O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é realmente
uma figura polêmica. Agora mesmo encontra-se num epicentro de denuncias pelo MPF – Ministério Público Federal além da delação premiada do ex-senador Delcídio do Amaral.
Esse dito ex-senador que na era esplendorosa do PT
foi líder da bancada, e homem de confiança do “staff” do partido e até
presidente da CPI dos Correios – que
não deu em nada -, abriu o “dicção” começando a “detonar” as falcatruas, começou
pelo mensalão: Em resumo na entrevista ele fala: O presidente Lula - na época - necessitava urgentemente de estruturar
a “base aliada” além do apoio
do PMDB. Com receio de um impeachment e onde rodava escândalos
provenientes de seu filho Fábio Luiz
com os negócios Gamecorp e a Telemar além da CPI dos Correios. Com isso grandes Ministérios
passaram das mãos do PT para o PMDB, entre eles o Ministério das Minas e Energia.
— “Ai as coisas escancararam mesmo, porque aí era uma máquina operando
para atender partidos importantes da base, para garantir a dita
governabilidade. As coisas ficam mais escrachadas, porque a coisa de
arrecadação da Petrobras não vem deste governo, vem de outros. Esse governo
sistematizou, colocando as diretorias a serviço dos partidos da base, para
garantir a sustentabilidade política do governo.” Delcídio do Amaral. – Trechos do depoimento no Lava Jato.
Delcídio lembrou que Lula
acompanhava pessoalmente não só as indicações para a Petrobras como transformou a empresa num vetor de
desenvolvimento do país, por meio de discursos como o da importância do
pré-sal, do "petróleo é nosso",
do não à privatização, do conteúdo nacional das plataformas e sondas.
— Às vezes vejo o presidente dizer não sei de nada. Nunca estive com o
diretor B ou C. Se olhar a campanha de 2006 para presidente, a discussão foi
estatização ou privatização da Petrobras, pré-sal. Todos discutiram.
Criou um volume de negócios dentro da companhia que ela se tornou a
grande arrecadadora do governo. Foi
feito um acordo. Os indícios e documentos que a CPI dos Correios levantou,
rastreamos o dinheiro desde que ele saiu do Banco do Brasil para as empresas do
Marcos Valério (publicitário que condenado no Mensalão) e para as contas do
partido. Tinha uma operação forte com o Marcos Valério, que era um braço armado
do próprio Delúbio (Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT) para alimentar as
estruturas partidárias. Existiam argumentos para dar continuidade a um processo
de afastamento. Ai as coisas escancararam
mesmo, porque aí era uma máquina operando para atender partidos importantes da
base, para garantir a dita governabilidade. As coisas ficam mais escrachadas,
porque a coisa de arrecadação da Petrobras não vem deste governo, vem de
outros. Esse governo sistematizou, colocando as diretorias a serviço dos
partidos da base, para garantir a sustentabilidade política do governo Delcídio do Amaral – Trechos do depoimento no Lava Jato.
Agora o Ministério Público Federal denunciou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por corrupção passiva e lavagem de dinheiro e o acusa de ter comandado o esquema de
corrupção na Petrobras. Na denúncia, os procuradores federais pedem à Justiça
que Lula devolva R$ 87,6 milhões, que teriam sido,
segundo a acusação, desviados de contratos da construtora OAS com a Petrobras
e revertidos em propinas.
Foi apresentada essa
denuncia no 13ª Vara do MPF – Curitiba,
a qual esta sobre a cujo comando do Juiz
Federal Sergio Moro –
responsável pela Operação Lava Jato. Se
a denuncia for aceita, Lula será réu por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica,
será também a primeira vez que o ex-presidente é processado criminalmente nas
investigações do Lava Jato.
Desculpe meus amigos Lulistas, mais sinceramente não vejo inocência
nesse cidadão, pois de tudo que aconteceu dentro do seu governo e pós - Governo de Dilma Rousseff -, ele não
saiba de nada. Inocente?
Já diz o ditado popular: Onde há fumaça, há fogo. Mais o Marques de Maricá resume que: “A
aura popular é como fumaça, que desaparece em poucos instantes”.
------------------ Fontes: g1.globo.com / Jornal o Estadão / msn notícias / imprensaviva ------------------
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