As férias de um trabalhador seja qual for sua
especialidade e pelas regras mundiais trabalhistas normalmente são de 30 (trinta
dias ) e claro aqui no Brasil não poderia ser diferente. Bom... Mais em
referencia aos parlamentares – aqui no país tupiniquim– as coisas são diferentes. Além
das mordomias de cargos, salários e benesses às vezes até esdrúxulos, pasmem
que até pouco tempo o “recesso / férias” parlamentares era de 90 (noventa dias
) ou seja 03 (três) meses – um absurdo e um menosprezo ao trabalhador
brasileiro – além do salário em dobro (?). Só depois do Escândalo do Mensalão,
onde foi revistos algumas episódios e por pressão da opinião pública houve
então uma redução do período de recesso para 55 (cinquenta e cinco) dias.- diferença pouca -. Seus salários
e benefícios em dias além de que, se houver convocação para sessão
extraordinária, eles terão direito a um “jeton” se não me engano de R$
15.000,00 (quinze mil reais) por cada uma.
Perguntamos: Quais critérios foram adotados
para essa extravagante diferença de tratamento de um parlamentar – eleito pelo
povo para trabalhar por ele e para ele, possuem direitos dessa totalidade de tempo
(55 dias) sem fazer nada a não ser “mama nas tetas do governo”. E o trabalhador
– que tem que bater o ponto todos os dias, sem falta – ter o direito somente de
30 (trinta) dias em suas férias. Coisas de um Brasil desgovernado.
Mais o que quero salientar nesse meu
comentário é o que estar por vir. Estamos chegando à segunda parte desse
recesso parlamentar desse ano, e que deverá começar agora em julho. Como ficarão
as ocorrências pendentes: Impeachment da presidente afastada, processo de
cassação de Eduardo Cunha, e principalmente e imprescindível a LDO – Lei de
Diretrizes Orçamentárias para 2017 entre outras ocorrências mais urgentes? Depois
do recesso? Duvido, pois nesse ínterim haverá o começo das campanhas eleitores.
Existe o tal de recesso branco – não é previsto por lei. Mas, em anos
eleitorais os políticos esvaziam o Congresso – essas faltas não são descontadas
de seus salários porque os presidentes das Casas costumam fazer vistas grossas.
Uma prática já comum – para se dedicarem ás campanhas em seus estados – isso a
partir de setembro. É claro como dois mais dois são quatro que os parlamentares
iram sem sobra de dúvida emendar os dois recessos – normal e branco -. Termino
das eleições? Não haverá tempo mais para nada, pois o final do ano chegou e “pernas
pro ar que ninguém é de ferro”.
Essa ambiguidade caros leitores, será a
projeção de nossa evolução de acontecimentos que esta por vir. O Brasil
completamente parado e a mercê desses bandos de incompetentes.
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