Estamos chegando
a quase 120 dias de um governo provisório, mais nada aconteceu de diferencial
em nosso solo pátrio. É certo que houve algumas mudanças, mais nada que nos deixe
com esperança de algo positivo. Continuamos na mesmice de sempre. Só que esta
agindo mesmo é a Policia Federal e o Ministério Público Federal – através do
Lava Jato – que tenta a cada dia aprofundar-se na investigação de nosso
submundo corrupto.
Olhando a
história de nosso país, me vem à memória – fui observador do processo – do Golpe Militar
de 1964. Esse golpe segundo historiadores surgiu com o intuito de reavaliar e
reorganizar as instituições políticas e da economia brasileira. Por uma alento
maior – acredito pela força dos militantes comunistas e terrorista que
assolavam por toda parte – acredito que esse regime militar prolongou-se por
mais tempo.
Muitos aspectos
contribuíram para que o quadro desse golpe viesse à tona. O desastroso governo
do Presidente Jânio Quadros – sua renuncia provocou um estado de apreensão sem
limites para os militares, visto que seu sucessor João Goulart possuía simpatia
pelo comunismo, além do crescimento da famosa “Ligas Camponesas” sobre a influência
do Francisco Julião o qual possuía propostas de guerrilhas no campo. A maioria
da sociedade civil tomou a iniciativa de favorecimento a intervenção militar,
sobretudo os conservadores os quais iniciaram organizações simpáticas, a
exemplo da “Marcha da Família com Deus e pela Liberdade”.
Abriu-se as portas para o Golpe Militar. Através do Ato
Institucional Nº 1 (AI-1) a intenção era que em dois anos – fins de 1966 – ano oficial
que terminaria oficialmente o mandato do presidente Janio Quadros. Mas... Como falamos
anteriormente, as coisas não funcionaram como desejavam a cúpula militar. Houve
muitos obstáculos as extensividades de alguns governadores – Miguel Arraes,
Seixas Dória, Leonel Brizola entre outros -. Ouve também progresso por parte de
militantes comunistas que através de guerrilhas e atos terroristas, dificultavam
mais ainda o processo de redemocratização. Nos três anos iniciais que seguiram
o golpe, o presidente – Castelo Branco – procurou de fato, reorganizar o
Brasil, tentando prepará-lo para a volta dos civis ao poder. Possuía já apoio
de lideres como Juscelino Kubitschek e Carlos Lacerda entre outros. Mais
infelizmente as coisas não se concretizaram, pelos motivos já expostos. Passando o
tempo – 1968 -, surgiu o segundo militar a suceder o Marechal. Partidário da
linha dura à chefia do país passou para o general Costa e Silva. E a 13 de
dezembro de 1968, foi decretado o famigerado Ato Institucional º 5 (AI-5) que dissolvia o Congresso
Nacional. Daí em diante os militares exerceram o poder com viés arbitrário e
autoritário ate 1979.
Na verdade adotamos
a película exibida, para alertar de como estamos expostos aos percalços de que algo
assim seja novamente revivida. Anteriormente pelas desastrosas atitudes dos
governantes da época, assim como a pressão ostensiva da Internacional Comunista
que desejava dominar Cuba – conseguiu - e o Brasil. Hoje nosso inimigo é outro:
A corrupção que domina desenfreadamente a classe política como também outros
setores civis.
Fica, portanto
nosso alerta e a expectativa de um futuro melhor para o nosso país. Ainda temos
entidades que lutam pela preservação de algo melhor. Que Deus nos proteja em sua bondade e sabedoria.
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