Se olharmos
com certa cautela as perspectivas do atual momento brasileiro no cenário
político, veremos que estamos passando por uma constante luta acirrada por
poderes. Verdadeiramente estamos vivendo uma guerra civil não de
armas, mas de ideias conflitantes. Essa situação emaranha-se totalmente e
comparasse a um longo Jogo de Xadrez onde as peças encaixam-se
perfeitamente em seus perfis dentro nosso planeta simplório tupiniquim.
Vejamos. Se
compararmos o STF – Supremo Tribunal Federal a uma peça de um tablado do
jogo de xadrez, esse tribunal seriam a Rainha. Constatamos que se adapta
perfeitamente, visto que a nobre senhora possui o poder de movimentar-se
livremente e sem restrições, identifica-se com nossa corte superior. Ela leva consigo
também as Torres que são nada mais que as nossas leis “precárias mais
vigentes”. Essas referidas peças (Torres) correm em conjunto com a
dita Rainha constituindo numa duplicidade de modo forense. As duas
formam pilares dominantes dentro do conceito. Olha... E onde ficaria o Congresso
Nacional dentro desse jogo? Bom... Acredito que o Rei seria o elemento
ideal para a comparação. Sabe-se que o dito cujo é uma peça importante,
movimenta-se em qualquer direção, porém é limitado. Seus domínios são de casa
em casa dentro da arena, essa particularidade assenta com os caráteres
demostrado pelo referido Congresso pois esse também possui limites “territoriais”.
Sim, comparando-se ao jogo de xadrez, define-se conjuntamente tão somente com
os Cavalos (artifício do xadrez), assim sendo formam uma parelha
inseparáveis. Seriam esses equinos os abomináveis Partidos
Políticos – É sabido que “eles” regem totalmente o mundo parlamentar, e
pelo qual impõe seus objetivos e planos diante do referido grupo, com seus interesses
próprios e muitas vezes alienados à cata de mordomias e barganhas -. Até o
momento falamos de dois Poderes democráticos, e o terceiro? Qual? O Poder
Executivo? Bom ... Dentro da Constituição Brasileira de 1988, esse
poder é apelas uma figura decorativa, já dizia o ex-presidente José
Sarney na época como presidente da República, de quando foi promulgado a
Constituição: “Essa Constituição de 1988 tornou o país ingovernável”.
Referindo-se a impotência do Poder Executivo diante da compleição de poder.
Então, o
aludido Poder Executivo, poderia tomar o lugar do Bispo, nessa
comparação. Pois existem poderes para ele simétrico, ou seja, limitados (igualmente
ao reinado britânico) naquele dizer de: É mais não É., ou mesmo na
famosa frase de Shakespeare: “Ser ou não Ser” Como compreendemos a Constituição
Brasileira induz praticamente dentro de seus artigos, incisos e clausulas.
Dentro dessa trajetória existe alíneas que brotam em “fermentos” provocantes
a qual direciona para um Poder Branco
ou melhor dizendo um Poder Paralelo (o Parlamentar) e esse através de suas prerrogativas dadas por ela (Constituição),
consegue obstruir ou não, todas as incisões e iniciativas do Poder Executivo
(esse então para sobreviver precisa necessariamente barganhar junto ao Congresso
Nacional suas anuências, coisa que o PT – Partido dos Trabalhadores,
fizeram com maestria de quando estiveram no poder. Barganharam e se deram
maravilhosamente bem - foi o exato momento do nascedouro dos mensalões,
petrolões, cuecões, etc. -, mas só que nesse governo está difícil acontecer
esse tipo de acordos. Sendo assim, podemos compararmos o Poder Executivo
com as funções da peça do tablado do jogo de xadrez com o Bispo, que em
suas funções, possui restrições dentro das regras xadrezistas - números de
casa, somente pode correr em um sentido -.
Ou seja, um poder que corre sozinho, mas... depende de outrem para a
sobrevivência. Então... Executivo só no nome!
Bem, dentro
do tabuleiro do Xadrez, sobra o que? Os Peões! Ai como diz a estória
(narrativa popular): “A porca torce o rabo”. Claro, os Peões
somos nós, o povo varonil de nosso Brasil.
O pior de
tudo é que dentro do universo “peônesco” ninguém se entende. É
uma Torre de Babel.
Definitivamente,
somos um grupo diversificados de opiniões, gerando com isso um leque de
conceitos. Sabe-se que o ser humano possui um subitem dentro de seu raciocínio de
intelecto, que é a escolha, melhor dizendo seu livre arbítrio. Claro que
o temos.
Assim como no
Xadrez, a parte mais fraca é o Pião, na democracia é o Povo. Se
diz que em definições da soberania popular que a democracia é:” O governo em
que o povo exerce a soberania”. Em certas ocasiões um mero engano (pelo
menos na nossa nação). Fomos brutalmente ludibriados pela Constituição
Brasileira. Damos nossos votos para pessoas que nos representassem diante
dos poderes democráticos. Esses tais, com as nossas “procurações”,
esquecem de seus deveres e procuram usufruir-se de mordomias e vantagens dos
cargos a eles acreditados por todos nós, esquecem daqueles que os escolheram como
representantes. Dentro dessa atmosfera, é claro o Povo compara-se aos Piões
do Xadrez.
Sabemos que
as peças do xadrez são criadas por vários tipos de elementos: madeira,
plástico, acrílicos, metais entre outros. Dentro desse universo os Peões
estão dentro do contexto. Logicamente se
estamos comparando os Peões ao Povo, claro surge a dimensão de acasalar
tipos de etnias. Então, preto; brancos; mulatos; índios; amarelos... sem
distinção e conceitos, somos todos iguais. Mas existe dentro do “bojo”
individualmente os seres humanos pelo qual possuem – como já falamos - seu
livre arbítrio e sendo assim, possuem o dom da escolha do licito
ou do Ilícitos. Dentro dessas faladas escolhas no que concerne à
política, existem dois caminhos: Os que buscam as doutrinas mais nacionalistas:
Primeiro, rotulam-se de Direita, e os que compõem o bloco Socialista:
A Esquerda. Daí vem o advento das
escolhas, os direitistas primam por apoiar o presidente Jair Bolsonaro – por
isso são chamados de bolsonaristas – e outros da mesma tendência, mas não
possui o afã dos mesmos, mas seguem a linha direitista. Por outro lado, estão
os anacrônicos defensores do lulismo e que tem verdadeira adoração pelos regimes de Cuba e Venezuela – e gostariam que o nosso Brasil
acompanhasse o mesmo passo desse indesejável regime. Também existe uma grande
parcela daqueles que “não fedem e nem cheiram” e unisse a uma
psicose de só crítica ao Poder Executivo – literalmente a pessoa do Presidente
da República brasileira Sr. Jair Messias Bolsonaro -. Acredito que esses
últimos (Peões) sejam de barro.
Numa
definição do Xadrez, significa um conflito entre dois exércitos, cada qual
composto de 16 peças passiveis de movimento em tabuleiro e disputado por
intenso raciocínio lógico e estratégico, assim como nossa política que é cheia
de percalços e que exige a habilidade da mesma forma como a vida exige de todas
as pessoas. Tenho dito!
FONTE DE
PESQUISA: n/c
PENSAMENTOS:
“O que está
para trás de nós e que está à nossa frente são questões pequenas em comparações
com o que vive dentro de nós” (Henry David Thoreau)
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