Começamos
falando sobre uma frase dita pôr uma grande historiadora, a qual fez essa acepção
– Adriana Romeiro, Ph.D. em história e professora na
Unicamp e UFMG – Articulou ela: “Dizia-se
que era preferível ser roubado por um pirata em alto-mar do que aportar no
Brasil. A elite colonial é a mesma que está hoje no poder, com a mesma
mentalidade, de estar numa terra em que pode enriquecer sem qualquer escrúpulo”.
É um fato. Assim mesmo o escritor carioca Lima Barreto, descreveu em seu
best seller – um dos maiores clássicos da literatura brasileira - “O
Triste Fim de Policarpo Quaresma” (1915), onde fala sobre o dito
personagem que não queria o “jeitinho brasileiro” ele queria ética. Policarpo
Quaresma, foi o nosso Dom Quixote Tupiniquim, de uma luta contra a
corrupção e a desigualdade social, isso entre o século XIX/XX de nossa era.
A corrupção política não é um assunto recente quando se trata
da história brasileira. Apesar de se fazer presente desde a época colonial,
trata-se de um fenômeno hereditário que vem desde o andamento de nossos
colonizadores.
A
corrupção vem de longas e de históricas lembranças, sua “múltiplas facetas”
traduz a cada era aspectos dessemelhantes. É imprescindível dizer que o
paradigma ecoa dentro do desenvolvimento econômico, social e por fim
democrático de cada ocasião dentro do contexto de nossa história.
No
nosso presente, estampam-se as objetividades ao um ciclo da corrupção
política. Especificamente traça-se uma linha evolutiva de ações
indesejáveis a saúde ideológica da nação brasileira. É de bom tom afirmar que
apesar dos pesares, a evolução da consciência popular tornar-se mais efetiva,
vez que as más ações que no passado eram toleradas, hoje são repudiadas
impetuosamente por brasileiros conscientes.
Incrivelmente
está acontecendo em nosso belo país algo encorajador, nós brasileiros nunca
ouvimos tantas verdades, e claro a despeito de muitos radicais, os quais são difíceis
de lidar. Seja na ignorância, na leviandade, no radicalismo, enfim por outros motivos
pessoais.
Nosso
caso podemos dizer que é único no mundo. Não tivemos grandes impactos de forças
externas, a exemplo de imigrações em massa que decompusessem nossa cultura, como
também outras arteriais discriminatórias que envolvessem nosso pacato pais.
Apesar de sermos as vezes bombardeados por mentores externos, que tentaram
deturpar nosso solo, nossa integridade como nação livre e independente.
No
meio de uma tormenta insana de grandes corrupções no nosso território
brasileiro, eis que surgem como uma personagem em quadrinho, mais real “um
capitão”. Não o fictício Capitão América, mas um capitão de nosso
glorioso Exército Brasileiro. Ele
veio através do povo, dentro da mais pura democracia. O voto livre! Veio como um maquina trituradora, pulverizando
a massa corruptiva da nação e afugentando as ratazanas e bactérias maléficas do
país. Trava sozinho lutas contra a mídia
marrom, a “malta” de artistas famosos, os formadores de opiniões, milícias
radicais, o “escambau”. Enfim o “stablishment”
ruim das camadas desarraigada do socialismo.
Mas...
Êpa! Chegou algo incomum que extravasou todas as articulações de uma bonança. A
Pandemia do coronavírus. Essa veio como um furacão (F5) para assolar o
mundo, e o Brasil não poderia sair ileso da contenda. Ela chegou e o governo
teve que fazer algo para agilizar os procedimentos de socorro a nação. Decretou
Estado de Calamidade Pública – que é o reconhecimento anormais,
decorrente de desastres naturais ou provocados e que causam danos graves a
comunidade, inclusive a vida da população - Mais dentro desse instrumento, infelizmente
existem algumas inconveniências: Uma delas a Dispensa de licitações em
alguns casos de urgências. Bastou isso para aparecerem brechas para os
subfaturamentos através de governantes estaduais e municipais e autoridades mal
intencionados. Houve a “corrida ao ouro”. A Policia Federal e o Ministério Público
já identificaram operações fraudulentas em 19 estados da federação.
Estão na mira desses órgãos governadores e prefeitos. Estima-se mais de 4
(quatro) bilhões de reais desviados. (Pasmem!). A sede ao pote foi
grande
Perguntamos,
de onde procede tanta fragilidade moral e a tentação de surrupiar o dinheiro do
povo? Infelizmente a punibilidade tornou-se uma hipótese
remotíssima, vez que especificamente as entranhas de entidades
poderosas, sempre convivem com a morosidade processuais e benevolências das
execuções penais a favor desses indivíduos. É triste dizer, mas a consciência
que parte da nossa sociedade deixou de lado verdades, princípios e valores. O
cinismo e a moral além da lassidão dessa parte identificada com os maus
costumes, são visíveis nas operações incrustradas pela Polícia Federal e
o Ministério Público Federal.
É
cruel essa nossa herança maldita!
FONTES
DE PESQUISA:
https://portal.conlicitacao.com.br/
PENSAMENTO:
“A
política, quando gera corrupção na célula social, é um verdadeiro câncer que
destrói toda a sociedade e seus valores morais”. – Adelmar Marques Marinho/Advogado e Procurar
da republica -
Nenhum comentário:
Postar um comentário