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quarta-feira, 13 de julho de 2016

O BRASIL VAI PARAR? COMO FICAMOS?



As férias de um trabalhador seja qual for sua especialidade e pelas regras mundiais  trabalhistas normalmente são de 30 (trinta dias ) e claro aqui no Brasil não poderia ser diferente. Bom... Mais em referencia aos parlamentares – aqui no país tupiniquim– as coisas são diferentes. Além das mordomias de cargos, salários e benesses às vezes até esdrúxulos, pasmem que até pouco tempo o “recesso / férias” parlamentares era de 90 (noventa dias ) ou seja 03 (três) meses – um absurdo e um menosprezo ao trabalhador brasileiro – além do salário em dobro (?). Só depois do Escândalo do Mensalão, onde foi revistos algumas episódios e por pressão da opinião pública houve então uma redução do período de recesso para 55 (cinquenta e cinco) dias.- diferença pouca -. Seus salários e benefícios em dias além de que, se houver convocação para sessão extraordinária, eles terão direito a um “jeton” se não me engano de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) por cada uma.
Perguntamos: Quais critérios foram adotados para essa extravagante diferença de tratamento de um parlamentar – eleito pelo povo para trabalhar por ele e para ele, possuem direitos dessa totalidade de tempo (55 dias) sem fazer nada a não ser “mama nas tetas do governo”. E o trabalhador – que tem que bater o ponto todos os dias, sem falta – ter o direito somente de 30 (trinta) dias em suas férias. Coisas de um Brasil desgovernado.
Mais o que quero salientar nesse meu comentário é o que estar por vir. Estamos chegando à segunda parte desse recesso parlamentar desse ano, e que deverá começar agora em julho. Como ficarão as ocorrências pendentes: Impeachment da presidente afastada, processo de cassação de Eduardo Cunha, e principalmente e imprescindível a LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2017 entre outras ocorrências mais urgentes? Depois do recesso? Duvido, pois nesse ínterim haverá o começo das campanhas eleitores. Existe o tal de recesso branco – não é previsto por lei. Mas, em anos eleitorais os políticos esvaziam o Congresso – essas faltas não são descontadas de seus salários porque os presidentes das Casas costumam fazer vistas grossas. Uma prática já comum – para se dedicarem ás campanhas em seus estados – isso a partir de setembro. É claro como dois mais dois são quatro que os parlamentares iram sem sobra de dúvida emendar os dois recessos – normal e branco -. Termino das eleições? Não haverá tempo mais para nada, pois o final do ano chegou e “pernas pro ar que ninguém é de ferro”.
Essa ambiguidade caros leitores, será a projeção de nossa evolução de acontecimentos que esta por vir. O Brasil completamente parado e a mercê desses bandos de incompetentes.         


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