Implicar em Nordestêz é: EMBIRRAR
Não sei por que tanta celeuma em torno do NÃO pelo voto impresso
dentro do sistema eleitoral, pois como é sabido o referido procedimento já se
encontrava dentro de nossa Constituição Brasileira através da Lei
Federal 10.408/2002 porem, a mesma Lei foi revogada pelo próprio Congresso
Nacional em 2003, pelo motivo de vulnerabilidade e tentativa de fraude
na experiência realizada em processo eleitoral no Estado de Sergipe e Distrito
Federal (6,18% do eleitorado brasileiro, tiveram a experiência do voto
eletrônico acompanhamento do impresso na Eleição de 2002) – Acredito que houve
uma precipitação e falta de preparo, devido ao pequeno tempo. Não houve,
portanto uma estrutura nem estudo especial além de tecnológica hoje estamos a
mais de uma década de metodologia avançada (18 anos) após essa experiência e
claro temos maior complexidades de conhecimentos de informática atualmente,
hoje dos 131 países mais avançado em tecnologia, somos o 62º. – Vejam que a
Lei foi aprovada em 2002 e revogada em 2003 – um curto tempo para um
preparo ideal - . É fato também que houve mais duas Leis implementadas no mesmo
sentido. A Lei 12.034/2009 e Lei 13.165/2015, ambas declaradas
inconstitucionais pelo STF – Supremo Tribunal Federal.
Resumindo a história: O voto impresso não é lei no Brasil desde
2002 e tampouco esta em previsão de alguma lei. No fato a Lei 10.408 foi
revogada e as outras inconstitucionais, conforme a cartilha do STF. Verdade que
tramita no Congresso uma PEC 135/2019, porem acredito, que o “cozinhamento”
será longo e em “passos de tartaruga”, a não ser que haja “incentivos” para
tal.
Qual o medo desse pessoal que não deseja tal configuração no
sistema? Não vejo razão para tantas discórdias, se é tão segura não haveria
problema de expor-se um complemento à dita urna eletrônica e assim, deixar mais
transparente a eleição. Notamos que no mundo, só o Brasil usa tal
sistema – não quero aqui condenar, longe de mim, mas fico com a “pulga atrás da
orelha” - Observamos países que são do primeiro mundo e de grande ciência da
cibernética avançada e não usam tal sistema: USA, Rússia, Japão, França,
Inglaterra até a Coreia do Sul que é um dos países (1º lugar) de grande evolução tecnológica. Não usam esse
sistema eleitoral. Por que será? Alguma razão? Somos tão evoluídos assim que
destronamos essa casta robótica?
Diz o ex-ministro Gilbert Kassab: “Não temos problemas
com o modelo hoje. Não há denuncia que tivesse sido apurada e concluído que não
houve irregularidade na contagem. As pessoas que questionam já querem com
antecedência tumultuar (?). É muito preocupante o Presidente vir com esse
questionamento – hora... desde que ele, (Jair
Bolsonaro) era deputado que se preocupava com isso. Em 17/06/2015
conseguiu aprovação da Câmara de uma PEC para que existisse um tipo de recibo
de quando o votante elegesse seu escrutínio na urna eletrônica – Então não é de hoje
essa luta do atual presidente
-, sabendo que as urnas são auditáveis* (hã?) e os resultados
apresentados com transparência (pelo
menos nunca vi). O sistema é
seguro”. – completou o ex-ministro.
O presidente do TSE – Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luiz
Roberto Barroso, em entrevista coletiva (21/07) disse que se a PEC 135/219
tornar-se Lei, sem dúvida será implantado no sistema com a complementação do
voto impresso de imediato, já para 2022 (duvido). Ressaltou porem,
em sua visão a adoção do voto impresso representa o retorno das fraudes no
processo eleitoral (É possível isso?). Como? Pergunto. É notório que o invólucro impresso seria
apenas como podemos falar “Um comprovante” ao cidadão, demonstrando que
ele votou no candidato pelo qual ele digitou na urna eletrônica. Ou seja, o
voto não poderá ser mudado do que foi escrutinado pelo eleitor na urna
eletrônica. Esse é o resumo da história. Como falou acima o ex-ministro Kassab
que as urnas são auditáveis*– por
quem? Pelo Povo é que não é? (duvido) – Segura e
transparente? E os Hackers?
