Arquivo do blog

Minhas Redes Sociais

quarta-feira, 11 de março de 2020

DIZEM QUE A VOZ DO POVO É A VOZ DE DEUS... SERÁ?


O Artigo 1º, parágrafo único da Constituição Brasileira de 1988 diz: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. Mas muitos não concordam com isso, pois em suas filosofias de ufanismo, refletem que a vontade da maioria se tornar ditadura contra a minoria. Na Grécia antiga chamava-se isso de Sofisma. Claramente isso vem propositalmente à tona em referencia a ultima eleição presidencial, quando a minoria derrotada, não aceita que aqueles 57 milhões de eleitores que elegeram o novo Poder Executivo tome as rédeas e dando formas ao regime presidencialista, e numa insistência miliciana, não aceitam ser governado pela maioria.
Antes de tudo é bom recorda que no referendo (plebiscito) de 21/04/1993, o povo escolheu com 86,60% a Republica contra 13,40% da Monarquia. E dentro do referendo da Republica, foi escolhido 69,20% para o regime presidencialismo contra 30,80% parlamentarismo. Mesmo assim contrariando a vontade do povo, nossa Constituição mantém a forma Frankenstein (termo usado por muitos críticos na configuração da citada composição) de governo. O Presidente não possui poderes para governar, mas tem a responsabilidade do governo. O Congresso por sua vez constrói sem outros mandantes o orçamento (LOA) mas não possui as restrições de arrecadar recursos nem tão pouco a responsabilidade de governar – uma situação esdrúxula e de irresponsabilidade, pois faz o que quer, sem as orientações que se requer a um planejamento executor - .  Deixa assim o Poder Executivo em situação vexatória diante dos problemas que surgem normalmente e extraordinariamente. “Mãos atadas” é o termo que podemos utilizar.   
Se os três Poderes (Executivo, Legislativo, Judiciário) procurassem trabalhar definindo suas faculdades como deveriam, até que poderia termos outro panorama. Na verdade, o Poder Legislativo possui uma população de parlamentares, que visam só lucros e alguns até poderes maiores dos que lhes são devidos, e não podendo obtê-los procuram então travar com seus requisitos ações e assim poder angariar benesses. Muitos até tomam partidos contrários a tudo que vem do governo central, apenas por desfeita a pessoa física do presidente.     
Mas os parlamentares (habitantes das duas conchas de concreto de Niemeyer – o qual chama-se Congresso Nacional) que fazem? São eles os legítimos representantes do povo para mudar leis, fiscalizar, criticar, apoiar – mas não para governar – Mas do jeito atual? Controlando e invadindo o direito do outro Poder? Claro que altera o equilíbrio da governabilidade. Está havendo inversão de poderes. Um paradoxo do que regi a Constituição Brasileira, já que ela foi optada por um regime presidencialista, conforme a vontade claramente do povo no plebiscito de 21/04/1993.   
Na verdade, em detrimento a tudo isso, como tínhamos falado em nosso artigo anterior, o caos dos poderes acentuou-se – compactações improprias -  proporcionalmente aos jazidos da corrupções e diversificando-se nos mensalões, petrolões, subfaturamentos, enfim víveres para aqueles parlamentares corruptíveis que  deixaram a nação desgovernada, numa demonstração de infinita desmoralização. 
A era digital democratizou de maneira singular o estilo do povo pensar. Sim, verifiquemos que antes dela, o monopólio dos meios habituais, onde conduzia-se as pessoas de maneira a controlar segundo suas ideias ou demagogias, conduzia multidões. Muitos eram levados por palavras que prometiam, mas nunca cumpridas, vindo também os bolsões “dos votos de cabrestos” – ainda existente, mas a tendência é diminuir -. As Redes Sociais hoje, possuem maiores penetrações, visto que o povo está acostumando-se ao mundo virtual. Antes era o engodo e o convencimento de palavras. É claro que as redes sócias na verdade é uma faca de dois gumes, mas expõe com maior convencimento, pois existem comentários dos pros e dos contras, elevando a pessoa a uma definição própria.    
Toda essa trajetória de desencontros só leva o povo brasileiro a dúvidas e preocupações. Agora mesmo, existe uma propaganda de uma gigante passeata, com a intenção de tentar alertar as autoridades constituídas, a insatisfação da sociedade com os rumos em que estamos seguindo. Muitos estão levando esse tipo de procedimento de ir as ruas como temerários e a preocupação de muitos parlamentares são de que possam ser penalizados pela opinião pública e perderem seus atributos demagógicos por seus “seguidores”. Outros possuem o medo do tal artigo 142 da Constituição Brasileira, e que possa decepar suas mordomias e poderes.
Por outro lado, existem também os apoiadores do Poder Executivo, que visam demonstrar as autoridades em especial ao Congresso Nacional, que o Regime é Presidencialista e não o Parlamentarismo Branco.
Tudo isso resume-se no estado de espírito da nação brasileira. O tempo urge e o Brasil parado na incerteza do certo e do errado, além de que o tal da corona vírus, retrata um clamor em todo mundo, e todos nós aqui sofrendo as consequências, não só de sofrer suas consequências virais, mas também econômica. Vimos através de notícias que países exportadores de petróleos, já encontram-se sendo afetados, provocando quedas nas bolsas de valores do mundo todo, provocando, portanto, desajustes na economia mundial.  
Claro que vamos e estamos sofrendo economicamente com tudo isso, mas aqueles impróprios já começam a dizer que é “culpe do Bolsonaro. “Sem noção!”            
FONTES:
PENSAMENTOS:
O fato de que muitos políticos de sucesso são mentirosos, não é exclusivamente reflexo da classe política, é também do eleitorado. Quando as pessoas querem o impossível somente os mentirosos podem satisfaze-las” (Thomas Sowell)



Nenhum comentário: