Como falamos já no artigo anterior, começamos a pagar o pato das sequelas dos descalabros das
administrações governamentais passadas. Vimos como o B.N.D.S. foi usado para as falcatruas e outras discernes. Agora vem
à tona um bilionário rombo na Fies
- Fundo de Financiamento ao Estudante de Ensino Superior.
Engraçado é que a mídia – impressa, falada e televisiva além da maioria
virtual - não fala nada sobre isso. Temos que pesquisar para encontrar alguma
coisa. Porquê?
Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) descobriu um
rombo nos financiamentos entre 2009 a 2017. Um rombo que alguns qualificam
entre 20 a 116 bilhões de reais. Eu
disse bilhões. A ministra (TCU) Ana Arraes indignada expressou:
“Não posso deixar de destacar minha
indignação com o descalabro na gestão do FIES”. De imediato ao final da auditoria os
ministros do Tribunal geraram intimações a algumas autoridades envolvidas nos
governos de Luiz Inácio Lula da Silva
e Dilma Rousseff, para explicações. Impressionante é que as punições para os
envolvidos nesses descalabros – claro, depois de delapidarem o erário público –
possuem uma pequena (aos olhos do mau
feito) - multas de até R$ 54 mil reais e
inabilidade para o exercício de cargos em comissões e funções de confiança no
serviço público – simples assim. Ínfimas multas em relatividade as perdas
de verbas.
O programa do FIES
é bom? Claro que sim, mas o mesmo foi mal administrado – não sei se por
incompetência ou por corrupção mesmo - Basta dizer que nas eleições de 2014
o mesmo teve recorde de novos contratos “a
troco de banana”, insinua-se promessas de candidatos naquele período
eleitoreiro. É importante dizer que o
FIES é financiado 100% com emissão da dívida pública – Quando não é paga,
vira despesa primaria do Tesouro Nacional (fundos perdidos para ser mais
claro) no frigir dos ovos “caí dos nossos bolsos, os pagamentos da
inadimplência”.
Ficou claro que, em vez de ser um programa para o aluno pobre, foi
incluído dentro desse contexto os alunos “não
pobres” e que virariam uma fonte de garantia de receita para as
Universidades privadas – Aí está o “X” das
negociatas, as propinas andaram soltas nesse labirinto de perversidades -.
Assim essas entidades educacionais, incentivavam “alunos não pobres” a procurarem
financiamentos do Fundo governamental – e para isso facilitavam e construíram plataformas
para dissimulações enganosas e assim burlarem e obstruírem as diretrizes e
regras do programa – desse modo reduziriam os riscos do não pagamento das
mensalidades – ou seja, a inadimplências dos
seus cofres -. O garantido era usufruírem das “tetas” governamentais,
através do programa bancado pelo governo
Federal. No conforto dessas garantias, não “titubearam”, aumentaram as
mensalidades, cobrando mais dos benefícios do programa. Enfim... Virou uma bola de neve!
É notado hoje que dos maiores problemas de inadimplência na Caixa
Econômica Federal, vem dos lascivos e brandos – a título de não sabemos de que - contratos firmados através do FIES.
Diante disso, graças as benesses do subsídio do nosso Tesouro Nacional –
como aval - A inadimplência proliferou-se. É tão grande que nem a primeira parcela
da dívida são pagas. É vigente as totais irresponsabilidades dos aceites desses
contratos irregulares e firmados conscientemente sem condições necessárias para
o programa.
O que doí no intimo do brasileiro é que as coisas continuam sem
soluções para cobrança a esses mal condutores de nossas diretrizes. Criam-se
comissões, CPIs, etc e tal... E nada vai adiante. Fica nos sabores de “pizzas”.
São exemplos nefasto para o povo, principalmente para a juventude que a “corrupção”
é um prato cheio de impunidades, levando claramente modelos impróprios e vícios
do que a delinquência compensa. Puro engano.
É por esses entre outros motivos que temos que acreditar nesse
novo Brasil que hoje é representado por um governo que se diz – e acreditamos –
honesto.
PENSAMENTOS: Há um proverbio chinês que diz: “Se o vento soprar de uma única direção, a árvore crescerá inclinada”.
– DEVEMOS EVITAR ESSE VENTO ÚNICO E QUE TANTO NOS PREJUDICAM. VAMOS
DIRECIONA-LO CORRETAMENTE!
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