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quinta-feira, 11 de novembro de 2021

PARLAMENTARISMO (BRASIL) – VIDA QUE SEGUE! Edição: quinta-feira 11/11/2021

 

Não se pode mais esconder entre nós que apesar do Sistema de governo nosso induzir que somos Presidencialista, o poder politico soberano é exercido pelo Congresso Nacional. Claramente e indiretamente conduz para o parlamentarismo. Nossa Constituição induz a isso. Quero que fique claro que não sou contra ou a favor desse sistema (parlamentarismo), porem em nosso estado democrático, existe arbitrariedades incontestáveis e perigosas e que fariam desse tipo de sistema inconsequente e com riscos degradantes. Os políticos brasileiros não estão capacitados para tal, existem muitas “rixas pessoais”, Partidos políticos viraram seitas, tribos e até milícia: Xiitas... Curdos... Talibãs... Farc...

Vejamos a existência provável de uma desse despotismo. Um calcanhar de Aquiles, por exemplo, chama-se o coeficiente eleitoral. Aqui em terras Tupiniquins adota-se esse conceito que acho errôneo. Regra: Somam-se todos os votos válidos dados em candidatos e nos partidos; depois disso existe uma divisão pelo total de cadeiras para aquele cargo, sendo, portanto definido a cada partido a quantidade de cadeiras (um dos fundamentos – modificado - do Parlamentarismo). De uma maneira mais clara podemos exemplificar: (exemplo) Se um determinado partido obter três vezes o coeficiente determinado a ele, os três mais bem votados terão direito a três cadeiras, institui-se ai o famoso sistema em que o candidato mais votado do partido “puxa” os outros. Se por ventura o mais votado obtiver 2.000 votos, poderá trazer o segundo e o terceiro com 100 e 50 votos (não importa). Não interessa a quantidade de votos. O partido possui três cadeiras  e ponto final. Por outro lado se um outro partido, um candidato poderia obter 3.000 votos, porem não se elegeria devido ao coeficiente eleitoral. Acho injusta tal maneira de escolha. Dar-se margem a malfeitores, corruptos, ladrões serem eleitos sem a proporcionalidade de votos. Ou seja, você vota em alguém e outro será eleito sem o respaldo necessário. Tornar-se-ia um risco vulnerável para o destino do sistema parlamentar, um representante sem a qualificação de um congressista. Atualmente dos 513 deputados federais só 27 foram eleitos pelo voto direto.  (PASMEM!!!!!!)

Em nossa história, se bem na verdade, tivemos experiência por duas vezes com o sistema parlamentar: No 2º império (1847/1889) formado por um Conselho de Ministros e na Republica Federativa (época da renuncia de Jânio Quadros/João Goulart) (1961/1963).

Voltando ao Presidencialismo, verificamos que somos intitulados como um presidencialismo de Coalizão, ou seja, Presidente do Executivo e Congresso Nacional. Porem disso resultou que o presidente virou refém de uma politica de alianças, originada do Congresso Nacional. Formou-se uma facção de congressistas denominados de Centrão dentro da Câmara Federal, composta por uma infinidade de pequenos partidos políticos e desagregados, que forma verdadeiramente o ápice regimental de toda casa. Os mesmo tentam impor-se e formam até maiorias, dependendo do que estão tentando obter – maioria das vezes, impõem vontades pessoais -. Esse é o risco que corremos atualmente em um sistema Presidencialista. O que seria dentro do sistema Parlamentar verdadeiro? Não... Definitivamente não estamos preparados para tal. Somos completamente inversos ao sistema parlamentar como uma Inglaterra, Alemanha ou mesmo uma Dinamarca que são países bem sucedidos nesse modelo democrático.

Como falamos acima, vivemos 42 anos do sistema Parlamentar Monárquico e depois – por pouco tempo – um Parlamentarismo na Republica. Também vivenciamos a Ditadura Vargas (1930/1945), O Regime Militar (1964/1985), a redemocratização se deu a partir de 1985 e de lá prá cá já tivemos dois “impeachments” presidenciais e na continuidade uma alta instabilidade governamental. Os governos Petistas (Lula e Dilma) levaram o país á uma crise econômica sem precedentes em nossa história e isso acompanhado de uma fantástica rede de corrupção. Vejam que (dados do jornal Estado de São Paulo em 03/01/2015) que, enquanto o parlamento do governo alemão possuía 600 funcionários não concursados, a Presidente Dilma possuía 113.000 funcionários. Vejam o disparate imensurável.  Podemos citar outro exemplo desta vez sobre “rixas pessoais” e onde muitos tomam ares de “xiitas”. Alguns deputados federais da oposição subscreveram uma ação contraditória contestando o rito regimental adotado pelo Presidente da casa (Arthur Lira) levando ao STF – Supremo Tribunal Federal Na verdade esse “representantes da oposição” foram de encontro até de seus interesses – num figurativo de “homens bombas”-, somente porque dentro do pacote do PEC dos Precatórios existia um plano do governo Federal ( leia-se Bolsonaro) sobre o programa social Federal “Auxilio Brasil”. Para eles não interessam o beneficio desse plano para a população. Nessa briga versus ao presidente, eles mesmos vão contra a si mesmo. O que vale é destruir tudo que venha do presidente. Minar tudo. Porém o STF – Supremo Tribunal Federal não acatou. Indeferiu a ação. Bom... A PEC DOS PRECATÓRIOS passou triunfante na 1ª e 2ª votação na Câmara, vai para o Senado.    

Há ditados populares que dizem assim: (Primeiro) “Diga com quem andas que lhe direi quem és”, uma alusão que o caráter de uma pessoa pode ser definido pelo caráter das amizades. Será necessária muita sabedoria e sensibilidade do cidadão quando o mesmo for depositar seu VOTO nas urnas da próxima eleição. Não vá pela aparência. (Segundo) “Nem tudo que reluz é ouro”. Pensem nisso.

FONTES DE PESQUISAS

https://www.mundolusiada.com.br/

https://economia.uol.com.br/

https://vidadestra.org

PENSAMENTO

NÃO SÃO AS ERVAS MÁS QUE AFOGAM A BOA SEMENTE, E SIM A NEGLIGÊNCIA DO LAVRADOR” – Confúcio -

 

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