Em primeiro lugar é bom saber que um Ministro de Estado não é um funcionário. É um membro escolhido pelo
Presidente para exercer cargos específicos determinados por ele. Não possuem
qualquer estabilidade no cargo. Pode ser demitido a qualquer tempo (ad nutum) e
não possuem qualquer estabilidade no cargo. Portanto não é nenhum funcionário
como diz o digníssimo Presidente da Câmara
Federal senhor Rodrigo Maia. Essa critica foi dita pelo referido
parlamentar em referencia ao Ministro da
Justiça Dr. Sergio Moro, tentando com isso denegrir a imagem do mesmo.
Em relativo a politica do “Toma
lá e dá cá” e que se tornou uma espécie de moeda de troca em nosso meio político,
é bom que se saiba que essa velha maneira de angariar favores ou mesmos
vantagens entre “eles”, praticamente está com seus dias contados.
Dentro desse contexto podemos exemplificar que: É costume de
quanto um Poder Executivo Federal envia algum projeto para o Congresso
Nacional (Câmara de Deputados
Federais e Senado), teria que articular junto a eles alguns bônus para anuncias
aos procedimentos daquele dito projeto. Só que daí viriam as exigências por
cargos, lobbys, vantagem monetária, etc... E o governo refém para ter a “concessão”
a seu favor, teria que subjugar-se e submeter-se as exigências diante dessas pressões e ultimatos. Esse
procedimento é notório na recente história
de nosso país, sem dúvida nenhuma. Assim surgiram os mensalinhos e mensalões,
os adiantamentos e vantagens de verbas federais, os cargos de pessoas inábeis.
Na verdade, os caminhos a serem seguidos por um projeto
presidencial é que seja enviado as duas casas parlamentares e que possuem suas comissões analisadoras, as quais
após estudo realizados, enviarem as seções plenárias da casa para a votação do
deferimento com seus prós e contras. Aprovado ou não teriam os caminhos seguintes: Se não, seria á devolvida sem
anuência para que fosse arquivada em sua origem e pelo sim, seria enviada a Presidência Executiva para que seja outorgada.
O fato é que a Presidência está sendo importunada por não compartilhar
dessa velha regra do toma lá dá cá.
Simplesmente enviou ao Congresso o projeto da reforma da Previdência Social e ficou no aguardo de seus analises, freando as
intenções contumaz daquela velha regra. Com essa atitude, ficou nas mãos das
mesas diretoras parlamentares o “dever”
de sem interferências do executivo, moldar e aprovar o projeto. Claro que não ficaram ao gosto dos
presidentes das casas, pois as responsabilidades será deles. E sem o “apoio” do Executivo, não haverá portanto
a distribuições de “presentinhos”
aos deputados e senadores para a aprovação. Quer dizer, estão “aos palpos de aranhas” como diz o velho
jargão popular.
Vejam essa “arapuca”: Foi publicado pelo jornalista político Junior Gurgel essa semana pelas
redes sociais, o seguinte: Um dia antes do presidente Bolsonaro viajar para os
USA, o Rodrigo Maia convidou-o para
um churrasco intimo em sua casa, para discutirem “minucias” sobre a reforma da Previdência. Quanto Bolsonaro
chega lá, estavam presentes: Dias Toffoli
(STF), David Alcolumbre (Senado) e Gustavo Bebiano. O intuito era instigar
a demissão de Sergio Moro como
também fazer parte do projeto da Previdência e assim usufruírem-se das benesses. Só que o presidente
(sabedor das manhas politicas) foi acompanhado de 17 (dezessete) pessoas dentre
os quais o Gen. Heleno – Ministro do
Gabinete de Segurança Institucional, o delegado Waldir e também a Ministra
Damares.
Isso fez com que toda a tramoia fosse desmanchada. Queriam eles
colocar um chocalho no pescoço do Bolsonaro, mas a pretensão foi para para o “beleleú.” Nessa mesma matéria do
jornalista, o mesmo induz uma fábula, que induz alguma coisa sobre o
acontecimento. Vejamos:
Fábula:
“Conta à fabula, que uma
grande comunidade de ratos vivia tranquila e se reproduziam rapidamente num
velho armazém. Por mais que o proprietário tentasse envenená-los, não
conseguia. Ratoeiras? Nem pensar, cardápio diferente... Era melhor continuarem
nos grãos. Até que cansado, o dono do armazém resolveu botar um gato. Na primeira
noite, três vítimas. Durante o dia ou a qualquer hora, o gato atento, mesmo
dispensando a refeição extra, matava-os por instinto predatório. Em uma semana,
as baixas foram grandes. Os ratos acuados se reuniram para discutirem o destino
da comunidade. Surgiu ideia de botar um chocalho no gato, pois ao andar, com o
som do chocalho, eles localizariam onde estava o bichano. Todos concordaram.
Então veio a pergunta irrespondível: que
vai botar o chocalho no gato? Não apareceu um voluntário. A ideia foi então
abandonada”.
O porquê dessa fábula inclusa pelo jornalista dentro do contexto?
Houve algumas coincidências? Fica o julgamento...
PENSAMENTOS: Um proverbio chinês diz: “As más companhias são como um mercado de peixe. Acabamos por nos
acostumar ao mau cheiro”. Verdade. Mas existe nosso livre arbítrio de fazer
o que é certo. Então só depende de nós.
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