deparamos com a exuberante Amazônia, dela surgiu o Ciclo da
Borracha. Esse acontecimento proporcional aquela região um “boom” efervescentes
de imigrantes vindo de todo lugares, em sua maioria europeus. Estava aberta a
expansão territorial e surgindo daí cidades como Manaus, Porto Velho e Belém –
essa a cereja do bolo, por ter um grande porto marítimo e também ter na região
a foz do Rio Amazonas -. Assim surgiram os estados da Amazonia, Rondônia e Para
e cuja capitais foram essas cidades citadas respectivamente. Em 1903 o Brasil comprou terras a Bolívia por
2 milhões de libras esterlinas e então dessas terras surgiu o estado do Acre.
Curiosamente é o único estado brasileiro comprado.
Partindo para
o extremo sul, onde temos três estados importantes (RGS, SC e PR), notamos que
sua mistura de povos é formada além de portugueses e de açorianos como também a
maioria vem de italianos, alemães, poloneses e outros países do leste europeu.
Imigrantes trabalhadores da terra, cultivadores de vinhos e também um povo
guerreiro (Guerra da Farroupilha, muitos na II Guerra contra o Fascismo de
Mussolini, Cisplatina). Sem contar com sua beleza e clima exuberante, além de
terras férteis.
A cidade do
Rio de Janeiro, apesar de ser fundada por um português (Estácio de Sá) teve
desencontro com os nativos da terra (Goytacazes, Tamoios) e a principal: a invasão
francesa. Estácio de Sá lutou e expulsou os franceses da região. Porem ficou o
legado de que a cidade do Rio de Janeiro é a mais francesas das capitais
brasileiras, inclusive existi um ditado em que o carioca quis ser mais francês
do que brasileiro. Não sabemos hoje se existe alguma conexão nisso. Enfim o
povo carioca passou por muitas inspirações e doutrinações – talvez por serem na
época a capital do país – e pelo qual formatou sequelas. Monarquistas;
comunistas; positivistas; conservador... enfim um legado maldito deixado pelos
franceses, formatou a estrutura de genes carioca. Já a região de São Paulo vem
maciçamente com imigrantes como os italianos, chineses e povo árabes.
Isso torna-se
nossa nação uma colcha de retalhos e dentro dessa esfera é colossal as
diferenças ideológicas, cultural e racial. Na continuidade a coligação inter-raciais
predomina com todos seus feitos, efeitos e defeitos e sobretudo caráter.
Poderíamos
alonga mais ainda, falar das formatações psicológico de nossa população. Porem
se pararmos e observamos dentro do ponto de um prisma, entenderemos as
inclinações de muitos políticos e perceber a disposição desses – quintas
colunas – tentarem vender o Brasil para a China, que sem dúvida diante de nossa
história seria como uma nova Holanda... França... ou mesmo Inglaterra, essa última
como sabemos nos arrebatou uma boa gleba de terra. Perdemos uma grande parte de
nosso território amazônico – Submergimos para a Coroa Britânica grande parte
do território de Roraima, de um conflito jurídicos internacional entre a dita Coroa
e o Brasil por disputas de terras e o caso foi parar em um Tribunal
Internacional (na época) e onde o mediador deu por vencedor a Inglaterra (1904)
– mediador: Vitorio Emanuel II – Rei da
Itália. Em nossa linguagem atual, houve um cambalacho. A Coroa Britânica
era uma grande potência.
Enfim, esse é nosso Brasil varonil e que até hoje dorme em berço
esplêndido, na esperança de encontrar líderes nativos que o “acorde” e o leve
aos “píncaros da gloria”.
FONTES DE PESQUISAS
https://www.portalsaofrancisco.com.br/
PENSAMENTO:
“Tolerância é uma necessidade em todos os tempos e para todas as
raças. Mas tolerância não significa aceitar o que se tolera”
– Mahatma Gandhi -
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