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quinta-feira, 26 de novembro de 2020

NOSSO SISTEMA DE VOTAÇÃO É SEGURO? Editado Em: 26/11/2020

 

A história das eleições no Brasil é espaçosa. Os registros vêm desde a época do período colonial – ainda sobre o domínio português -. Desde então houve bastante alterações, até chegar ao atual modelo do sistema eleitoral, o qual foi formatado pela Constituição Brasileira de 1988, a chamada Constituição Cidadã. 

Dentro dessa formação, para uma maior agilidade nas apurações, foi induzido o voto eletrônico. Ou seja, a chamada Urna Eletrônica, pela qual todos nós a conhecemos. A urna eletrônica, nada mais é de que um Coletor Eletrônico que possui: Display, componentes mecânicos/eletro-ópticos e um componente de memória, esse último mais importante. A memória está condicionada a um SD – (Secure Digital) – cartão memória onde tudo é registrado no local.  O qual no termino do pleito é levado para o T.R.E. – Tribunal Regional Eleitoral, juntamente com o B.U. – Boletim de Urna – um boletim impresso, ou seja um raio-X do citado SD - que consiste em uma contraprova documental, a qual fica no poder do dito Tribunal para uma futura investigação (caso exista). Portanto atentando para esse dispositivo (Urna Eletrônica) verificamos que é difícil qualquer remanejo de adulteração, mesmo porque elas são em grande quantidade e espalhada por todo o território nacional, tornando-se inviável qualquer tipo de fralde.

Porém, o perigo então está dentro do T.R.E. visto que é lá onde concentram-se as informações vinda dos SD (Secure Digital) – Cartões de Memória de todas as urnas eletrônicas da regional. Quero que fique claro que, não estamos induzindo qualquer malicia ou profanação de dados pelas diretorias/funcionários do órgão, porem existem prerrogativas de invasões de personagens estranhas dentro do mundo virtual. OS HACKER.  Um agravante nessa última eleição é que o T.R.E. perdeu o poder de informar resultados, ela agora tem que enviar via “nuvem” – um dispositivo talvez criptografadas – A nuvem não é uma entidade física, mas uma vasta rede de servidores remotos ao redor do globo que são conectados e operam como um único ecossistema - , e que na realidade não são obstáculos para os Hackers - para o T.S.E  – Tribunal Superior Eleitoral  em Brasilia/DF. Lá então é concentrado e diagnosticado além de informado todo o pleito eleitoral. Outro agravante é que tudo isso é feito por uma empresa internacional. Ou seja, nossas apurações são regidas e controladas por terceiros – Oracle Corporation/USA – (Não temos tecnologia, suporte ou mesmo envergadura suficiente hábeis para tais procedimentos, na realidade não temos nem um computado/servidor de última geração no T.S.E. que acumule- 148 milhões de votantes, e pela qual produz uma imensa carga de robótica ). Dentro dessa transmissão entre o T.R.E. e o T.S.E. – via net -, poderia haver invasão dos Hacker? É possível que na chegada dos dados ao T.S.E. vindo dos Tribunais Regionais brasileiros, estaria já comprometido o pleito, por uma modificação feita pelos Hacker durante o trajeto? Evidente que poderia sim, é uma possibilidade real. É real também que o volume que o T.S.E. recebeu, tornar-se claramente oficioso o resultado, pois veio através de sua congênere regional.     

P.S.: Para um melhor analise, vamos definir algo sobre Hackers:  São indivíduos que se dedicam com grandes versatilidades e conhecimentos sobre um determinado assunto – na ocasião os cibernéticos -, e que esses predicados estudados e aplicados lhe dão um grande know-how no assunto, pelo qual eles podem modificarem redes internas de dispositivos, programas de computadores, softwares entre outros aparatos. Seus conhecimentos são de primeira linha e onde possuem ciência sobre programas e linguagem cibernéticas. É de conhecimento que existem grupos famosos como os   Wilileaks e Anonymous, esse último os mais importantes – Já invadiram sistemas com fortes Firewall – ferramenta de alta proteção em sistemas – É fato que órgãos de segurança internacionais como: FBI, NASA, MI6 e Bancos diversos já foram invadidos. Quer dizer... Nosso sistema eleitoral, é um dispositivo que poderia ser um alvo simples, diante do poder desse pessoal. Existem dois tipos de Hackers: O bom – que trabalha em empresas como suportes, e o Mau – aquele que utiliza de seus conhecimentos, para invadir ilegalmente sistemas, sites, servidores, bancos de dados etc., esses últimos são chamados de crackers.    

É de necessidade que nossas autoridades tomem ciência de que tem que haver mudanças drásticas dentro do sistema eleitoral, para uma maior segurança não só para as eleições em si, mas também para o votante. Na minha concepção, poderia haver um fechamento nos seguintes modos:

1.        Que após a votação, o votante teria uma cópia impressa de seu voto, o qual obrigatoriamente seria depositado em urna física. O não procedimento o voto seria NULO.

2.        Após o termino do pleito, cada mesário (presidente) entregaria ao T.R.E. os SD (Cartão de Memória) e o BU (Boletim de urna) como atualmente.

3.        O T.R.E. computaria todos os SD’s dentro de um só HD – Disco Rígido - (criptografados), guardaria uma cópia (backups) e enviaria “fisicamente” o HD (Disco Rígido) para o T.S.E. – nada via internet.

4.        A urna física – votos impressos depositados – seria contado dentro do T.R.E. por escrutinadores devidamente habilitados e incluído no banco de dados da regional.

5.        O T.S.E. de posse de todos HD’s da federação, copilaria e formataria o banco de dados do referido pleito.  Com isso, iria então para as comprovações juntos aos T.R.Es. – Relativo ao Backups existente, mais a totalização dos votos impressos, vinda das urnas físicas. Conferidos e comprovados surgiriam os eleitos.  

Claro que isso, é apenas um pensamento de minha parte, poderia ser aprimorado com maior intensidade (foi apenas uma ideia, não uma pretensão). Haveria uma demora de dias se tudo corresse bem. O importante seria a legitimidade.   

FONTES CONSULTADAS

https://canaltech.com.br/

https://brasilescola.uol.com.br/

PENSAMENTO:

Não é porque certas coisas são difíceis que nós não ousamos. É justamente porque não ousamos que tais coisas são difíceis” (Sênecafilosofo, escritor e senador do Império Romano)

 

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