Arquivo do blog

Minhas Redes Sociais

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

E A VAQUEJADA? COMO FICAMOS?



No momento e onde existem tantos problemas em nosso país, resolveu-se arrogar ocasiões que no sentido das palavras, só trazem desvio de opiniões e que nada condiz com a situação da nação. Deixaram-se os problemas graves como o retorno da economia entre outras causas e debate-se um ilógico, muitos sem saber ou o por que.
Tudo por mau entendido entre o poder regente – no ato do Supremo Tribunal Federal -  em proibir o evento da Vaquejada.
 Nada disso. A decisão proferida pelo STF – Supremo Tribunal Federal – nessa quinta-feira, dia 6, foi de derrubar a lei do estado do CearaRegulamentava a prática da Vaquejada como uma cultura desportiva, ou seja, fazendo dela um esporte. Vendo pelo lado jurídico, esse ato do STF poderá dar margem a futura jurisprudência para outros fins. Portanto não houve uma proibição da vaquejada em si, mais a lei implantada no estado Ceará.    
Sabe-se que a Vaquejada é uma tradição cultural do Nordeste brasileiro. A polêmica é grande e as correntes de pensamento são conflitantes. O costume tornou-se objeto amplo de discussão entre aqueles que exploram esse tipo de empreendimento e as entidades protetoras dos animais. Os defensores das vaquejadas afirmam que é um artifício que penetrou em nossa cultura. Falam ainda que o evento é amparado pelo dispositivo no artigo 215, parágrafo 1º, da Constituição Federal que diz: “O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso ás fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais” e ainda. “O estado protegera as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional”. Já no sentido contrario – oponentes – exigem que o artigo 225, parágrafo 1º, Inciso VII seja cumprido na verdade. Onde fala que o Poder Público protegerá a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais á crueldade.
Se partirmos para as reivindicações das leis de um lado e de outro, sem dúvida nenhuma a celeuma estará expostas para todas as teorias e hipóteses, além de muitas e muitas liminares e no final das contas nada será resolvido sem um acórdão. Se olharmos para outra esfera verá que os “rodeios milionários” e que produzem grandes espetáculos, possuem riscos maiores para os animais do que a vaquejada.  Na vaquejada por exemplo o ápice do perigo contra o animal é “derrubado pelo rabo”, já no rodeio, além de montar o animal, as genitais do mesmo é preso para dá maior agressividade ao animal, além das “esporadas”. Então porque a mídia e os defensores contrários  não falam? Será o filão milionário que os impedem?
Bom o alvoroço vai perdurar por muito tempo. Na verdade gosto da vaquejada, não sei porque , talvez minhas raízes  nordestina fale mais alto.
Enfim... “NÃO HÁ FATOS ETERNOS, COMO NÃO HÁ VERDADES ABSOLUTAS” – Friedrich Nietzsche


Nenhum comentário: