É realmente
triste, assistirmos de como nossos poderes constitucionais e democráticos digladiam-se
dentro de uma “panela fervente e onde escalda-se uma maléfica epidemia”.
É lamentável tal situação perante toda a comunidade brasileira, onde as
incertezas dominam a nação.
A
insensibilidade de nossos representantes e autoridades são definitivamente de
indivíduos sem nenhuma complexidade governamental ou noção diante da gravidade
de uma situação em que vivemos implicitamente amargurada. O povo a padecer com
a procedência dessa pandemia sem fim e onde a fome e a miséria rondam toda a
sociedade, incentivada por descasos de autoridades e implantações de “lockdown”
sem diretrizes capazes de vencer barreiras.
Cada vez mais
se aprofunda essa batalha de intolerâncias entre nossos poderes
constitucionais. Executivo, Parlamentar e Jurídico, engolfam-se
numa lutar de “poder mais de que o outro”, e não se incomodam de rasgarem
a Constituição Brasileira e muito menos com a nação.
Estamos
realmente dentro das definições daquela “Republica das bananas”:
(definição) Trata-se de um termo pejorativo para um país, normalmente latino-americano,
politicamente instável, submisso e frequentemente com governantes corrompidos e
opressor, revolucionário ou não. (Wikipedia)
Atualmente
vemos uma desavença infinita entre o STF – Supremo Tribunal Federal e o Poder
Executivo e tendo como coadjuvante o Congresso Nacional. Intrigas lado
a lado de uma disputa de poderes. Um querendo ser maior do que o outro e dentro
de um panorama belicoso.
Estamos
praticamente a “vias de fatos” e tornando a atmosfera brasileira em um
barril de pólvora preste a detonar-se nas mãos do povo brasileiro.
Vejam a
situação. Impeachment contra um ministro do Supremo... tentativas
de Impeachment contra o Presidente da República a toda hora sendo
apresentada pela oposição, enquanto isso o ex multi condenado
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após ser condenado na 1ª, 2ª e
3ª estancia civil e em seguida após três anos de condenação, monocraticamente
tornar-se livre por ordem de um ministro e depois em concordância do Conselho
Supremo. O caso é temeroso, não falo nem pelo fato de ser o ex-presidente
condenado Luiz Inácio, (Ixxximaria, não é mais
condenado é uma pessoa livre de todas as condenações). Mas o que significa
essa atitude perante os meios jurídicos? Abrem-se uma grande celeuma jurídica e
a jurisprudência está aberta para muitos e muitos condenados (como dizem...
a lei é para todos). Nota-se que o referido ex-presidente sem demora inicia
uma campanha eleitoral instantaneamente após ser indultado (como fosse um
cronograma já preparado e programado) e inicia atos difamatórios contra o
governo Federal em um momento cruciante e de aflição da família brasileira. E agora
a guerra prolonga-se... Para ser mais exato, foi apresentado e abalizado pelo
Supremo uma CPI da Covid-19 com o intuito de envolver o Presidente do
Executivo, colocando-o na berlinda como fosse o único culpado dos malfeitos da
programação contra a Pandemia, e procurar algo suspeito para levar adiante a
destituição do mesmo. Porem o “tiro saiu pela culatra”, o presidente da Câmara
Federal deputado Arthur Lira incluiu também os governadores e prefeitos
dentro dessa referida CPI e fazendo com que houvesse um “pé no freio”
da oposição e seus asseclas, é claro que com isso as falcatruas, e o desvios
fraudulentos etc. e tal que eles carregam nos ombros, poderão ser “vazados”.
No andar da carruagem, deverá emergir-se um “mar de lama”. Porem acredito que tudo vai mesmo virar PIZZA,
pelo fato de que quem vai investigar são os próprios
investigados – deu pra entender ou quer que desenhe? Estaria sendo
forjado um AUTO/CPI assim como uma autobiografia? Coisas assim só acontecem tipicamente em uma Cleptocracia.
Enfim entre
os prós e os contras, cabe fazer dessa CPI uma investigação que aponte
os verdadeiros culpados por toda essa balbúrdia – se for possível imaginar
isso, pelo que parece vai ser um picadeiro de circo – e os palhaços somos
nós e eles acomodados nos “poleiros”.
Decididamente
estamos todos de saco cheio de tanta patifaria. Estamos em nossos limites! É
necessário fazer algo, pois esses incompetentes nada fazem a não ser encherem
seus bolsos com suas periculosidades destrutivas e demagógicas.
A situação está
tão calamitosa que a própria PGR – Procuradoria Geral da República,
através de seu Procurador-Geral Augusto Aras, falou nesses dias em Estado
de Defesa, que vem a ser um instrumento constitucional usado em
situações extremas.
A Constituição
diz em seu Artigo 136: “O Presidente da República pode, ouvidos o
Conselho da Republica e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado
de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e
determinados, a ordem pública ou paz social ameaçadas por grave e iminente
instabilidade institucional ou atingir por calamidades de grandes proporções na
natureza”. E na verdade estamos passando por tudo isso. Instabilidade
institucional, calamidades públicas (Pandemia) e a paz social por
um fio. Então cuidado os desavisados! Depois falarão para a história que
foi golpes, ditaduras e etc. e tal.
A bem da
verdade é bom que se diga que toda essa bandalheira infelizmente já se tornou coisas
“naturais” para a vida cotidiana do povo brasileiro. Esse é o fato!
Precisamos reagir e voltarmos aos nossos princípios e não ser tolerantes a
esses episódios impraticáveis e pelo qual já não causa estranheza perante a
opinião pública. Como dizem por aí, temos a memória curta.
Somos um povo
varonil e de princípios, precisamos reagir a esse infortúnio. Vamos nos
conscientizar e procurar compor acertos que juntos possamos definirmos. Como
por assim dizer e porque não dizer: “O povo unido, jamais será vencido”,
é uma frase de efeito, porem já se desvirtuou em sua autenticidade e virou uma
citação comum – visto que é dito da boca para fora -, porem devemos
segui-la ao “pé da letra”.
FONTES
CONSULTADAS
https://vidadestra.org/cpi-ou-picadeiro/
https://www.migalhas.com.br/quentes
https://www.jusbrasil.com.br/topicos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_das_bananas
PENSAMENTO:
“Não espere por uma crise para descobrir o que é
importante em sua vida” (Platão)
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