Em síntese,
em nossa língua falada e escrita (portuguesa) a palavra fanatismo trata-se
apenas de um substantivo e significando em palavras que é um zelo religioso obsessivo que pode levar a
extrema de intolerância. Na enciclopédia Wikipédia o Fanatismo é definido como: Estado psicológico de fervor excessivo,
irracional e persistente por qualquer coisa ou tema, historicamente associado a
motivações de natureza religiosa ou política. É extremamente frequente em paranoias, cuja apaixonada adesão a sua causa pode avizinhar-se do delírio. Até na música existe definições, assim como a
canção do cancioneiro cearense Fagner
e onde ele expressa em uma linguagem de amor: “Minha alma de sonhar-te, anda perdida; Meus olhos andam cegos de te
ver; Não és sequer a razão do meu viver; Pois
que tu és já toda minha vida”. Outra sequencia podemos citar a
bifurcação em dois lados: O religioso
e o político. Vou me sintetizar apenas na segunda, pois é o objetivo desse meu
artigo. O Fanatismo político,
podemos dizer que se trata de uma facção partidária; adesão cega a um sistema ou doutrina; dedicação excessiva a alguém ou
algo. Simplesmente uma Paixão. (foi
uma definição que encontrei mais plausível dentro da abrangência de um autor
desconhecido e pelo qual concordo plenamente).
Nos anos 70
(setenta) do século passado (XX) o psicólogo Henri Tajfel na Inglaterra, instituiu o Paradigma dos grupos mínimos e que por si só resume-se a “nós contra eles”. Alusivo a um grupo ou
participantes aleatórios com critérios irrelevantes a um ponto fixo de
opiniões. Assim também como o pensador francês Gustave Le Bon., já no século XIX expressou em sua obra Psicologia das multidões. Tema no
mesmo sentido e opiniões.
Todo esse
agrupamento de pesquisas feito por mim, apenas absorve o meu sentido de mostrar
em minhas humildes palavras, meramente o que significa o Fanatismo das pessoas diante do mundo em que vivemos.
Vivenciamos
hoje em dia, as intoleráveis expressões de extremismos e onde diariamente
pessoas são vitimadas principalmente dentro de redes sociais, reuniões
familiares e até em local de trabalho ( no
que refiro-me ao cunho da política ) . Afirmando esse ponto destacamos
um depoimento da psicóloga Danielle Almeida onde ela condiz: “O fanatismo torna o indivíduo menos
racional, fazendo-o a acreditar que lhe convém Nesse caso o fanatismo pode ser
entendido com um estado psíquico de devoção cega, rígida e irracional por
alguma coisa ou tema. O fanático
defende suas causas com tanto fervor que por vezes flerta com o delírio,
ficando impossibilitado de ouvir argumentos opostos”
É o quadro
que nos deparamos no cotidiano da sociedade brasileira. A esquerda fanática - com
o ataque sistemático e pernicioso do “nós
contra eles”(Paradigma dos grupos
mínimos e seguidores de Henri Taifel em
sua teoria ) - e a direita visceral – no figurativo de praticamente ter o direito
da defesa - .Já se tornar intolerável todo esse contesto de combates
infindos e onde as opiniões de amigos, colegas, familiares desandam e criam
celeumas e desencontros, além de desapegos numa atmosfera de um vício
extravagante de uma auto defesa desnecessária e pragmática.
Concordo que
exista uma oposição dentro de governos, mas que seja de uma lisura e
honestidade em tudo que se diga e ou fatores de ideias contraria. Sadia e sem
falsas ou enganosas noticias – tão comum hoje entre nós – à moda da Fake News -. O contumaz desse tipo de noticias,
propaganda, etc e tal., nos deixam com noção de que estamos verdadeiramente sem
o sentimento da palavra serenidade.
A conclusão
disso tudo, recai nas alucinações das mentes fracas e doentias do indivíduo,
fazendo com que o mesmo vá a praticar insensatez insana, assim como aconteceu
com o Adélio Bispo que procurou em
sua mente doentia praticar atos criminosos e quem sabe por outra mente maligna o
qual alimentou as ideias lesivas. Infelizmente existem muitos Adélios por esse Brasil afora. Suas mentes estão
sujas e com certeza com lavagens celebrais tediosas.
PENSAMENTO: “Fanático é alguém que não muda de ideia e
não muda de assunto.” (Winston
Churchill). Esse simples aforismo do Churchill condiz com a
intransigência de que pessoas com pensamentos nutridos pela opinião do “eu contra eles, nada mas importa”.
Para mim é um zero a esquerda, pois não tem poder de decisão, ou seja, na
linguagem popular “É uma Maria que vai com as outras” – em tempo: Sem querer ofender
as Marias.
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