Esse clamor todo é somente porque o presidente Jair Bolsonaro
fez a sugestão do voto impresso? Com certeza que sim. Pois como sabemos, a Terceira
Via são contra tudo ou qualquer iniciativa que vier pessoalmente do
presidente. É desejo de a trupe blindar o contraditório a vontade do Executivo
a todo custo. Obstáculos induzidos para denegrir imagem e credibilidades do
presidente.
Esta mais que provado que eles ( Terceira Via ) em seu “poder
supremo”, não querem e nem aceitam a Transparência Segura Eleitoral. O TSE –
Tribunal Superior Eleitoral, por exemplo, deseja a continuidade dos transmites
sigilosos eleitoral. Nós eleitores brasileiros temos que concordar como assim fazem
as “lagartixas” balançando a cabeça no sinal de concordância e submissão. Essas
totalizações recebidas das urnas eletrônicas são alojadas num servidor central no
TSE- Tribunal Superior Eleitoral em Brasília (DF) e é assim nessa concentração
de dados que se fica a mercê de possíveis fraudes, além de que existem riscos
imensuráveis de invasões hackeanas.
(e como sabemos houve sim tentativa de hackeamento na
ultima eleição, existe até um hacker preso, por conta disso) É bom que se diga que: Sistema de informática 100% seguro
não existe. Hackers comprovam isso a toda instante e cada vez mais evolui
seus conhecimentos.
São notórias as infiltrações dos Hackers no mundo, temos exemplo
de sistema ultra invioláveis serem atingidos: The New York Times; Google;
Yahoo; Microsoft; NORAD (defesa da Usa) e NASA; Defesa da Coreia do Sul (KAR) e
tantas outras. O que é o nosso sistema eleitoral diante dessas grandes
instituições e empresas, e que possuem firewall de alta precisão? Não estou dizendo que somos alvo, porem não
temos ferramentas de alta tecnologia de defesa para defendermos a esse ponto. Esse é o “X” do problema. Temos então
que nos salvaguardar com nossas armas, ou seja, um “comprovante” que nos dê a
anuência de uma contra prova.
Portanto não vejo atraso de nosso sistema eleitoral
acoplar um instrumento que possa imprimir
“nossos recibos” de votação, a não ser crescer a despesa, porem o que é
isso para o tal do Fundão Eleitoral que vai ser “distribuídos entre
candidatos eleitorais” 5,7 bilhões de
reais né? Isso não é voltar à votação por cédulas eleitorais como antigamente –
cédulas de papel - (tempo do coronelismo). Longe disso, estaremos aperfeiçoando
nosso sistema.
E no bem da verdade, temos sim o direito de possuirmos nossos
“recibos”. Se jogarmos na loteria, recebemos nosso recibo; se fizer um
deposito físico bancário ou via Internet Banking, pagamentos de boletos e
tributos têm nossos recibos. Isso também acontece em açougues, padarias
supermercados etc. (aqui pra nós, até na
banca de bicho, recebemos nosso comprovantes) e porque no momento de estarmos selando nosso dever cívico
eleitoral não podemos ter nossos “recibos?”. Ai é que entra aquele famosa frase
descrita por Shakespeare em Hamlet: To be or not to Be? Traduzindo para
o bom português: Ser ou não ser? Simples assim! Qual a razão de não
recebermos? Algo obscuro?
William Shakespeare
entre suas frases e pensamentos, certo ocasião falou: “A suspeita sempre
persegue a consciência do culpado”. Então se não existem “culpa no cartório”,
deixem então transparecer a verdade. Não se escondam com desculpas.
FONTES DE PESQUISAS.
https://www.boatos.org/politica/voto-impresso-lei-10408-2002-ja-vale.html
https://www.kaspersky.com.br/resource-center/threats/top-ten-greatest-hackers
PENSAMENTO
“ATÉ QUE O SOL NÃO BRILHE, ACENDAMOS UMA VELA NA ESCURIDÃO” (Confúcio). E é verdade. Vamos acender nossa luz ultra vermelha, para então enxergar a escuridão. Voto impresso neles!
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