Uma proposta de emenda constitucional apresentada pelo governo,
denominada de PEC 241 vem chamando a atenção da população brasileira. Pela
visão do governo Temer, para parar o sangramento das contas públicas e que esta
com cifras de déficit altas e parar a inflação, essa medida possui poderes para
conte-las. Seria uma medida por mais de 20 anos a ser ajustadas. Tentaria
superar a crise econômica e a contenção do rombo nas contas públicas. Claro que
a oposição liderada pelo PT – Partido dos Trabalhadores em conluio com o PSOL e
PC do B são contra, já que estão fora do governo. Voltaram aos velhos tempos de
“ser contra tudo e todos”.
O Ministro da Fazenda Henrique Meireles diz que: “não há
possibilidades de prosseguir economicamente no Brasil gastando muito mais do
que a sociedade pode pagar”. E, “para a equipe econômica, mesmo sem atacar
frontalmente outros problemas crônicos das contas, como a Previdência, o
mecanismo vai ajudar a recuperar a confiança do mercado, a gerar emprego e
renda”.
Para muitos
especialistas econômicos, pela primeira vez o Governo esta combatendo gastos, e
não simplesmente pensando aumentar as receitas com aumentos de impostos ou até
uma reforma tributária que pese mais aos nossos bolsos.
Pelos
críticos, existe a importância de ter ficado fora do “pacote do congelamento”
os gastos com a Previdência Social, um segmento que leva mais de 40% dos gastos
públicos obrigatórios (?). Somente o salário mínimo é que teria peso na questão
da Previdência Social. . "Se não
aprovar mudanças na Previdência, um gasto que cresce acima da inflação todos os
anos, vai ter de cortar de outras áreas, como saúde e educação", diz
Márcio Holland – ex-secretário de política econômica da Fazenda. E diz ainda que:
"Nesse sentido, a PEC deixa para a sociedade, por meio do Congresso,
escolher com o que quer gastar".
A Câmara dos Deputados passou em primeira votação nesta segunda-feira
a PEC 241. Em entrevista o
Presidente Temer alega que: “Se não houver certo sacrifício, nós não tiramos o
país da crise”. Afirma ainda que: “Isto não afeta direitos sociais. Nós temos
pobreza no país. Jamais se vai cogitar em eliminar o Bolsa Família. Ao contrário, o que nós
fizemos foi revalorizar o Bolsa Família este ano, que não tinha nenhuma
revalorização de dois anos e meio para cá”.
Em nota técnica divulgada em 7 de outubro o órgão máximo do Ministério
Público Federal afirmou que a PEC é inconstitucional. De acordo com o
documento, "as alterações por ela pretendidas são flagrantemente
inconstitucionais, por ofenderem a independência e a autonomia dos Poderes
Legislativo e Judiciário e por ofenderem a autonomia do Ministério Público e
demais instituições constitucionais do Sistema de Justiça [...] e, por
consequência, o princípio constitucional da separação dos poderes, o que
justifica seu arquivamento". A crítica vem pela criação de regras de
gastos para os demais Poderes. Na nota, a procuradoria argumenta que, caso
aprovada, a PEC irá prejudicar a “atuação estatal no combate às demandas de que
necessita a sociedade, entre as quais: o combate à corrupção; o combate ao
crime; a atuação na tutela coletiva; e a defesa do interesse público".
Bom... Para mim tenho a certeza que o Governo esta tentando fazer
algo, não somente inércia das causas públicas. Precisamos sair urgentemente
desse “buraco negro” que se tornou a economia nacional. Precisamos ter fé.
- NÃO TENHA MEDO DE TENTAR NEM SE
CULPE QUANDO FIZER ALGO QUE NÃO DÊ CERTO – Luiz Gasparetto
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