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quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

DO DEBOCHE, DO DESCASO - ESSE É NOSSO BRASIL REAL Edição: 21/01/2021

 

É inadmissível o que vivemos dentro de nosso país. Hoje no Brasil só existem a intolerância e a agressividade política. Convivemos num verdadeiro caos políticos e insano, onde nossos pilares democráticos (Executivo, Parlamentar e Justiça) vivem as turras e afrontam-se entre si, numa absurda derrocada democrática e a nação brasileira assiste inertemente essas obstinações.

Diante do quadro gerado pela Pandemia do novo coronavírus, veio mais ainda à tona a ambiguidades e vimos entre esses poderes uma maior degradação sintomática de desgoverno democrático. Acentuou-se com o Decreto Legislativo 06/2020, determinado a concordância da solicitação do Presidente da República (mensagem 63/2020) referente a um Estado de Calamidade Pública, a qual foi anunciado em março/2020 seu efetivo e que seria percorrido a validade até 31/12/2020. Pelo fato então dessa situação procedida pela ocorrência da citada circunstância endêmica, houve então uma verdadeira batalha por recursos públicos, os quais foram solicitados e devidamente liberados pelo Poder Central (Executivo) para fins de subsidiar o enfrentamento da crise que se avizinhava. Porém, estávamos concidentemente à beira de uma eleição municipal e isso fez com que a ganancia subissem aos olhos de muitos.

Diante do termino do Estado de Calamidade ter sido terminada (31/12/2020) e diante das incertezas do cenário epidemiológico do momento, todos ficaram em “palpos de aranhas”. Como o Palacio do Planalto não se manifestou-se ainda, alguns senadores já começam apresentarem projetos de lei com objetivo de estender algumas coisas, como por exemplo do PL 5.495/2020 entre outros. Ao passo que alguns governadores decidiram realizar prorrogações como é o caso do nosso Pernambuco até o meio do ano 30/06/2021. Essa individualidade dentro de nossa federação é um ato maléfico a nossa democracia, pois tornar-se uma mistura de poderes casuístico. Tudo isso graças a nossa Constituição Brasileira de 1988, a qual possui até um apelido bem sugestivo conforme lembrou o jornalista Alexandre Garcia, em sua coluna no ocp. News em 26/02/2020: “Criaram uma constituição Frankenstein, na qual o presidente não tem os poderes para governar”.    

Voltando ao assunto anterior. Para amoldar tudo isso o STF – Supremo Tribunal Federal – no citado mês da proclamação do estado de calamidade (março/2020), esvasiou todo o poder do governo central e repassou-as para os gestores dos estados e municípios – em palavras simples, definiu que todas as medidas seriam geradas e gerenciadas por esses governos (estaduais e municipais) e com isso descentralizou o poder federal. Numa gíria carioca, podemos dizer: “Uma sopa no Mel” para aqueles gananciosos.  Despejando, portanto, os poderes do governo Jair Bolsonaro, sobre as diretrizes a serem tomadas – Mas... Foi como podemos dizer: “Um tiro no pé para o Supremo”, porque as responsabilidades do bom ou do ruim que poderia acontecer, caiu nos colos dos citados gestores e assim tirando toda a incumbência do governo central. Até a AGU – Advocacia-Geral da União – tentou argumentar, pelo fato de que assim agindo o Tribunal, estariam usurpando os direitos dos serviços essenciais aferido ao governo federal. Porem os ministros em seu “supino ego” Supremo não levaram em conta tal contexto. Desconsideraram o argumento da AGU e prevaleceu então as determinações do referido Conselho. Dessa maneira tudo passou “de fato e de direito, com as anuências do poder judiciário” para as mãos dos tidos gestores estaduais/municipais, inclusive o “afável” fundo emergencial enviado pelo governo federal, o qual poderiam usá-los ao seus caprichos . Bom... Vocês meus amigos já sabem como ficaram a situação, não seria necessário descrever a todos o que calhou. Só deu na cabeça, como si diz aqui no Nordeste. Com isso gerou-se muito trabalho para o MPF – Ministério Público Federal e a Policia Federal, que estão em incansáveis missões de investigações sobre fraudes denunciadas, no mínimo já são mais de 15 (quinze) estados da Federação, incluindo vários municípios. (PESMEM...). E o engraçado de tudo isso é que culpam o governo federal como bode expiatório – leia-se Poder Executivo – por tudo isso. Basta olhar as Redes Sociais, onde existem um descalabro afronta ao presidente Jair Bolsonaro em todos os sentidos – dessa ocasião fiquei horrorizado pela maneira como foi publicado uma charge contra um pessoal, principalmente um presidente da república, me senti até mal com aquela nojeira -. Aqui não estou defendendo o presidente – claro que ele possui “seus calcanhares de Aquiles! estou só argumentando. É necessário dizer que, quem tem menos culpa é o governo central. Diante disso possa até citar um proverbio conhecido que é: “Dar a Cesar o que é de Cesar”. Quem seria então o causador dessa balburdia toda? Fica ao critério de vocês. Mas todos sabem que existem nomes e o endereço!

Outra coisa que me deixa engasgado é como muito de nós, pessoas de boas índoles e que somos envolvidas nesse tumulto e gerando repugnância entre nós mesmos. Somos transmissores ativos de muitas inverdades, fakes e até promiscuidades (casos levianos) dentro de nossas Redes Socias. Sabemos que as mesmas são produtos para que possamos nos socializarmos, um instrumento de comunicabilidade e até de encontros virtuais com velhos amigos, enfim aproveitar essa maravilhosa contextura de entretenimento pela qual nos é proporcionada. Um modo até de fazer um bem, como acontecem como grupos filantrópicos e de amizade. Porem o que ocorre que muitos, acham-se imbuídos talvez até de complexos íntimos e se expõe voluntariamente ou até mesmo involuntárias tais pregações incomuns. A situações que muitos não procuram a procedência da publicação e as repassam instantaneamente – num ato involuntário de conversação e que sabe até de irresponsabilidade -, até mesmo pensando que estão glorificando-se diante dos amigos. Ao contrario estão se deixando a almejar-se.

Já é hora de reunirmos forças concentradas e começar a semear as sementes do bem, da tolerância, da fé e com esperanças redobradas. As vacinas contra esse mal epidêmico que nos atinge chegaram e com ela nosso encorajamento. Que sejam chinesas, inglesas, alemãs... Todas possui suas variantes, enfim foram produzidas “as pressas”. Acredito porem que nos valerá.

Só para desopilar: Um amigo falou que se a procedência for de Holanda ele quer da “Heineken”.

FONTES CONSULTADAS:

https://noticias.uol.com.br/

https://www.correiodopovo.com.br

https://www12.senado.leg.br/

https://ocp.news/colunista/alexandre-garcia

PENSAMENTO:

Não fazemos aquilo que queremos e, no entanto, somos responsáveis por aquilo que somos”.

(Jean-Paul Sartre)

 

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