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quinta-feira, 25 de março de 2021

BRASIL NO “MERCADO PERSA” DAS VACINAS EDIÇÃO:QUINTA-FEIRA 25/03/2021

 

Uma corrida do “ouro” em termos cabais, foi criado pela indústria farmacêutica internacional em decorrência da Pandemia do Covid-19. A oportunidade de faturamentos astronômicos foi o elo das mesmas em decisões frenéticas e imediatas, lançarem-se numa maratona fenomenal. Menos de um ano materializaram-se pesquisas expressas, onde envolveram-se governos, ciências, investimentos, bolsa de valores, numa competição afim de capitalizações de soluções mediáticas onde o vil metal tomou lugar de destaque e falou mais alto. Da noite para o dia, pequenos laboratórios farmacopolas transformaram-se em um filão para investidores. Deles tiveram crescimentos espantosos, a exemplo do Laboratório Moderna (632%), Novavax (3.093%). As carteiras de ativos de investidores dentro das bolsas de valores, tiveram movimentos fantásticos e a corrida por ações tornaram-se de uma competição acima do esperado. Grandes laboratórios delinearam resultados esperançosos como a Pfazer, Oxford, Merck entre outras gigantes internacionais. Instantaneamente devido a esse “estouro momentâneo” surgiram muitos novos ricos vindo desses investimentos, consecutivamente a riqueza de alguns homens mais ricos do mundo também aumentaram caprichosamente devido a tudo isso (Pandemia). Segundo a Oxfan (Uma fundação que visa a redução da desigualdade), nessa fase os patrimônios dos mesmos (poderosos) ultrapassaram os US$ 540 bilhões de dólares americanos (2,9 trilhões de nosso dinheirinho) – Isso quando o US$ estava com sua cotação qualificada a um ano atrás, (início da Pandemia) -.  Segundo essa mesma entidade, essa quantia estipulada seria suficiente para pagar por uma vacina a todos os 7,5 bilhões de seres humanos do planeta.

Diante do quadro, países considerados primeiro mundo e consecutivamente mais ricos do planeta, projetaram-se numa corrida de aquisições para uso emergencial e de contínuo imunizarem suas populações de imediato. A preferencial das vacinas foi a Pfizer/BioNTechhoje com problemas antigênicas nos países que a adquiriu - a que primeiro divulgou resultados eficaz contra a Covid-19. Nesse envoltório, mais de 50% da produção foi comprometida pela aquisição desses países imediatamente. Entre as mais vendidas: Pfizer-BioNTech/Sinophan/Sputnik V.  Entretanto segundo a revista cientifica BMJ (Inglaterra), pelo menos um quarto da população mundial, uma estimativa de 2 (dois) bilhões de pessoas, não devem receber a vacina antes de 2022, devido a fatores como: indisponibilidade de insumos a disposição imediata, produção e as compras já antecipadas e pagas pelas potencias mundiais.

Diante disso, evidentemente os países mais ricos já foram as compras em “cash” tendo, portanto, a preferência, e obtiveram a primazia do imediatismo e, ou seja, quase o monopólio do alvitre. Conforme as autoridades cientificas internacionais, os mesmos estimam que cerca de 90% das pessoas entre os classificados 70 países de baixa renda terão poucas chances de serem vacinadas em 2021.  

Então, apesar dos pesares no Brasil, acredito não estamos tão desvalidos assim. A luta é grande porem entre os pros e os contras, estamos levando avante a proeza da vacinação em massa de 210 milhões de brasileiros. É bem verdade que estamos dentro de um “Mercado Persa” em referência a demanda de compras. Estamos obtendo “as cegas” todos produtos que está entrando no mercado, embora em primeira, segunda estágios de testes. Sinceramente, viramos forçosamente “cobaias humanas”. Isso dificulta muito o modo operante da imunização da população, vez que se forma uma colcha de retalhos de tipos do insumo. Já é do conhecimento que, alguns países suspenderam totalmente a vacinação de sua população, por conta de indícios profiláticos encontrados, pois apresentaram algumas deficiências.   Exemplificamos países como Espanha, Itália, França, Holanda, pois adquiriram só um tipo da imunizante.   

Para se ter uma ideia, podemos apontar algumas das vacinas que estão sendo operadas em uso emergencial no Brasil, como Coronavac e a Oxford/AstraZeneca. E em aguardo em uso emergencial:  mRNA BNT162/Pfizer; Ad26.COV2.5 da Johnson & Johnson; Sputnik V da Rússia; UB-612 da COVAXX/United Biomedical Inc.  Enfim um “coquetel” e que estão as vias de serem comercializados pelo Brasil. A Sputnik, se não me engano já é realidade a aquisição pelo “Consorcio dos Governadores”. Pelo caminhar do andor, deverão serem criados “Consórcios dos Prefeitos”, “Consorcio dos Vereadores”, quiçá “Consorcio dos Partidos Políticos”. 

Dentro dessa filosofia cruel e necessária, observamos membros familiares serem diversificados, uns com tal tipo de vacina, outros com um preserve diferente, ou seja. Uns tomam a Coronavac outros Oxford/AstraZeneca e assim sucessivamente – loucura total -. E com o desenrolar dos acontecimentos, virão com certeza mais tipos de vacinas – claro que esse tipo de procedimento atrasa mais ainda o processo da imunização em massa. A oferta e a procura é por demais intensa no mercado internacional e o Brasil dentro, na procura dessas enzimas. É como diziam nossos avós: “Fazendo de barro, não dá tempo de enxugar”. É a lei do mercado!

O que mais dificulta em tudo isso, são o egocentrismo e a politicagem exageradas de nossos políticos, que tudo vem... que tudo decaem para a “pendenga” da luta pelo poder. Tiramos por exemplo que, pelo fato da liberdade dada pelo Poder Jurídico da nação, governadores, prefeitos podem usar desses apartes para efetuarem atitudes esdrúxulas e inconvenientes e assim de um modo talvez autoritário sobrepujar-se ao Poder Central e da Constituição e leis da nação (coisas de um país chamado “Brasilis”). Tornam-se autoridades independentes e assim os meios lícitos e ilícitos são facilmente induzidos, além de procedimentos ineficazes contra a população pobre a qual procuram nessa fase de vida, sobreviver!  Para esses políticos de “meia tigela” Contornamos em realidade a música Pecado Capital de compositor Paulinho da Viola: “Dinheiro na mão, é vendaval...

Sinceramente não seria necessário esse adjutório todo. Uma mistura de poderes e inépcias sem precedências, a população está assustada e desamparada, isso... induz um exemplo deplorável para o mundo. Isso... nos torna uma republiqueta de terceiro mundo e sem anteposições. Poderiam as autoridades, em respeito ao povo brasileiro unir forças dentro do sistema da Saúde do Brasil, e assim demostrar união e benfeitoria para a nação e esquecer um pouco da politicagem. E o pior que se desvirtua tudo, a população através das Redes Sociais manifesta suas discórdias entre si.  A nação está a navegar por tormentas e seu povo entregue a própria sorte! Sem eira nem beira!  

FONTES DE CONSULTAS

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-55804878

https://www.cnnbrasil.com.br/saude

https://www.poder360.com.br/coronavirus

PENSAMENTO

“O que faz andar o barco não é a vela enfunada, mas o vento que não se vê...”

(Platão)

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