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segunda-feira, 4 de julho de 2016

UMA ALERTA MAIS DE QUE NECESSÁRIA.



Estamos chegando a quase 120 dias de um governo provisório, mais nada aconteceu de diferencial em nosso solo pátrio. É certo que houve algumas mudanças, mais nada que nos deixe com esperança de algo positivo. Continuamos na mesmice de sempre. Só que esta agindo mesmo é a Policia Federal e o Ministério Público Federal – através do Lava Jato – que tenta a cada dia aprofundar-se na investigação de nosso submundo corrupto.
Olhando a história de nosso país, me vem à memória – fui observador do processo – do Golpe Militar de 1964. Esse golpe segundo historiadores surgiu com o intuito de reavaliar e reorganizar as instituições políticas e da economia brasileira. Por uma alento maior – acredito pela força dos militantes comunistas e terrorista que assolavam por toda parte – acredito que esse regime militar prolongou-se por mais tempo.
Muitos aspectos contribuíram para que o quadro desse golpe viesse à tona. O desastroso governo do Presidente Jânio Quadros – sua renuncia provocou um estado de apreensão sem limites para os militares, visto que seu sucessor João Goulart possuía simpatia pelo comunismo, além do crescimento da famosa “Ligas Camponesas” sobre a influência do Francisco Julião o qual possuía propostas de guerrilhas no campo. A maioria da sociedade civil tomou a iniciativa de favorecimento a intervenção militar, sobretudo os conservadores os quais iniciaram organizações simpáticas, a exemplo da “Marcha da Família com Deus e pela Liberdade”.
Abriu-se as portas para o Golpe Militar. Através do Ato Institucional Nº 1 (AI-1) a intenção era que em dois anos – fins de 1966 – ano oficial que terminaria oficialmente o mandato do presidente Janio Quadros. Mas... Como falamos anteriormente, as coisas não funcionaram como desejavam a cúpula militar. Houve muitos obstáculos as extensividades de alguns governadores – Miguel Arraes, Seixas Dória, Leonel Brizola entre outros -. Ouve também progresso por parte de militantes comunistas que através de guerrilhas e atos terroristas, dificultavam mais ainda o processo de redemocratização. Nos três anos iniciais que seguiram o golpe, o presidente – Castelo Branco – procurou de fato, reorganizar o Brasil, tentando prepará-lo para a volta dos civis ao poder. Possuía já apoio de lideres como Juscelino Kubitschek e Carlos Lacerda entre outros. Mais infelizmente as coisas não se concretizaram, pelos motivos já expostos. Passando o tempo – 1968 -, surgiu o segundo militar a suceder o Marechal. Partidário da linha dura à chefia do país passou para o general Costa e Silva. E a 13 de dezembro de 1968, foi decretado o famigerado Ato Institucional º 5 (AI-5) que dissolvia o Congresso Nacional. Daí em diante os militares exerceram o poder com viés arbitrário e autoritário ate 1979.
Na verdade adotamos a película exibida, para alertar de como estamos expostos aos percalços de que algo assim seja novamente revivida. Anteriormente pelas desastrosas atitudes dos governantes da época, assim como a pressão ostensiva da Internacional Comunista que desejava dominar Cuba – conseguiu - e o Brasil. Hoje nosso inimigo é outro: A corrupção que domina desenfreadamente a classe política como também outros setores civis.
Fica, portanto nosso alerta e a expectativa de um futuro melhor para o nosso país. Ainda temos entidades que lutam pela preservação de algo melhor.  Que Deus nos proteja em sua bondade e sabedoria.   

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