Nosso Brasil, realmente é uma vertente de dissidências
quanto tratamos de nossos assuntos de sistemas governamentais. Por exemplo, somos e ao mesmo tempo não constituímos uma republica presidencialista (opção do povo no plebiscito de 1993). Fatos construídos dentro de a nossa
história dar-nos a perspectivas de heterogeneidade e infinita incredulidade diante
do assunto. Verificamos que no ultimo plebiscito realizado em nossos pais
(1993) e já dentro dos preceitos da nova Constituição Federal (1988) o regime Republicano venceu a Monarquia em 86,60% por 13,40%. No que concerne dentro
do sistema republicano, foi demonstrado os seguintes resultados do modo de
governar: o Parlamentarismo 30,80% e Presidencialismo 69,20%. Tudo imbuído dentro desse dito Plesbicito de
1993.
O que diferencia nisso e que se encontra
contido dentro da nossa Constituição Brasileira de 1988 um paradoxo, pois foi usurpado o direito do povo. Houve o
engodo no 1º
Artigo, onde se lia anteriormente em outras
Constituições brasileira, afora a Constituição Imperial de 1824 (foram sete as Constituições brasileiras,
muitos países só possuíram um. A dos Estados Unidos é desde 1787), todas falavam em que o poder emanava do povo, porem nessa última (CB/88) houve um
acréscimo de palavras que mudou a história e nossa liberdade de expressão. Diz
o seguinte em seu Paragrafo único: “Todo poder emana do povo, que o exerce por
meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.
Então se na Constituição Federal de 1988 em
seu primeiro artigo profere esse contexto, evidentemente produz um sistema
parlamentarista, visto que o poder emana
dos parlamentares. Cadê a vontade do povo nesse Plebiscito?
Praticamente o que observamos hoje, é a
imperialidade do Congresso
Nacional perante o Poder Executivo Federal ou seja, o sistema presidencialista. Cabe
aqui novamente as palavras do Senhor ex-presidente da republica José Sarney, na qual ele condiz que essa constituição
torna em ingovernabilidade do país pelo
presidente da Republica
– e que na verdade essa Constituição possui emendas e retalhos conforme frisou e a comparou ao mostro Frankenstein (personagem do
romance de autoria de Mary Shelley – escritora
britânica). Em nossa Constituição possuímos 250 artigos o que torna essa vastidão de artigos em flancos
para jurisprudências e atalhos, diferente da dos U.S.A., por exemplo, que são
apenas 12
artigos e dentro dessas centenas de anos
(234 anos) houve apenas 20 emendas. Todos esses artigos em nossa Constituição
nos leva a um emaranhado de situações inusitadas, onde prevalece às
discrepâncias entre poderes e vasão de pensamentos e atitudes que geram
inconstitucionalidades.
Em nosso país, o presidente da republica (pessoa eleita pelo voto direto do povo), não possui poderes essências para
comando, ou seja, tornou-se como um “Rei/Rainha
da Inglaterra ou mesmo da Dinamarca”.
Sem domínio de ações. O que sobrou então para o Poder Executivo Federal? Apenas Medidas Provisórias, as
quais possuem tempo limitado e onde o Congresso
Nacional, as avalia para votações para
sim ou não virarem leis – atualmente
sempre rejeitam ou engavetam, esperando prazos finais -. Ou seja... Obstruem o Poder do povo!
Então nosso regime que deveria ser
presidencialista, tornar-se um regime parlamentarista branco (com fatos porem sem direitos). Com isso o Brasil é governado pelos Partidos Políticos, vez que os integrantes (parlamentares) são obrigatoriamente dependentes das
diretrizes dos referidos – exemplificando: formam bancadas e votam de conformidade com as
diretrizes deles. Não interessa se pelo bem ou mal da nação. Prevalece a
vontade de meia dúzia ou quiçá do líder - Em
muitos casos são até pressionados a cederem
essas orientações, casos não concordem a o ônus de perderem seus mandatos, é eminente. Na verdade
esses princípios já vem desde o inicio dessa Constituição atual. Não tínhamos
percebidos ou mesmo “tampávamos o
Sol com uma peneira” por tais
situações, vez que em gestões passadas, desde o senhor José Sarney e vindo pelos caminhos de Collor, FHC, Luiz
Inácio (Lula), Dilma Rousseff, Temer, o caminho
era soltar verbas para governar. Esse era e é o único meio de um presidente (eleito pelo povo) conseguir governabilidade, e isso vem impedindo o atual presidente a
governar com plenitude seus direitos e deveres, perante sua legitimidade, pois ele
cortou todas essas “torneiras de vazamentos” ou melhor a “sangria corrupta”.
Houve e esta havendo obstruções de todas as
maneiras e com atitudes mesquinhas. É temerário dizer isso, porem o regimental
da Constituição brasileira atual é contraproducente para o país, talvez tenha
sido elaborado por militantes socialistas devido a influencia de antigos acossamentos
ao tempo do regime militar constituído no Brasil – 1964/1985 - O medo tenha causado influencia e, portanto,
a opção para travar o Poder do Executivo Federal,
foi à objetividade dessa Constituição (uma colcha de retalhos) podemos dizer bizarra. Finalmente como é
triste observar o modo de como “nossos
representantes” usam o poder e os usufruem. Vejam o
caso dessa CPI
da Covid, uma verdadeira “zorra”...
FONTE DE PESQUISA
https://www.politize.com.br/parlamentarismo-sistemas-de-governo/
PENSAMENTOS
Plagiando
uma frase célebre do grande estadista americano John Fitzgerald Kennedy e parafraseando a mesma, podemos dizer: “NÃO
PERGUNTE O QUE O BRASIL PODE FAZER POR VOCÊ, PERGUNTE O QUE VOCÊ PODE FAZER
PELO BRASIL”.
Um comentário:
Somos a entropia da Macunaíma.
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