Definitivamente estamos
vivendo num “balaio de gatos” no que se refere a nossa democracia. Dos três poderes
podem dizer que não estão se encontrando. Do Poder Executivo podemos dizer que apesar
da derrubado dos PTralhas do destino do país no referente a queda da
ex-presidente Dilma Rousseff – Não foi golpe, foi democracia -. Seu substituto
Michel Temer – apesar de tentar – não estar conseguindo segurar as rédeas, que
já estavam soltas há muito tempo. Continuamos em recessão prolongada. As
promessas dos algozes de Dilma sempre foram de estabilidade e retomada da
confiança, dos investimentos e do crescimento do Brasil. No entanto, um dos
setores que puxou o PIB brasileiro para baixo é justamente o de investimentos.
Mais quem ficou no poder? O PMDB que fazia parte de tudo aquilo? Vejam o
exemplo do caso referente ao ex-ministro Geddel Vieira Lima – uma vergonha -. Isso
em pleno progresso do projeto Lava Jato. É muita cara de pau. Não vamos
esquecer o caso do ex-ministro Romero Jucá – hoje líder do governo no Senado –
sobre o caso Transpetro. Sobre o Poder Legislativo nem é bom falar. Tanto a Câmara
de Deputados como o Senado. Além de todos os atropelos que vem acontecendo na esfera
legislativa, como o caso do projeto referente a inibir a justiça através de
constrangimentos a Juízes e promotores federais e foi votado quase por
unanimidade pelos deputados federais e enviados as pressas para o Senado. Existindo
ainda o caso do presidente do senado ser réu de algumas operações no Lava Jato,
deixando, portanto dúvidas em seus conceitos e também o desrespeito de não
atender um oficial de justiça. O medido tomado pelo Poder Judiciário através do
Ministro Marcos Aurélio Mello, realmente foi inadequado para o momento. O
problema com a decisão de Mello não é apenas que ela seja errada. Ela também
foi tomada de modo errado. Ademais, ela seria para todos os efeitos uma decisão
inócua, já que Renan Calheiros terminará seu mandato como presidente da casa
ainda este mês. A não ser é claro, que o próprio Marco Aurélio quisesse que
Jorge Viana assumisse o posto e, assim, desse fim na pauta da PEC 55 ou tirasse
a discussão sobre o foro privilegiado de lá. Seja como for, o caso é que toda
essa queda de braço entre os poderes terá, no fim das contas, um único
prejudicado: o povo. São as pessoas que sustentam o sistema que vão pagar a
conta dessa baderna, desses desencontros, dessa enorme perda de tempo. O povo
foi às ruas para pedir a saída de Renan pelos meios legais, não para vê-lo ter
razão em questionar uma decisão tomada de forma errada por um magistrado. Ainda
bem que o STF – Supremo Tribunal Federal, optou por um consenso e graças ao
mediador Ministro Celso de Melo que apresentou uma solução para o caso. Renan
fica como presidente do senado mais não poderá assumir a Presidência da
Republica. Mesmo porque caso houvesse
esse entrelace que ocuparia o cargo seria o Presidente da Câmara de Deputados Rodrigo Maia,
além de que faltam poucos dias para encerrar o mandato da presidência do
Senado.Enfim só fumaça e perca de tempo.
Alguns
pensamentos:
Nem tudo que parece simples
é óbvio.
Pessoas não se falam por desentendimento.
Para haver entendimento é necessário o diálogo.
Para haver diálogo é preciso disposição para conversar.
Pessoas não se falam por desentendimento.
Para haver entendimento é necessário o diálogo.
Para haver diálogo é preciso disposição para conversar.
Fontes: g1.globo.com – UOL
noticias – imprensaviva.com - Estadão
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