Talvez muitos de
meus amigos leitores não concordem comigo. Mais a verdade é que se tratando de
nosso futebol – brasileiro - vejo uma lacuna grande entre os antigos craques e
que jogavam uma “bola redondinha” para os de hoje. Lembro-me de um Beline –
capitão da seleção de 1958 e que eternizou ao mundo o gesto de levantar a Taça
Jules Rimet - de Pelé – consagrado como
o “Rei do Futebol”, Garrincha, Gerson, Romário e até Ronaldo. Esses eram
craques e “jogadores de futebol” no verdadeiro sentido da palavra.
Hoje
infelizmente nossos “jogadores” não possuem a mesma fleuma que contagiava a
todos nós. O intuito hoje é de exibição na mídia, baladas entre outras
perdições para atletas. A primeira coisa que um jovem talento tenta logo concretizar
é compra carrões, tatuar o corpo, luxuria e badalações à noite. A mídia levanta
o “cara” então é vendido por milhões no mercado estrangeiro e quando vem
defender a seleção, são cheio de dengos, “mascaras”e “mimimis”, nem cantar o
Hino Nacional os comovem. Vemos nessa última Olimpíada o começo desastroso da
seleção canarinha – todos querendo aparecer e o técnico sem voz ativa, não possuía
moral para os “badalados atletas” -, foi necessário o técnico titular da CBF –
Tite – chegar junto e chamar todas a razão. Mudando, portanto o desenvolto da
seleção olímpica, a qual chegou a medalha de ouro.
Desculpe os “Neymazetes”
mais não o considero o Neymar como um craque, apenas como um bom jogador –
quando quer jogar -. Na época da Copa do Mundo o técnico na ocasião – Filipão –
deu ao mesmo – Neymar – poderes de super-homem, ou melhor, dizendo super
jogador – aquele que seria ele e mais dez, como falou o próprio treinador em
certa ocasião -. Nunca vimos um jogador chegar e exigir a camisa dez – ele usava
a onze a qual foi consagrada pelo Romário -, nunca vimos também um jogador
exigir ser capitão do time, mais fatos como esse aconteceram nos bastidores da
seleção de 2014. Aconteceu o que todos assistimos a derrocada e humilhação – 7 x
1 – da canarinha.
De fato ele –
Neymar – cresceu envolto numa redoma, e sendo protegido por toda a crônica nacional
– principalmente a Globo -. .
Certo que sempre
o mesmo é “cassado” por seus adversários. Mais um capitão não pode se instabilizar
com adversários nem tão pouco com a torcida – “Agora vão ter que me engolir”,
numa declaração de deboche e usurpando expressão de outrem. Isso logo quando
comemorava o título de campeão, além e promover fatos que denegrida a imagem
de um verdadeiro ídolo. Pensa ele que flutua no plano dos intocáveis. Bom... Coitado
foi ensinado assim: Fama, dinheiro, carrões, iates, bebidas e mulheres. Esses são
verdadeiramente os projetos dessa “nova safra” de peladeiros.
Claro que
existem muitos e muitos atletas que não se encaixam nessas condições, sendo,
portanto esportistas e ídolos realmente qualificado.
A esses falsos
ídolos só podemos frisar esse pensamento:
-“ Não
seja ingênuo, a sua falsidade com todos fazem todos serem falsos com você”...
–Daliane Fraga
Lourencini
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