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domingo, 24 de março de 2019

A VELHA POLITICA DO TOMA LÁ, DÁ CÁ... ESTÁ COM DIAS CONTADOS!


Em primeiro lugar é bom saber que um Ministro de Estado não é um funcionário. É um membro escolhido pelo Presidente para exercer cargos específicos determinados por ele. Não possuem qualquer estabilidade no cargo. Pode ser demitido a qualquer tempo (ad nutum) e não possuem qualquer estabilidade no cargo. Portanto não é nenhum funcionário como diz o digníssimo Presidente da Câmara Federal senhor Rodrigo Maia. Essa critica foi dita pelo referido parlamentar em referencia ao Ministro da Justiça Dr. Sergio Moro, tentando com isso denegrir a imagem do mesmo.
Em relativo a politica do “Toma lá e dá cá” e que se tornou uma espécie de moeda de troca em nosso meio político, é bom que se saiba que essa velha maneira de angariar favores ou mesmos vantagens entre “eles”, praticamente está com seus dias contados.
Dentro desse contexto podemos exemplificar que: É costume de quanto um Poder Executivo Federal envia algum projeto para o Congresso Nacional (Câmara de Deputados Federais e Senado), teria que articular junto a eles alguns bônus para anuncias aos procedimentos daquele dito projeto. Só que daí viriam as exigências por cargos, lobbys, vantagem monetária, etc... E o governo refém para ter a “concessão” a seu favor, teria que subjugar-se e submeter-se as exigências  diante dessas pressões e ultimatos. Esse procedimento é notório na recente história de nosso país, sem dúvida nenhuma. Assim surgiram os mensalinhos e mensalões, os adiantamentos e vantagens de verbas federais, os cargos de pessoas inábeis. 
Na verdade, os caminhos a serem seguidos por um projeto presidencial é que seja enviado as duas casas parlamentares e que possuem suas comissões analisadoras, as quais após estudo realizados, enviarem as seções plenárias da casa para a votação do deferimento com seus prós e contras.  Aprovado ou não teriam os caminhos seguintes: Se não, seria á devolvida sem anuência para que fosse arquivada em sua origem e pelo sim, seria enviada a Presidência Executiva para que seja outorgada.
O fato é que a Presidência está sendo importunada por não compartilhar dessa velha regra do toma lá dá cá. Simplesmente enviou ao Congresso o projeto da reforma da Previdência Social e ficou no aguardo de seus analises, freando as intenções contumaz daquela velha regra. Com essa atitude, ficou nas mãos das mesas diretoras parlamentares o “dever” de sem interferências do executivo, moldar e aprovar o projeto.  Claro que não ficaram ao gosto dos presidentes das casas, pois as responsabilidades será deles. E sem o “apoio” do Executivo, não haverá portanto a distribuições de “presentinhos” aos deputados e senadores para a aprovação. Quer dizer, estão “aos palpos de aranhas” como diz o velho jargão popular.  
Vejam essa “arapuca”: Foi publicado pelo jornalista político Junior Gurgel essa semana pelas redes sociais, o seguinte: Um dia antes do presidente Bolsonaro viajar para os USA, o Rodrigo Maia convidou-o para um churrasco intimo em sua casa, para discutirem “minucias” sobre a reforma da Previdência. Quanto Bolsonaro chega lá, estavam presentes: Dias Toffoli (STF), David Alcolumbre (Senado) e Gustavo Bebiano. O intuito era instigar a demissão de Sergio Moro como também fazer parte do projeto da Previdência e assim usufruírem-se das benesses. Só que o presidente (sabedor das manhas politicas) foi acompanhado de 17 (dezessete) pessoas dentre os quais o Gen. Heleno – Ministro do Gabinete de Segurança Institucional, o delegado Waldir e também a Ministra Damares.  
Isso fez com que toda a tramoia fosse desmanchada. Queriam eles colocar um chocalho no pescoço do Bolsonaro, mas a pretensão foi para para o “beleleú.” Nessa mesma matéria do jornalista, o mesmo induz uma fábula, que induz alguma coisa sobre o acontecimento. Vejamos:
Fábula:
Conta à fabula, que uma grande comunidade de ratos vivia tranquila e se reproduziam rapidamente num velho armazém. Por mais que o proprietário tentasse envenená-los, não conseguia. Ratoeiras? Nem pensar, cardápio diferente... Era melhor continuarem nos grãos. Até que cansado, o dono do armazém resolveu botar um gato. Na primeira noite, três vítimas. Durante o dia ou a qualquer hora, o gato atento, mesmo dispensando a refeição extra, matava-os por instinto predatório. Em uma semana, as baixas foram grandes. Os ratos acuados se reuniram para discutirem o destino da comunidade. Surgiu ideia de botar um chocalho no gato, pois ao andar, com o som do chocalho, eles localizariam onde estava o bichano. Todos concordaram. Então veio a pergunta irrespondível: que vai botar o chocalho no gato? Não apareceu um voluntário. A ideia foi então abandonada”.    
O porquê dessa fábula inclusa pelo jornalista dentro do contexto? Houve algumas coincidências? Fica o julgamento...

PENSAMENTOS: Um proverbio chinês diz: “As más companhias são como um mercado de peixe. Acabamos por nos acostumar ao mau cheiro”. Verdade. Mas existe nosso livre arbítrio de fazer o que é certo. Então só depende de nós.







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