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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

PRECISAMOS MUDAR... A DEPENDENCIA E MÁ GESTÕES DAS MUNIPALIDADES, FALTA DE VISÃO!


A decisão da Vale ( empresa de mineração ) de desmontar dez barragens semelhantes à que se rompeu em  Brumadinho/MG vai causar um grande impacto econômico nos municípios da região central de Minas Gerais. As prefeituras dependem dos royalties da mineração – a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais – CFEM – que, em algumas cidades, representam mais de 20% da receita anual. Os prefeitos se preocupam com o desemprego e a queda na receita, num momento em que as prefeituras já enfrentam dificuldades por conta da crise que atinge o Estado. Prefeitos estão se mobilizando para discutir medidas alternativas (?). “Se acontecer, o fechamento vai inviabilizar uma cidade de 94 mil habitantes.” Ele estima que a receita do município, que foi de R$ 540 milhões no ano passado, vai cair para R$ 320 milhões. “Esse valor corresponde ao da folha de pagamento. A cidade vai parar.” – Palavras do prefeito de Nova Lima/MG. Não estão incluídos os empregos indiretos gerados pelas transportadoras, pelos prestadores de serviços de toda espécie. São muitos. Vai ser outro desastre”. Continuou. Estamos todos traumatizados com o acidente de Brumadinho, morreu muita gente, mas a Vale não pode sair fechando mina por aí. Fecha e mata nossa população de fome (?). Não é assim que vão resolver o problema”. Falou o prefeito de Itabirito, Alexandre Silva Salvador de Oliveira (PSD). Falou ainda que durante 25 anos o governo federal tratou com descaso a fiscalização das barragens. “Alertamos muitas vezes, mas não deram a mínima. Só agora esse novo governo está olhando melhor essa questão”. Alertaram mesmo ???
Pesquisas feitas em dezembro de 2017, demonstram que da totalização dos municípios mineiros - cerca de 850 – dentre esses 509 possuem arrecadações de royalties de mineração, além disso desse total 92% são de pequeno porte e dependente quase totalmente desses recursos –
As atividades mineradoras, entretanto produz um desenvolvimento econômico. Vez que gera empregos e investimentos na economia. Ou seja, é “uma faca de dois gumes”.
Bom, no meu entender os municípios recebem do governo federal o FPM – Fundo de Participação dos Municípios – e pelo qual os referidos tomam como receita para desenvolver todos suas despesas para: Saúde, Educação, Folha de Pagamentos e diversas despesas fixas – água, energia, telefones... etc.  Independentemente disso possuem suas próprias receitas – que são geradas por taxas, tributos e impostos ( cobranças sobre imóveis, como IPTU e transferências ), ISS ( impostos s/serviços ) dentre outros. O ICMS colhido é imposto estadual, mas mesmo assim é recebido (25%), ou seja, ¼ do recolhimento.
Esses impostos (acima citados) gerados dentro dos municípios tem como destino exclusivo a origem para investimentos e projetos. Podemos citar: Calçamentos de ruas e avenidas, melhoramentos em prédios escolares e postos de saúde e hospitais da municipalidade compra de equipamentos hospitalares, dentro muitas outras imissões.   Aqueles municípios que possuem recursos como por exemplos minerais e que empresas trabalhem nas extrações, possuem uma arrecadamento extra, denominada de royalties ou seja, são valores pagos pelo uso de uma marca ou produtos, extrações de minerais, etc tal -   Não é imposto, não é taxa, simplesmente é um valor especial. Esses valores podem ser pagos hoje... Amanhã ou não o ser. Então os gestores não podem inclui-los como um a receita, mas sim como uma verba extra a qual poderá entrar nos investimentos e jamais  para os passivos do municípios. Para tal existe o FPMrepasse da União, previsto no artigo 159 da Constituição Federal -.
O que acontece é que os gestores municipais misturam tudo e toma com receita do município. Quando acontece algo assim, como por exemplo, uma paralização dessas empresas – privadas ou estatais – por motivos indesejáveis, Os gestores municipais ficam em “palco de aranhas” e ficam submissos a tudo que acontecer de trágico. Afetam e prejudicam a vida de seus munícipes em todas as áreas: Saúde, Educação e acarreta déficit até nas finanças municipais em detrimentos a folha de pagamentos de funcionários e terceirizados.     
Acredito que se administrar pelo abecedário, dando a Cesar o que é de Cesar, o desempenho do gestor seria precisas e exemplares com toda certeza.
No momento verificamos que o caso é podemos dizer “utópico” para os padrões de nossos políticos. Ficam, portanto escravizados e “a mercê” diante dessas empresas, as quais só procuram lucros e deixam de efetivarem execuções de segurança. Casas assim acontecerem com Mariana/MG e agora recentemente com Brumadinho/MG. No primeiro exemplo eles tiveram êxitos em serem acobertados por algumas brechas das Leis, hoje não. As medidas tomadas pelo novo governo brasileiro serão “salgados” para os bolsos dessas empresas, além de regras mais abrasivas.          
PENSAMENTO: “O maior problema do Brasil é a qualidade da gestão pública(José Henrique Tartaglia Brito Junior)
- Fonte de inspiração : O ESTADÃO -

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