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terça-feira, 19 de março de 2019

ESPARRELA - UM JOGO PERIGOSO!


Definitivamente estamos assistindo ou melhor vivendo episódios que nos levam a descrença. Nossos poderes democráticos e principalmente o Poder Judicial vivem uma tormenta do disse-me-disse sem precedentes em nossa história.
Dentro dessa cizânia, os imbróglios de acontecimentos surgidos dentro de nossa esfera jurídica e que envolvem o Supremo Tribunal Federal e a MPF – Ministério Público Federal em relevância aos desígnios da Operação Lava Jato, nos leva aos píncaros de incertezas de como será o amanhã das investigações tanto as que estão em andamento e ainda indago. Como será o futuro? – As apreensões, prisões temporárias e preventivas, além da condução coercitiva e que visão a apuração de esquema de lavagem de dinheiro e que movimentam bilhões de reais e que são encapados em corrupções. Como ficarão? Haverá escapes dentro das jurisprudências?
O porquê de tirar das mãos dos destemidos procuradores do Ministério Público Federal e Procuradoria-Geral da República o domínio das investigações e conclusões e advir para a corte da Justiça Eleitoral? Para que serve a mesma? Dentre as muitas funções dessa referida préstito - indiferentes a sanções referidas ao que se proponha as cátedras do MPF -,   refere-se a fiscalizações das contas das campanhas eleitorais, sem poderes de reverter investigações, buscas, apreensão dentro outras coisas, pois é competência da Policia Federal tal incumbência. É sabido que a maioria de países não possuem essa corte – Justiça Eleitoral por acharem desnecessária - e as quem possuem, tem o sentido especifico de controle eleitorais, ponto.
Então todas investigações sobre Caixa 2, lavagem de dinheiro entre outras falcatruas ficaram sobre julgamento de uma corte que ao meu vê não possui substancias necessárias para definições, isso pela falta de suas limitações jurídicas a não ser que a reestruture com maiores valores jurídicos -. É como diz o Ministro Luiz Roberto Barroso que sintetizou: “Não importa onde o dinheiro vai e sim de onde vem. Se vem de propina, o delito não é eleitoral e sim corrupção”. Simples assim!  
Essa sinopse conjuntural – podemos dizer assim – na verdade explica sem meios termos o processo real do que estamos vivenciando. A indignação popular realmente coexiste com a repulsa dos procuradores do MPF – Ministério Público Federal - tendo como principais articuladores Deltan Dallagnol e Diogo Castroprocuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato – além de reações e ataques pelas redes sociais por parte de algumas pessoas. Em consequência disso o Presidente do STF Ministro Dias Toffoli ira iniciar uma abertura de inquérito para apurar ofensas á Corte e seus integrantes. O mesmo correrá sob sigilo e será conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes. Um dos pontos é detectar crimes ou infrações induzidas através de publicações de vídeos.
Pelo meu ver haverá uma batalha jurídica entre STF x MPF, coisa que nunca deveria acontecer – pois são entrelaçadas como irmãs dentro das leis, códigos e regras das jurisdições brasileiras -, no salvo-conduto que as regras legais jurídicas e dentro de suas ações com efeitos de jurisprudências, além do amparo da lei. Claro não deveriam gladiar-se haja visto que os pontos dos dois órgãos é a preservação das leis e da ordem. – Ou seja estão dentro do prisma dos deveres a serem cumpridas e pelas quais foram criadas -.
Afinal o que está acontecendo com nossas Cortes Superiores? As obrigações dos mesmos são as resoluções das leis de conforme nossa Constituição Federal e pela qual todos nós somos obrigados a respeita-la, seja o povo e os três poderes constituídos em conjunto com as forças armadas a qual é a atalaia do Brasil.   
PENSAMENTOS: “... Ética e moral, pela própria etimologia, diz respeito a uma realidade humana que é constituída histórica e socialmente a partir das relações coletivas dos seres humanos nas sociedades ondem nascem e vivem”. DHnet. É necessário que estejamos dentro dessa filosofia.



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