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quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

BRASIL E A DANÇA DO XADREZ

 

Se olharmos com certa cautela as perspectivas do atual momento brasileiro no cenário político, veremos que estamos passando por uma constante luta acirrada por poderes. Verdadeiramente estamos vivendo uma guerra civil não de armas, mas de ideias conflitantes. Essa situação emaranha-se totalmente e comparasse a um longo Jogo de Xadrez onde as peças encaixam-se perfeitamente em seus perfis dentro nosso planeta simplório tupiniquim.  

Vejamos. Se compararmos o STF – Supremo Tribunal Federal a uma peça de um tablado do jogo de xadrez, esse tribunal seriam a Rainha. Constatamos que se adapta perfeitamente, visto que a nobre senhora possui o poder de movimentar-se livremente e sem restrições, identifica-se com nossa corte superior. Ela leva consigo também as Torres que são nada mais que as nossas leis “precárias mais vigentes”. Essas referidas peças (Torres) correm em conjunto com a dita Rainha constituindo numa duplicidade de modo forense. As duas formam pilares dominantes dentro do conceito. Olha... E onde ficaria o Congresso Nacional dentro desse jogo? Bom... Acredito que o Rei seria o elemento ideal para a comparação. Sabe-se que o dito cujo é uma peça importante, movimenta-se em qualquer direção, porém é limitado. Seus domínios são de casa em casa dentro da arena, essa particularidade assenta com os caráteres demostrado pelo referido Congresso pois esse também possui limites “territoriais”. Sim, comparando-se ao jogo de xadrez, define-se conjuntamente tão somente com os Cavalos (artifício do xadrez), assim sendo formam uma parelha inseparáveis. Seriam esses equinos os abomináveis Partidos PolíticosÉ sabido que “eles” regem totalmente o mundo parlamentar, e pelo qual impõe seus objetivos e planos diante do referido grupo, com seus interesses próprios e muitas vezes alienados à cata de mordomias e barganhas -. Até o momento falamos de dois Poderes democráticos, e o terceiro? Qual? O Poder Executivo? Bom ... Dentro da Constituição Brasileira de 1988, esse poder é apelas uma figura decorativa, já dizia o ex-presidente José Sarney na época como presidente da República, de quando foi promulgado a Constituição: “Essa Constituição de 1988 tornou o país ingovernável”. Referindo-se a impotência do Poder Executivo diante da compleição de poder.

Então, o aludido Poder Executivo, poderia tomar o lugar do Bispo, nessa comparação. Pois existem poderes para ele simétrico, ou seja, limitados (igualmente ao reinado britânico) naquele dizer de: É mais não É., ou mesmo na famosa frase de Shakespeare: “Ser ou não Ser” Como compreendemos a Constituição Brasileira induz praticamente dentro de seus artigos, incisos e clausulas. Dentro dessa trajetória existe alíneas que brotam em “fermentos” provocantes a qual direciona para um  Poder Branco ou melhor dizendo um Poder Paralelo (o Parlamentar) e esse  através de suas prerrogativas dadas por ela (Constituição), consegue obstruir ou não, todas as incisões e iniciativas do Poder Executivo (esse então para sobreviver precisa necessariamente barganhar junto ao Congresso Nacional suas anuências, coisa que o PT – Partido dos Trabalhadores, fizeram com maestria de quando estiveram no poder. Barganharam e se deram maravilhosamente bem - foi o exato momento do nascedouro dos mensalões, petrolões, cuecões, etc. -, mas só que nesse governo está difícil acontecer esse tipo de acordos. Sendo assim, podemos compararmos o Poder Executivo com as funções da peça do tablado do jogo de xadrez com o Bispo, que em suas funções, possui restrições dentro das regras xadrezistas - números de casa, somente pode correr em um sentido -.  Ou seja, um poder que corre sozinho, mas... depende de outrem para a sobrevivência. Então... Executivo só no nome!

Bem, dentro do tabuleiro do Xadrez, sobra o que? Os Peões! Ai como diz a estória (narrativa popular): “A porca torce o rabo”. Claro, os Peões somos nós, o povo varonil de nosso Brasil.

O pior de tudo é que dentro do universo “peônesco” ninguém se entende. É uma Torre de Babel.

Definitivamente, somos um grupo diversificados de opiniões, gerando com isso um leque de conceitos. Sabe-se que o ser humano possui um subitem dentro de seu raciocínio de intelecto, que é a escolha, melhor dizendo seu livre arbítrio. Claro que o temos. 

Assim como no Xadrez, a parte mais fraca é o Pião, na democracia é o Povo. Se diz que em definições da soberania popular que a democracia é:” O governo em que o povo exerce a soberania”. Em certas ocasiões um mero engano (pelo menos na nossa nação). Fomos brutalmente ludibriados pela Constituição Brasileira. Damos nossos votos para pessoas que nos representassem diante dos poderes democráticos. Esses tais, com as nossas “procurações”, esquecem de seus deveres e procuram usufruir-se de mordomias e vantagens dos cargos a eles acreditados por todos nós, esquecem daqueles que os escolheram como representantes. Dentro dessa atmosfera, é claro o Povo compara-se aos Piões do Xadrez.           

Sabemos que as peças do xadrez são criadas por vários tipos de elementos: madeira, plástico, acrílicos, metais entre outros. Dentro desse universo os Peões estão dentro do contexto.  Logicamente se estamos comparando os Peões ao Povo, claro surge a dimensão de acasalar tipos de etnias. Então, preto; brancos; mulatos; índios; amarelos... sem distinção e conceitos, somos todos iguais. Mas existe dentro do “bojo” individualmente os seres humanos pelo qual possuem – como já falamos - seu livre arbítrio e sendo assim, possuem o dom da escolha do licito ou do Ilícitos. Dentro dessas faladas escolhas no que concerne à política, existem dois caminhos: Os que buscam as doutrinas mais nacionalistas: Primeiro, rotulam-se de Direita, e os que compõem o bloco Socialista: A Esquerda.   Daí vem o advento das escolhas, os direitistas primam por apoiar o presidente Jair Bolsonaro – por isso são chamados de bolsonaristas – e outros da mesma tendência, mas não possui o afã dos mesmos, mas seguem a linha direitista. Por outro lado, estão os anacrônicos defensores do lulismo e que tem verdadeira adoração pelos regimes de Cuba e Venezuela – e gostariam que o nosso Brasil acompanhasse o mesmo passo desse indesejável regime. Também existe uma grande parcela daqueles que “não fedem e nem cheiram” e unisse a uma psicose de só crítica ao Poder Executivo – literalmente a pessoa do Presidente da República brasileira Sr. Jair Messias Bolsonaro -. Acredito que esses últimos (Peões) sejam de barro. 

Numa definição do Xadrez, significa um conflito entre dois exércitos, cada qual composto de 16 peças passiveis de movimento em tabuleiro e disputado por intenso raciocínio lógico e estratégico, assim como nossa política que é cheia de percalços e que exige a habilidade da mesma forma como a vida exige de todas as pessoas. Tenho dito!

FONTE DE PESQUISA: n/c

PENSAMENTOS:

O que está para trás de nós e que está à nossa frente são questões pequenas em comparações com o que vive dentro de nós” (Henry David Thoreau)

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