Uma corrida
do “ouro” em termos cabais, foi criado pela indústria farmacêutica
internacional em decorrência da Pandemia do Covid-19. A oportunidade de
faturamentos astronômicos foi o elo das mesmas em decisões frenéticas e
imediatas, lançarem-se numa maratona fenomenal. Menos de um ano
materializaram-se pesquisas expressas, onde envolveram-se governos, ciências,
investimentos, bolsa de valores, numa competição afim de capitalizações de
soluções mediáticas onde o vil metal tomou lugar de destaque e falou mais alto.
Da noite para o dia, pequenos laboratórios farmacopolas transformaram-se em um
filão para investidores. Deles tiveram crescimentos espantosos, a exemplo do
Laboratório Moderna (632%), Novavax (3.093%). As carteiras de ativos de
investidores dentro das bolsas de valores, tiveram movimentos fantásticos e a
corrida por ações tornaram-se de uma competição acima do esperado. Grandes
laboratórios delinearam resultados esperançosos como a Pfazer, Oxford, Merck
entre outras gigantes internacionais. Instantaneamente devido a esse “estouro
momentâneo” surgiram muitos novos ricos vindo desses investimentos,
consecutivamente a riqueza de alguns homens mais ricos do mundo também aumentaram
caprichosamente devido a tudo isso (Pandemia). Segundo a Oxfan (Uma
fundação que visa a redução da desigualdade), nessa fase
os patrimônios dos mesmos (poderosos) ultrapassaram os US$ 540 bilhões
de dólares americanos (2,9 trilhões de nosso dinheirinho) – Isso quando
o US$ estava com sua cotação qualificada a um ano atrás, (início da
Pandemia) -. Segundo essa mesma
entidade, essa quantia estipulada seria suficiente para pagar por uma vacina a
todos os 7,5 bilhões de seres humanos do planeta.
Diante do
quadro, países considerados primeiro mundo e consecutivamente mais ricos do
planeta, projetaram-se numa corrida de aquisições para uso emergencial e de
contínuo imunizarem suas populações de imediato. A preferencial das vacinas foi
a Pfizer/BioNTech – hoje com problemas antigênicas nos
países que a adquiriu - a que primeiro divulgou resultados eficaz contra a Covid-19.
Nesse envoltório, mais de 50% da produção foi comprometida pela
aquisição desses países imediatamente. Entre as mais vendidas: Pfizer-BioNTech/Sinophan/Sputnik
V. Entretanto segundo a revista
cientifica BMJ (Inglaterra), pelo menos um quarto da população mundial,
uma estimativa de 2 (dois) bilhões de pessoas, não devem receber a vacina antes
de 2022, devido a fatores como: indisponibilidade de insumos a disposição
imediata, produção e as compras já antecipadas e pagas pelas potencias
mundiais.
Diante disso,
evidentemente os países mais ricos já foram as compras em “cash” tendo,
portanto, a preferência, e obtiveram a primazia do imediatismo e, ou seja, quase
o monopólio do alvitre. Conforme as autoridades cientificas internacionais, os
mesmos estimam que cerca de 90% das pessoas entre os classificados 70 países de
baixa renda terão poucas chances de serem vacinadas em 2021.
Então, apesar
dos pesares no Brasil, acredito não estamos tão desvalidos assim. A luta é
grande porem entre os pros e os contras, estamos levando avante a
proeza da vacinação em massa de 210 milhões de brasileiros. É bem
verdade que estamos dentro de um “Mercado Persa” em referência a demanda
de compras. Estamos obtendo “as cegas” todos produtos que está entrando
no mercado, embora em primeira, segunda estágios de testes. Sinceramente, viramos
forçosamente “cobaias humanas”. Isso dificulta muito o modo operante da
imunização da população, vez que se forma uma colcha de retalhos de
tipos do insumo. Já é do conhecimento que, alguns países suspenderam totalmente
a vacinação de sua população, por conta de indícios profiláticos encontrados,
pois apresentaram algumas deficiências. Exemplificamos países como Espanha, Itália,
França, Holanda, pois adquiriram só um tipo da imunizante.
Para se ter
uma ideia, podemos apontar algumas das vacinas que estão sendo operadas em uso
emergencial no Brasil, como Coronavac e a Oxford/AstraZeneca.
E em aguardo em uso emergencial:
mRNA BNT162/Pfizer; Ad26.COV2.5 da Johnson
& Johnson; Sputnik V da Rússia; UB-612 da
COVAXX/United Biomedical Inc. Enfim um “coquetel”
e que estão as vias de serem comercializados pelo Brasil. A Sputnik, se não me
engano já é realidade a aquisição pelo “Consorcio dos Governadores”.
Pelo caminhar do andor, deverão serem criados “Consórcios dos Prefeitos”,
“Consorcio dos Vereadores”, quiçá “Consorcio dos Partidos Políticos”.
Dentro dessa
filosofia cruel e necessária, observamos membros familiares serem diversificados,
uns com tal tipo de vacina, outros com um preserve diferente, ou seja. Uns
tomam a Coronavac outros Oxford/AstraZeneca e assim
sucessivamente – loucura total -. E com o desenrolar dos acontecimentos,
virão com certeza mais tipos de vacinas – claro que esse tipo de procedimento
atrasa mais ainda o processo da imunização em massa. A oferta e a procura
é por demais intensa no mercado internacional e o Brasil dentro, na procura
dessas enzimas. É como diziam nossos avós: “Fazendo de barro, não dá tempo
de enxugar”. É a lei do mercado!
O que mais
dificulta em tudo isso, são o egocentrismo e a politicagem
exageradas de nossos políticos, que tudo vem... que tudo decaem para a
“pendenga” da luta pelo poder. Tiramos por exemplo que, pelo fato da liberdade
dada pelo Poder Jurídico da nação, governadores, prefeitos podem usar
desses apartes para efetuarem atitudes esdrúxulas e inconvenientes e assim de
um modo talvez autoritário sobrepujar-se ao Poder Central e da Constituição
e leis da nação (coisas de um país chamado “Brasilis”). Tornam-se autoridades
independentes e assim os meios lícitos e ilícitos são
facilmente induzidos, além de procedimentos ineficazes contra a população pobre
a qual procuram nessa fase de vida, sobreviver! Para esses políticos de “meia tigela” Contornamos
em realidade a música Pecado Capital de compositor Paulinho da Viola:
“Dinheiro na mão, é vendaval...”
Sinceramente
não seria necessário esse adjutório todo. Uma mistura de poderes e inépcias sem
precedências, a população está assustada e desamparada, isso... induz um exemplo
deplorável para o mundo. Isso... nos torna uma republiqueta de terceiro mundo e
sem anteposições. Poderiam as autoridades, em respeito ao povo brasileiro unir
forças dentro do sistema da Saúde do Brasil, e assim demostrar união e
benfeitoria para a nação e esquecer um pouco da politicagem. E o pior que se
desvirtua tudo, a população através das Redes Sociais manifesta suas
discórdias entre si. A nação está
a navegar por tormentas e seu povo entregue a própria sorte! Sem eira nem
beira!
FONTES DE
CONSULTAS
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-55804878
https://www.cnnbrasil.com.br/saude
https://www.poder360.com.br/coronavirus
PENSAMENTO
“O que faz andar o barco não é a vela enfunada, mas o vento que
não se vê...”
(Platão)
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