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quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

A VERDADEIRA FACE DE UM EMBUSTE


Segundo Charles-Louis de Secondat, e conhecido no mundo inteiro como Montesquier, e que foi um filosofo e escritor Francês que em 1748 escreveu o livro intitulado “O Espirito das Leis” e dentro dele a teoria dos três poderes, que preconizava “Harmonia; Independência; Equilíbrio”. Mas tarde esse conjunto tornou-se uma inspiração e conclusão indicativa para três poderes de uma nação com caracteres democrático, gerou então um trio de sustentação ímpar: Executivo, Legislativo e Judiciário, como poderes individuais e independentes, dentro do contexto da constitucionalidade.
Com certeza todo o mundo livre e de tendências democrática adotaram tal postura filosófica e que se tornou real e imprescindível. Nossa democracia também possui todos esses requisitos próprios desse tal sistema democrata.  
O que nos deixam admirados são as reservas consequentes de um desses poderes em relatividade as nossas normas fundamentais. Vejamos que para composição do Poder Judiciário, existe o STF - Superior Tribunal Federal (órgão máximo da Justiça Brasileira), E para compor o quadro ministerial desse tribunal o candidato deverá possuir alguns requisitos importantes: O mesmo deve ter necessárias condições intensas para tornar-se um representante (Ministro). Ou seja, a participação de uma carreira progressiva, como de Juízes de Direito concursados, devidamente preparados tanto na teoria como na prática. Ter uma vivencia de julgamento, das demandas e recursos das competências e seus entraves e não possuir máculas curriculares. Tudo previsto na Constituição Brasileira. Seria justo e preponderante que o egrégio Poder Judiciário poderia possui uma Corte de Cardeais interna de ex-ministros e juízes gabaritados que deveriam definir por escrutínio a escolha de um Ministro do supremo para ocupar um cargo de grande responsabilidade.  
Nota-se que do corpo do atual ministério do STF, dos 11 (onze) Ministros não se enquadram na conjuntura. Salve engano só a Ministra Rosa Maria Pires Weber e o Ministro Luiz Fux, provem da magistratura, mas notamos que ela (Ministra Rosa Weber) foi Juíza do Trabalho, uma área completamente diferente da Vara Civil –. A especialidade dessa justiça resume-se as demandas trabalhista e que na verdade possui até um tribunal superior próprio – TST - Tribunal Superior do Trabalho.
Com isso existe uma distorção absurda e estapafúrdias de escolher o ministério tão importante para a nação. Todos são indicações de um poder: Poder Executivo que jamais poderia interferir em tal esfera, pois como diz a legislatura brasileira dentro da Constituição, são poderes independentes. Torna-se ilógico, pois intervém propositalmente e absorve uma função de paternidade e também de escolha.     
Hoje é insano a execução da escolha do ministério. São escolhidos a dedos, dentro das classes dos Advogados pelos respectivos Presidentes da República (Executivo) e de conformidade com seus interesses, são levados ao Poder Legislativos (Câmara e Senado) para uma “sabatina “de perguntas viciadas e que não passa daquela velha política do “toma lá e dá cá” entre os poderes Executivos e Legislativo. Prontamente “pasmem” são eleitos assim nosso quadro honorário de Ministro do STF.
Consequência disso é que o corpo atual do ministério do STF, não são juízes concursados e possuidores de currículos adequados ao processo, mas sim outro tipo de “operantes de direito” – Não falo em competência nem de desmerecimentos, mas sim sobre as diretrizes que deveriam ser usadas, ou melhor dizendo de conformidade exigidos pela Constituição para ser um Supremo Ministro - .
Na verdade, sempre existem momentos onde verificamos a imparcialidade, a incompetências e a obscuridade de falta de conhecimentos.
Podemos até aqui exemplificar uma ocorrência em que podemos visualizar a natureza de incapaz de muitos membros e autoridades constituídas.
Chegamos a um nível de absurdo, ocasiões onde alguns desses Supremos Ministros, Parlamentares entre outros Políticos, que se tomaram de indignações, quando foi cogitado o nome de um ex-Juiz de Direito (Federal), devidamente concursado para ocupar uma futura vaga dentre eles, tão logo fosse aberta. Falo do Juiz Federal e atual Ministro da Justiça Dr. Sergio Moro. Ele que é reconhecido mundialmente como um líder ao combate à corrupção. Talvez “esses” contrários estejam se sentindo ameaçados, já que ele não comunga com a “confraria”.
Sem dúvida nenhuma estamos à mercê de atitudes avarentas e irresponsáveis, pelas consequências dessa coligação Executivo/Legislativoque se diga de passagem nada tem a ver como o governo atual. Apenas o sistema imputa tais condições e esperamos que haja um saneamento de limpeza - , que expõe nefasta contribuição em detrimento a nossa Constituição.
Obs.: Nosso artigo foi inspirado na reportagem do grande jurista Modesto Sousa Barros Carvalhosa, dado a jornalista Leda Nagle em 28/11/2019 nas páginas do jornal on-line: https://jornaldacidadeonline.com.br
FONTES:  
https://jornaldacidadeonline.com.br    https://www.oantagonista.com/
PENSAMENTOS: Um velho proverbio chinês diz assim:Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos



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