No momento e
onde existem tantos problemas em nosso país, resolveu-se arrogar ocasiões que
no sentido das palavras, só trazem desvio de opiniões e que nada condiz com a situação
da nação. Deixaram-se os problemas graves como o retorno da economia entre
outras causas e debate-se um ilógico, muitos sem saber ou o por que.
Tudo por mau
entendido entre o poder regente – no ato do Supremo Tribunal Federal - em proibir o evento da Vaquejada.
Nada disso. A decisão proferida pelo STF –
Supremo Tribunal Federal – nessa quinta-feira, dia 6, foi de derrubar a lei do
estado do Ceara – Regulamentava a prática da Vaquejada como uma cultura
desportiva, ou seja, fazendo dela um esporte. Vendo pelo lado jurídico, esse
ato do STF poderá dar margem a futura jurisprudência para outros fins. Portanto
não houve uma proibição da vaquejada em si, mais a lei implantada no estado
Ceará.
Sabe-se que a
Vaquejada é uma tradição cultural do Nordeste brasileiro. A polêmica é grande e
as correntes de pensamento são conflitantes. O costume tornou-se objeto amplo
de discussão entre aqueles que exploram esse tipo de empreendimento e as
entidades protetoras dos animais. Os defensores das vaquejadas afirmam que é um
artifício que penetrou em nossa cultura. Falam ainda que o evento é amparado
pelo dispositivo no artigo 215, parágrafo 1º, da Constituição Federal que diz: “O
Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso ás
fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão
das manifestações culturais” e ainda. “O estado protegera as manifestações das
culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos
participantes do processo civilizatório nacional”. Já no sentido contrario –
oponentes – exigem que o artigo 225, parágrafo 1º, Inciso VII seja cumprido na
verdade. Onde fala que o Poder Público protegerá a fauna e a flora, vedadas, na
forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem
a extinção de espécies ou submetam os animais á crueldade.
Se partirmos
para as reivindicações das leis de um lado e de outro, sem dúvida nenhuma a
celeuma estará expostas para todas as teorias e hipóteses, além de muitas e
muitas liminares e no final das contas nada será resolvido sem um acórdão. Se
olharmos para outra esfera verá que os “rodeios milionários” e que produzem grandes
espetáculos, possuem riscos maiores para os animais do que a vaquejada. Na vaquejada por exemplo o ápice do perigo
contra o animal é “derrubado pelo rabo”, já no rodeio, além de montar o animal,
as genitais do mesmo é preso para dá maior agressividade ao animal, além das “esporadas”.
Então porque a mídia e os defensores contrários não falam? Será o filão milionário que os impedem?
Bom o alvoroço
vai perdurar por muito tempo. Na verdade gosto da vaquejada, não sei porque , talvez
minhas raízes nordestina fale mais alto.
Enfim... “NÃO
HÁ FATOS ETERNOS, COMO NÃO HÁ VERDADES ABSOLUTAS” – Friedrich Nietzsche
Nenhum comentário:
Postar um comentário